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Atividade Prática Supervisionada (ATPS): História da educação e da pedagogia

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Por:   •  21/10/2013  •  Seminário  •  4.293 Palavras (18 Páginas)  •  477 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

ERICA REGINA FROTA MOTA RA:3815664568

UESILANE DA SILVA RA:3830725663

RAISLLA MOTA PEREIRA RA: 3826702047

LUCIANA CAMPOS RA:5565108085

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “História da Educação e da Pedagogia ”, -3º semestre-, sob orientação do professor-tutor à distância Ludmilla Cristina Sauhi.

ANAPOLIS

Abril/2013

INTRODUÇÃO

Neste trabalho, iremos abordar a memória histórica e a necessidade de fazermos uma reconstituição do passado, descobrindo diferentes heranças culturais de povo para povo.

Abordaremos também a importância dos jesuítas, através da catequese e educação, na contrareforma católica. Como eles se dedicaram também à pregação da fé católica e ao trabalho educativo no Brasil.

Ainda no assunto de educação, estaremos nos aprofundando um pouco mais nas escolas que foram importantes durante diferentes épocas do nosso país, como no Brasil colonial, império e republicano.

Para exemplificar sobre como a escola atua hoje na nossa comunidade, estaremos utilizando uma escola da nossa cidade como parâmetro, mostrando um pouco de sua história e também de sua estrutura atual.

Para realizar este trabalho, utilizamos livros e principalmente acessamos sites na internet que tratavam do mesmo tema. Fizemos também uma pesquisa local em uma escola da cidade, a fim de obter informações necessárias para uma melhor compreensão da sua história e de como ela funciona no seu dia a dia.

A preservação da memória histórica e a reconstituição do passado e os relatos dos acontecimentos.

Nós somos feitos de tempo pois somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam de acordo com o tempo, na medida em que enfrentamos problemas não só da vida pessoal, mas também de experiências coletivas.

Todos nos olhamos para o passado pois é de onde veio nossa cultua e costumes, a história nos diz de onde viemos e quem somos, a cultura é transmitida de uma geração para outra resultando e caracterizando assim um novo caminho para a história que vai se desenrolando e sendo construída, essa mistura de passado e presente marcada pela ação do homem e que determina e constrói o futuro, tempo este que constrói e reconstrói pela própria ação humana, temos sempre que saber o que fomos para saber quem seremos.

A história resulta da necessidade de reconstituir o passado, relatando os acontecimentos que decorreram da ação transformadora dos indivíduos no tempo e da reconstrução dos fatos considerados relevantes e que serão interpretados a partir de métodos diversos. A preservação da memória porém não foi idêntica ao longo do tempo, tendo variado conforme a cultura.

A memória da historia é uma herança de uma geração para geração se não existisse uma historia ou uma preservação da nossa historia como saberíamos quem foi nossos antepassados como eles viviam e qual era sua cultura e em que acreditavam.

Cada povo tem sua herança cultural do passado e estabelece metas e mudanças pois o que era bom no passado pode ser ruim no presente, Por isso nossas metas e planos para o futuro podem ser mudados e reescritos.

Para conhecermos a lógica das identidades devemos levar em conta a história, pois ela explica o processo da ideia e do conceito cultural, ético e religioso de cada lugar. A história é o caminho para ajudar as pessoas e a comunidade na construção da melhoria da educação ou quem sabe um novo modo de educação. A historia não é idêntico em todos os lugares, pois a cada dia surgem novos acontecimentos diferentes, por isso nunca é idêntica em todos os tempos e em todos os lugares.

Devemos-nos reconhecer que somos construtores da história e que com o passado podemos sempre compreender e criticar o que nos tornamos .

E é através dos registros que obtemos com uma visão crítica, é necessária para fazer mudanças acertadas, sem as ilusões de teorias que não tem raízes e histórias.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL – A AÇÃO DOS JESUITAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRAREFORMA CATÓLICA.

O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois o lucro e os juros, , eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos enquanto a igreja arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, “vendendo perdão”. Grande parte do clero desrespeitava as regras religiosas.

Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação.

O espanhol Inácio de Loyola criou, em 1534, a Companhia de Jesus, uma nova ordem religiosa com o objetivo de servir e de lutar pela Igreja Católica Apostólica Romana. Portanto, os jesuítas - soldados de Cristo - através da catequese e da educação, serviriam à ação da Contra-Reforma, compensando as perdas do catolicismo na Europa com a conversão das populações nativas do Novo Mundo.

Os primeiros jesuítas chegaram ao território brasileiro em março de 1549. Comandados pelo Padre Manoel de Nóbrega, quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues, contando apenas 21 anos. Irmão Vicente tornou-se o primeiro professor nos moldes europeus, em terras brasileiras, e durante mais de 50 anos dedicou-se ao ensino e a propagação da fé religiosa.

No Brasil os jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. De Salvador a obra jesuítica estendeu-se para o sul e, em 1570, vinte e um anos

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