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Formação Inicial à Distância, utilizando-se de mídias interativas e novas tecnologias

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Por:   •  8/4/2014  •  Artigo  •  967 Palavras (4 Páginas)  •  323 Visualizações

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As políticas atuais têm reforçado a concepção pragmatista e conteudista da

formação de professores. Neste particular, cabe destacar a redução da concepção de formação contínua a Programas como os Parâmetros em

Ação e a Rede de Formadores, sob o patrocínio do MEC em articulação

com municípios e algumas instituições formadoras e os Programas de

Formação Inicial à Distância, utilizando-se de mídias interativas e novas

tecnologias (FREIRE, 2002, p.148-149).

Como novidade em relação à formação do educador infantil, além da obrigatoriedade de uma formação mínima, a LDB/96, institui a figura do Instituto Superior de Educação, como instituição responsável pela formação inicial do educador, estabelecendo em seu Art. 63, § 1º, que os Institutos Superiores de Educação manterão “cursos de formação de professores para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado para a formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental” (BRASIL, 1999)

Considerações Finais

Respaldados em Freire (1999), estamos cientes de que, pensar em educação de qualidade para as crianças é, permanentemente, direcionar olhares para a formação dos educadores que com elas interagem. O que reivindicamos é a concretização de políticas públicas efetivas para a formação e valorização do educador aliadas a outras também necessárias. Por essa razão, concordamos com Freitas (2002, p. 149) quando afirma que “a formação continuada é uma das dimensões importantes para a materialização de uma política global para o profissional da educação, articulada à formação inicial e a condições de trabalho, salário e carreira”.

Nesse sentido, assim como a ANFOPE apud Freitas (2002, p. 150), entendemos a formação continuada como continuidade da formação profissional, proporcionando novas reflexões sobre a ação profissional e novos meios para desenvolver e aprimorar o trabalho pedagógico; um processo de construção permanente do conhecimento e desenvolvimento profissional, a partir da formação inicial e vista como uma proposta mais ampla, de humanização, na qual o homem integral, unilateral, produzindo-se a si mesmo, também se produz e interação com o coletivo. Dito isso, estamos cientes de que este trabalho poderá subsidiar reflexões e provocar discussões necessárias e urgentes sobre a formação do educador infantil. Com efeito, atuar enquanto pesquisadores, bem como participar dessa discussão, é, outrossim, cobrar do Poder Público a garantia/concretização dos direitos das crianças. Direitos que, não raro, permanecem no papel. Como Jobim e Souza e Kramer (1988, p.67), partilhamos da ideia de que “[...] são os diferentes níveis de pressão e organização existentes na sociedade que vão influenciar o delineamento das políticas e suas manifestações concretas.

Referencia Bibliográficas:

http://www.conteudoescola.com.br

FREIRE, Adriani. Formação de Educadores em Serviço: construindo sujeitos, produzindo

singularidades. In: KRAMER, Sonia etal. Infância e Educação Infantil. Campinas: Papirus, 1999, p. 77-99. http://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/viewFile/1235/1048

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 7.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

KRAMER, Sonia. Currículo de Educação Infantil e a Formação dos profissionais de creche e pré-escola: questões teóricas e polêmicas. In: BRASIL. Por uma política de formação do profissional de Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994. p.16-31.

_____. Portaria No 1.403, de 09 de junho de 2003. Institui o Sistema Nacional de Certificação e Formação Continuada de Professores. Disponível em: <

www.mec.gov.br/sef/todacriança.shtm > Acesso em: 02 de dezembro de 2003.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil: 1988. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1998. (série textos básicos; n.16).

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