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Legislação

Por:   •  26/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  214 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO[pic 2]

UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DOCENTE: TAYNAH BARRA NOVA

DISCIPLINA: DIDÁTICA

Síntese dos textos de Luckesi e Castanho e Castanho

DISCENTE: ALINE LUIZA PEIXOTO DE SANTANA AMORIM

Garanhuns

2013

O papel da didática na formação do educador

Luckesi traz um diálogo sobre a formação do educador, dando ênfase que não é da área da didática, mas que faz um esforço para refletir sobre sua prática educacional, pois não é a disciplina em si, mas sim a reflexão sobre a educação para que ajam preocupações com as atividades.

O papel da didática é destinado a atingir um fim que é a formação do educador, mas para tentar definir o educador é preciso ver o contexto em que os mesmos estão envolvidos, além que todo homem geneticamente é educador desde que esteja envolvido em uma prática histórica transformadora. Sendo assim todos somos educadores e educando a partir da troca mútua de conhecimento.

O educador também é visto como profissional que se dedica á atividade que cria condições para desenvolver conduta desejável, tanto individual como de grupo, ou seja, o educador forma cidadãos para a sociedade.

Ao passar dos anos aconteceram mudanças nos currículos e programas educacionais, onde independente de ver o educador como profissional ou pessoa ele passou a ser visto como sujeito da história e por isso é sujeito a mudanças de acordo com a sociedade.

O educador constrói a história do desenvolvimento social através da educação, porém a educação sozinha não cria um modelo social e sim está inserida nesse modelo, traduzindo um projeto pedagógico através da história que não é neutra, já que esta diretamente ligada à ideologia do educador que é visto também como ser humano e histórico que sofre influencia de suas raízes, e essas influencias podem ajudar ou reprimir dependendo da sociedade.

A prática educacional não pode ser uma forma burocrática, pois é preciso ser compreendida como um compromisso ideológico e efetivo, e a partir do momento que age como um processo burocrático, outros decidirão o que fazer e muitas vezes prejudicam os envolvidos.

Para formar o educador é preciso criar condições para que os mesmos se preparem filosoficamente, cientificamente, tecnicamente e acima de tudo está interligado a ação que vai exercer, sendo assim envolvendo diversos conhecimentos e atitudes dialeticamente críticas sobre o mundo e a sua prática educacional, pois o educador terá maturação em sua teoria e prática no seu dia a dia, para que não seja uma faceta nem fiquem isoladas da educação, e sim ser vista de forma que seja compreendido em sua totalidade.

É destacado que a didática desde os gregos significa um momento facilitador do ensino e aprendizagem com condutas desejáveis, sendo utilizado para transmitir conteúdos morais desejáveis. A concepção atual do educador é um saber técnico e mecânico que auxilia o educando em determinada área passando assim, a ser um ensino voltado à aprendizagem do saber fazer.

No Brasil após a lei 5.692/71 juntamente com a tecnologia educacional modificaram a metodologia da educação trazendo detrimento de elementos fundamentais de aspectos filosóficos, político e epistemológico da educação. Contudo essas mudanças metodológicas que visavam apenas à obtenção de resultados trouxeram a discussão sobre os objetivos comportamentais, onde achava que o educador que soubesse redigir o objetivo saberia educar, e a partir dessa ideologia os planejamentos passaram a ser meras estratégias para os que estavam começando a ensinar, porém a teoria e a prática desses profissionais ficavam separadas no planejamento, deixando a teoria longe da prática de execução.

A didática vem sendo ministrada de forma que o senso comum influencia a ideologia do educador, fazendo disso uma transmissão de conhecimentos implicitamente ideológicos, que muitas vezes atrapalham o saber fazer e como fazer.

 É preciso que a didática deixe de ser vista apenas como ensino de meios pelos quais se desenvolva atividades de ensino aprendizagem, mas sim como um elo fundamental entre opções filosófico- políticas, conteúdos e o exercício educativo para que se desenvolva um modo crítico de uma prática educativa forjada de um projeto histórico, feito pelo educador, e só assim a didática irá exercer o papel especifico que é o elo tradutor de posicionamento teórico em prática educacional.  

Revisitando os objetivos da educação

A educação só pode ser entendida em seu contexto social, pois a transmissão de cultura mesmo primitivamente é feitas através de práticas formais que envolvem agentes que tenham um mínimo de especialização, e com o avanço da sociedade organizada e a divisão do trabalho, levam os agentes a se especializarem dando origem a um peculiar corpo de conhecimentos específicos.

A sociedade homogenia esta sempre em conflito em relação à educação, já que em um primeiro momento a educação almeja a sociedade, e em outro momento se espraia pela sociedade e se transforma em níveis disputados. Para a disputa não mais por níveis e sim por graus qualitativos e de conteúdo, onde toda essa disputa implica na afirmação de que “a educação pode ser entendida no contexto das relações de que nasce”. Mesmo se o estudo for técnico deve partir do estado de conflito.

Se a sociedade fosse um fenômeno natural seus objetivos seriam uniformes e coerentes com uma formulação que exigiria a descoberta, mas a dificuldade existe no fato da educação ser uma mediação das relações sociais conflitivas e atinge os seus objetivos em sua área turbulenta das lutas sociais.

Para Habermas todo conhecimento está mesclado a algum tipo de interesse mostrando que a educação está ligada as necessidades dos sujeitos, já Marx mostra que a educação esta ligada ao homem pelo trabalho, Habermas trás que a dominação está no Estado que permeia as relações sociais que a partir dos interesses básicos  como o técnico; comunicativo e emancipatório que decorrem do trabalho; linguagem e domínio, sendo assim uma teoria dos interesses cognitivos.

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