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Pistrak e Macarenko

Por:   •  1/11/2021  •  Resenha  •  2.283 Palavras (10 Páginas)  •  70 Visualizações

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Teoria e pratica

        Pistrak        tinha uma preocupação com a formação do professor, já há necessidade de aprofundamento da teoria e da compreensão e ação na realidade por meio do materialismo histórico-dialético. Para ele é impossível separar o pensamento político da educação, e ele cita que os países capitalistas, burgueses, apesar de dizerem que a escola é apolítica está sempre preocupada em passar suas ideias dominantes para as massas seja através da igreja ou das instituições de propriedade privada, (Pistrak, Fundamentos da Escola do trabalho, pag.19) e para solucionar este problema ele elenca três pontos claros para a escola socialista, o primeiro é colocar em pratica o pensamento socialista...

        Ele cita que os professores deveriam esquecer o pensamento ultrapassado de escola antes da revolução e adotar o pensamento marxista como critério para a escola socialista.

         E por último ele afirma que o professor tem que ser um militante, não tem como ensinar o socialismo sem ser socialista.

                Relação trabalho educação

        A educação socialista se fundamenta na formação crítica sobre a estrutura de classes, onde burgueses dominam e oprimem os proletariados, e para ele a escola [e ferramenta mais poderosa para e capaz de romper estes preceitos do capitalismo. O conteúdo ensinados as gerações futuras teriam o papel de armar a criança e o jovem para uma nova ordem com conhecimentos que exploram essa problematização e a transformam em ações reais, sendo assim a ciência a realidade e o trabalho são a formação do trabalhador por completo.

“...o objetivo fundamental da escola é, portanto, estudar a realidade atual, penetra-la, viver nela…”pag.26

        Para isso Pistrak tira três deduções; a primeira é o objeto da educação, a escola   deve rever todo o objeto do ensino tradicional, todo o conteúdo e matéria sob a luz do socialismo, não se deve apenas comtemplar a matéria como o modelo antigo,  mas traze-lo a realidade para o caráter produtivo, a escola deve sempre estar ligada ao social, ao coletivo, sendo útil na sociedade, e para isso é necessário a adoção de certas matérias essências e outras que deveriam ser descartas da grade de ensino, o trabalho está intimamente ligado a vida da criança e do estado.

        A segunda dedução é que o aluno não somente de estudar a realidade atual, mas de deixar somo diz Pistrak, se impregnar por ela. É necessário estudar os fenômenos em suas relações, e mostrar que eles fazem parte da realidade atual, e que são partes de um desenvolvimento histórico geral.

        A terceira dedução se refere a educação em geral, ele diz que devemos separar o ensino primário do ensino da educação em geral, e não usar a mesma base pedagógica para todos. A escola deve tomar a posição de frente à realidade atual e elevar o pensamento da classe trabalhadora russa para o movimento socialista

        “... o proletariado mundial se arma para a luta, o trabalhador russo segura com um braço o fuzil que serve para defender suas conquistas, ou seja em última análise, as conquistas da revolução mundial, e com o outro segura a foice e o martelo que servem para a reedificação lenta e obstinada do que foi destruído e também para a edificação do que nunca foi tentado. ”pag.29

Aspectos da escola do trabalho

        Pistrak nos ensina que existem três correntes para a pedagogia comunista, a primeira corrente é voltada a metodologia, e sua aplicação, na qual existe uma grade curricular a ser seguida e que cada disciplina deva ser estudada de diversas maneiras. A segunda corrente levava o trabalho de oficio como centro da grade. Mas as duas correntes estavam erradas em sua concepção. Pois elas substituíam a relação entre trabalho e a ciência pela relação dos diferentes cursos com o trabalho, ou a oficina.

        Já a terceira corrente que era mais usada era a mais simples o trabalho era a base da educação e não precisava necessariamente ter relação com a ciência, se houvesse, que bom, senão não haveria problema.

        Em nenhuma corrente o trabalho estava ligado a vida da criança, eles não estão trabalhando em conjunto para atingir o objetivo da escola que era ser útil ao regime.

Trabalhos domésticos

        Os trabalhos domésticos eram nos primeiros anos após a revolução exercidos de uma maneira totalmente errada, as crianças por muitas vezes trabalhavam na cozinha e na limpeza como um adulto trabalharia. Para Pistrak estes trabalhos tinham que ter o caráter de aprendizado para a vida toda, sendo assim reduzido este trabalho para a higiene pessoal, para a limpeza do quarto, a arrumação da cama, e até mesmo na cozinha, mas com supervisão de um adulto, tudo isto tendo em vista a vida social, estes trabalhos domésticos levavam a criança a trabalhar coisas que são úteis para viver em sociedade e por assim dizer para a vida.

        ‘.... É preciso, portanto, que todas as tarefas domesticas úteis, e que podem ser feitas pelas crianças, sejam organizadas do ponto de vista de sua utilidade e necessidade sociais. ”pag.45

Trabalhos sociais

É uma ampliação da tarefa doméstica, só que desta vez em um ambiente de uso comum, por exemplo limpeza de jardins, e plantação de arvores, e para que surta o efeito querido, é necessário que todas as instituições colaborem e entendam o grande papel que  a escola tem, é importante que seja um trabalho em conjunto de escola e sociedade, por que a escola tem que ser um centro cultural capaz de participar da vida social da comunidade.

Oficinas

No princípio da revolução o trabalho escolar era desenvolvido com esculturas ou desenhos, ou modelagem feitos de papelão e outros tipos de materiais. Era um trabalho feito a parte, não tinha comunicação com a aula, Pistrak toma a oficina como trabalho profissional, e a regulamenta, empregando o trabalho artesanal, como sapataria, mecânica, ou outra que serviria de base para indústria.

        Depois de publicado a “Escola única do trabalho”, ele nos diz que a oficina tem a função de levar a criança a uma atitude sobre a relação de produção e o interesse pela rede de conhecimentos que ela traz.

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