TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Impôrtacia De Jogos E Brinquedos Na Educação Infantil

Casos: A Impôrtacia De Jogos E Brinquedos Na Educação Infantil. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/7/2014  •  1.517 Palavras (7 Páginas)  •  654 Visualizações

Página 1 de 7

Introdução

O estudo a seguir visa apresentar a importância do jogo no desenvolvimento da criança. Abordando questões pedagógicas de desenvolvimento do mesmo. No decorrer deste trabalho serão inseridas abordagens de caráter: psicológico, educativo e social. Trata-se sobre o tema educação, seus métodos e propostas de ensino, nota-se que as questões pertinentes as brincadeiras no ambiente escolar, configuram-se em fontes generosas tanto de pesquisas, quanto de discussões sobre suas verdadeiras funções e atribuições. Desta maneira, a abordagem educativa sobre a importância dos jogos no desenvolvimento infantil será de grande significado para os professores e demais interessados no assunto.

A brincadeira trata-se de uma realidade cotidiana na vida das crianças e de tudo aquilo que a estimule a pensar, descobrir e inventar, entre outras funções.

Desta forma, sugere-se que o brincar está estritamente relacionado com a questão da imaginação. O torna de grande importância saber-se que durante as brincadeiras, as crianças não devem ser impedidas de exercitarem sua imaginação.

Em razão dessa constatação Velasco (1996) e Elconin (1998), argumentam que a imaginação é um instrumento que permite às crianças relacionarem seus interesses e suas necessidades com a realidade de um mundo que poucos conhecem, é o meio que possuem para interagir com o universo dos adultos, universo este que já existia quando elas nasceram e somente poderão compreendê-lo aos poucos. Ainda segundo os mesmos autores as brincadeiras e os jogos expressam claramente a forma como a criança reflete, ordena, desorganiza, destrói e constrói o mundo à sua maneira.

O lúdico é uma atividade que nos concede o prazer de estarmos realizando-a, nos proporciona um momento de descontração, onde realmente conseguimos atingir a recreação em sua totalidade, sendo uma atividade livre, ajustada ao nosso gosto e maneira, sendo esta, um jogo ou uma brincadeira. (ALMEIDA, 2000). O jogo para a criança é o exercício, é a preparação para a vida adulta. A criança aprende brincando, é o exercício que a faz desenvolver suas potencialidades e habilidades (...) incorpora valores, conceitos, conteúdos, trabalha a ansiedade, rever os limites, reduz a auto capacidade de realização, desenvolve a autonomia, a criatividade, aprimora a coordenação motora, desenvolve a organização espacial, melhora o controle, amplia o raciocínio lógico, aumenta a atenção e concentração, ensina a ganhar e a perder. (Lopes 2000). Portanto entende-se que a criança através de jogos aprende a desenvolver a suas habilidades. Assim o jogo tem um papel muito importante nas áreas de estimulação da pré-escola e é uma das formas mais naturais que a criança tem para entrar em contato com a realidade, por isso o jogo simbólico tem um papel especial. O jogo é uma característica do comportamento infantil, porque a criança dedica uma grande parte de seu tempo a este. É por excelência, integrador, tem sempre um carácter de novidade, o que é fundamental para despertar o interesse da criança, e à medida que vai jogando, a criança vai-se conhecendo melhor, construindo interiormente o seu mundo.

Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo por isso, indispensável a pratica educativa.

(Aguiar, 1977: 58)

Com isso Piaget nos diz que é necessária a utilização de abordagens mais lúdicas. Já que devemos respeitar a cada fase do desenvolvimento da criança, levando em consideração que durante nosso estágio infantil são as atividades divertidas que nos chamam a atenção. Porém o desenvolvimento de cada período vai depender de fatores biológicos, educacionais e sociais.

Para Jean Piaget os jogos se classificariam desta maneira:

De 0 a 2 anos: Jogo sensório motor. *Consiste em repetir certos movimentos.

De 3 a 5 anos: Jogo simbólico. * Adquire a capacidade de codificar suas experiências em símbolos, recordar imagens e inicia jogos coletivos.

*Durante esta fase a criança já tem a capacidade de imaginação bem acentuada. É também durante este período que esta faz com que seus brinquedos adquiram vida, dando a total liberdade a sua imaginação.

Já dos 6 anos em diante: Jogo sujeito a regras. *A criança começou a compreender certos conceitos sociais de concorrência e cooperação. Segundo Piaget Apud Sprinthall & Collins (1994) “o jogo é uma pura assimilação que consiste em modificar a informação de entrada de acordo com as exigências do indivíduo”.

Para Vygotsky, a brincadeira pode ter papel fundamental no desenvolvimento da criança. Seguindo a ideia de que o aprendizado se dá por interações, o jogo lúdico e o jogo de papéis, como brincar de “mamãe e filhinha” permite que haja uma atuação na zona de desenvolvimento

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.5 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com