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A Liderança Transacional

Por:   •  26/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  801 Palavras (4 Páginas)  •  224 Visualizações

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Figura 4 - Dimensões do perfil de liderança

[pic 1]

Fonte: Bass e Avolio (2004)

Estas dimensões representadas na Figura 4, segundo Bass e Avolio (1990, 2004), podem ser descritas da seguinte forma:

  1. Liderança Transformacional[a] 

  • Influencia Idealizada (II) – O líder estimula a confiança, se posiciona diante de situações adversas, compartilha seus valores mais marcantes, reforça a importância dos objetivos e valores éticos, que devem direcionar as decisões. O carisma e o efeito de admiração pelos liderados são as principais características deste perfil. Nesta dimensão se avalia como os líderes são idealizados por seus liderados bem como os efeitos que esta idealização causa no que se refere ao cumprimento das metas e objetivos destes. O elevado patamar e confiança entre líder e liderado proveniente de comportamento relativo à esta dimensão, facilita com que seus liderados assumam riscos e desafios para a progressão de suas carreiras profissionais. A postura do líder influenciará de forma importante como os liderados passam a ver o trabalho que está sendo realizado. Pode-se definir como a postura exemplo a ser seguida pelo liderados.
  • Motivação Inspiracional (MI) – O líder inspira e constrói junto aos seus liderados, uma visão de futuro. Incentiva os seus liderados, com otimismo, rumo ao que deve ser executado. Consegue inspirando e criando um ambiente favorável à mudança. Neste aspecto o líder gera um forte compromisso organizacional junto aos seus liderados, por meio de uma efetiva inspiração. Os resultados alcançados pelos liderados tendem a superar expectativas, tanto dos liderados quanto dos líderes. Esta dimensão favorece o desenvolvimento do espírito de equipe.
  • Estimulação Intelectual (EI) – Novas ideias são frequentes neste perfil. Novas perspectiva e facilidades de mudanças são características predominantes. O rendimento da equipe tende a ser aumentado, devido a promoção destes conceitos de inovação e criação proveniente do comportamento do líder. São dadas oportunidades aos liderados para a busca por soluções inovadoras permeando percursos alternativos, desenvolvendo assim o talento humano dentro da organização.
  • Consideração Individualizada (CI) – O líder tem a característica de saber ouvir e se expressar muito bem. As necessidades de cada um são avaliadas e tratadas de forma específica e individual, balizado por habilidades e aspirações. Promove de forma constante o desenvolvimento de seus liderados. Ao reconhecer a individualidade de cada liderado, o líder pode passar a atuar como coaching para a valorização e desenvolvimento real dos mesmos.
  1. Liderança Transacional[b]
  • Recompensa Contingencial (RC) – Conceitos de troca e recompensa são a tônica deste aspecto. Os objetivos são alcançados por meio da promessa por recursos, sejam materiais ou emocionais, e acordos satisfatórios para todos os envolvidos. Essa sistemática de trocas tende a não ser duradoura entre as partes, já que as mesmas continuaram no processo somente quando realmente acreditarem que resultará em benefício próprio. Quando não mais as partes acreditarem nisso, a relação é quebrada e a confiança perdida. Existe o reconhecimento dos liderados por meio do atingimento dos objetivos. O foco na tarefa é muito explorado neste componente. O líder nesta dimensão torna claro ao liderado o que deve ser feito para que ocorra a recompensa pelo esforço que for entregue.
  • Gestão por exceção (ativo)(GEa) – O líder, tem controle e monitoramento para detectar com antecedência possíveis problemas. Interfere e avalia o desempenho de seus subordinados, ajustando a direção das atividades se necessário. Porém, evita dar feedback aos liderados desde que as atividades funcionem como previsto. O líder toma suas decisões e atitudes baseadas nas regras existentes e o gerenciamento neste cenário ocorre justamente quando umas destas regras não é seguida, não realizando o planejado. Assim procura os desvios de regra tomando medidas corretivas ao detectar tais desvio e erros.
  1. Laissez-Faire
  • Gestão por exceção (passivo)(GEp) – O líder interfere apenas quando os problemas se tornam sérios e levados ao seu conhecimento. Pode ser compreendido como um comportamento de inatividade diante dos problemas. Tende a não ser receptivo às mudanças e de certa forma fomenta, por meio de sua postura comportamental, esse posicionamento aos seus liderados. Em contra ponto à Gestão por Exceção Ativa do perfil de liderança Transacional, o Gerenciamento por Exceção Passiva, controla igualmente, contudo, interfere apenas como citado, quando ocorre o erro.
  • Laissez- Faire (LF) – Procura não assumir responsabilidades e sua presença é mínima junto à equipe e principalmente junto às rotinas de trabalho. Não se coloca diante das situações problemáticas e pouco atende as necessidades dos liderados, indo de forma oposta à dimensão de Consideração Individual no perfil Transformacional, bem como à Influência Idealizada. Não existe compartilhamento de visões de futuro, e valores, opiniões e dos obstáculos a serem vencidos. A característica principal é de apatia, por parte dos líderes diante de problemas. Esse comportamento não gera um ambiente de trabalho no quais objetivos são claramente definidos, pois o líder, não assume qualquer plano de ação, postergando a tomada de decisão.

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