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A Revisão Neutoanatomia

Por:   •  26/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.951 Palavras (12 Páginas)  •  145 Visualizações

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Como o sistema nervoso é gerado?

Estágios do desenvolvimento in-utero

PRÉ-EMBRIONÁRIO

  1. Vai da concepção até 2 semanas.
  2. O óvulo é fertilizado na trompa uterina, e essa única célula começa sua divisão à medida que passa pela mesma trompa até o útero.
  3. Divisões celulares > esfera sólida de células
  4. Cavidade na esfera, que é o blastocisto.

                      [pic 1]

  1. O blastocisto se implanta no endométrio uterino, e a sua massa interna de células irá desenvolver o disco embrionário.
  2. Disco embrionário > dar origem ao ectoderma e ao endoderma > mesoderma.

EMBRIONÁRIO

  • Vai da segunda semana até o final da oitava.  
  • Formação dos órgãos.

  1. ECTODERMA: órgãos sensoriais
  2. EPIDERME: sistema nervoso
  3. MESODERMA: derma, músculos, esqueleto ósseo, sistema excretor/urinário
  4. ENDODERMA: intestino, fígado, pâncreas, sistema respiratório.

ESTÁGIO FETAL

  1. Do fim da oitava semana até o nascimento.
  2. Ocorre o maior desenvolvimento do sistema nervoso, tendo o início da mielinização.
  3. Isolamento dos axônios por tecido gorduroso.

Formação do TUBO NEURAL[pic 2]

  1. No 26 dia o tubo neural se diferencia em dois anéis de forma concêntrica.
  2. Camada do manto (interna): corpos celulares, irá formar substância cinzenta.
  3. Camada marginal (externa): possui prolongamentos celulares da camada do manto, irá formar a substância branca, composta por axônios e células da glia.
  4. O total fechamento do tubo neural irá formar grupos celulares esféricos, os somitos.
  5. Primeiro na futura região occipital, e na direção caudal.
  6. SOMITOS são a parte do mesoderma que no desenvolvimento se diferencia da derme do osso e do músculo.

Esclerótomo: Parte anterolateral – vértebras e crânio.

Miótomo: Parte póstero-medial – músculos esqueléticos.

Dermátomo: Parte lateral – Derme.

Até o terceiro mês de vida fetal, o segmento medular = segmento vertebral. Após isso, a coluna vertebral cresce mais rápido que a medula espinhal.

• Com isso a medula espinhal adulta termina no nível L1/L2.

• Na ME adulta persiste a cavidade do tubo neural, como canal central ou medular.

FORMAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL

  1. O terço caudal da placa e do tubo neural representa a futura medula espinhal.
  2. A raiz do Nervo espinhal é constituída por fibras nervosas originárias de neuroblastos da placa basal (corno ventral da medula espinhal em desenvolvimento), e a raiz dorsal é formada por prolongamentos nervosos originários de neuroblastos do gânglio espinhal (raiz dorsal)

FORMAÇÃO DAS MENINGES DA MEDULA ESPINHAL

  1. A dura-máter – do mesênquima – mesoderma que envolve o tubo neural.  
  2. As Leptomeninges – pia-máter e a aracnoide originam-se das células das cristas neurais.
  3. Durante a quinta semana, começa a formar-se um fluido cérebro –espinhal (FCS, líquor), que pode constituir um meio nutritivo para as células epiteliais dos tecidos neurais.

MIELINIZAÇÃO DAS FIBRAS NERVOSAS

  1. Oligodendrócitos – bainhas de mielina que envolvem as fibras nervosas situadas dentro da medula espinhal. As membranas plasmáticas destas células enrolam-se em torno do axônio, formando várias camadas.
  2. Células do neurilema (Schwann) –Estas células derivam células da crista neural. Enrolam-se em torno dos axônios dos neurônios somáticos motores e dos neurônios motores autônomos pré-gânglionares fora do SNC. Enrolam-se também em torno dos neurônios somáticos e viscerais sensitivos, assim como em torno dos axônios dos neurônios motores autônomos pós-ganglionares.

FORMAÇÃO DO ENCÉFALO

[pic 3]

  1. As paredes do tubo neural se espessam, formando o encéfalo e a medula espinhal.
  2. O canal neural do tubo neural converte-se no sistema ventricular do encéfalo e no canal central da medula espinhal.

Sistema Nervoso Central (SNC)  Encéfalo e Medula Espinhal

Sistema Nervoso Periférico (SNP) – Neurônios situados fora do SNC e os nervos cranianos e espinhais que ligam o encéfalo e a medula espinhal com as estruturas periféricas.

Sistema Nervoso Autônomo (SNA) – Consiste de nervos que inervam os músculos lisos, o músculo cardíaco, os epitélios glandulares.

O encéfalo é dividido em três partes, são elas:

  1. Prosencéfalo – 
    Telencéfalo: grande massa do encéfalo formada por dois hemisférios convolutos (enrolados para dentro de si).

Diencéfalo - Porção ímpar e mediana, relativamente pequena do SNC, responsável por diversas funções vitais (controle endócrino, estação (relê) das sensações e motoras, controle das emoções e estados motivacionais). Localizado acima do tronco encefálico.

Constituido por:

  1. Tálamo (constituído de substância cinzenta)

Ele contém células nervosas que levam a informação de quatro sentidos (visão, audição, paladar e tato) para o córtex cerebral. Somente o sentido de olfato envia sinais diretamente para o córtex, sem passar pelo tálamo.
A principal função do tálamo é servir de estação de reorganização dos estímulos vindos da periferia e do tronco encefálico e de alguns vindos de centros superiores. Lá fazem sinapse os axônios dos neurônios situados nesses locais, e daí partem novos axônios que vão efetuar ligações com outros centros superiores, principalmente o córtex 

  1. Hipotálamo (funções autônomas e neuroendocrinologicas)

Exerce papel fundamental na coordenação das manifestações periféricas das emoções e a estimulação em certas áreas do hipotálamo desperta no homem a sensação de prazer, tem participação no componente central da emoção.

  1. Epitálamo (funções endócrinas relacionadas as emoções)
  2. Subtálamo (atividade motora)
  3. Corpos geniculados medial e lateral

  1. Mesencéfalo
  2. Romboencéfalo – Metencéfalo (Ponte, cerebelo) Mielencéfalo (Bulbo)

CÓRTEX CEREBRAL

  1. Corresponde à camada mais externa do cérebro, rico em neurônios, é o local do processamento neuronal mais sofisticado e distinto.
  2. Desempenha um papel central em funções complexas do cérebro como memória, atenção, consciência, linguagem, percepção e pensamento (sem ele não haveria).  
  3. É responsável pela realização dos movimentos.
  4. É o local de representações simbólicas, o que ele recebe é processado e integrado, respondendo com uma ação.

ÁREA PRÉ-FRONTAL

  1. Esta área corresponde a parte não motora do lobo frontal.
  2. Ocupa cerca de ¼ da superfície do córtex cerebral, relacionada com as funções cognitivas e manutenção da atenção e concentração, ordenação de pensamentos.
  3. Adquire junto com o hipotálamo e o sistema límbico a função de controle do comportamento emocional, responsabilidade e seriedade.

TRONCO ENCEFÁLICO

  1. Núcleos dos nervos cranianos, o impulso nervoso ativa as estruturas relacionadas com o tronco encefálico, resultando em diversas manifestações que acompanham as emoções, com o choro, aumento da salivação, do ritmo cardíaco e sudorese.
  2. Tem função de efetuador, agindo basicamente na expressão das emoções.

SISTEMA LIMBICO

  1. Tem como função a regulação dos processos emocionais, suas áreas relacionadas a emoção são o corpo amidalóide, área septal, giro do cíngulo e hipocampo.
  1. Giro do Cíngulo: relacionado com a domesticação, sua estimulação pode ser utilizada tanto para animais selvagens, como também, para psicóticos agressivos.
  2. Giro para-hipocampal: Situa-se na face inferior do lobo temporal.
  3. Hipocampo: Eminência alongada e curva que no homem situa-se no assoalho do corno inferior dos ventrículos laterais, acima do giro para-hipocampal.
  4. Corpo Amidalóide - Lesões nessa região no homem, diminuem a agressividade de pessoas com distúrbio de comportamento. Estimulações nessa área no homem desencadeiam respostas relacionadas ao medo, como por exemplo: Dilatação da pupila, aumento do ritmo cardíaco, em animais quando há a estimulação dessa área, perdem o medo.
  5. Área Septal - lesões nessa área causam a RAIVA SEPTAL, com características de hiperatividade emocional, ferocidade e raiva, no entanto, também é um dos centros do prazer no cérebro.

Funções do Sistema Límbico

  1. Regulação dos processos emocionais;
  2. Regulação do sistema nervosos autônomo;
  3. Regulação dos processos motivacionais essenciais à sobrevivência da espécie e do indivíduo (fome, sede e sexo);
  4. Relação com o mecanismo da memória e aprendizagem
  5. Regulação do sistema endócrino.

- O tamanho do cérebro não é importante – “Lorber estudou diversos casos de hidrocefalia (acúmulo de água no cérebro) e concluiu que, mesmo quando parte do córtex cerebral é inexistente, os pacientes conseguem viver normalmente.”

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