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A Vida Executiva

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Por:   •  9/11/2014  •  1.273 Palavras (6 Páginas)  •  210 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

TECNOLOGO EM RECURSO HUMANO

A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA

ITABIRA

2014

A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA

Trabalho apresentado ao Curso Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de: Psicologia Organizacional e do Trabalho e Gestão de Pessoas; Comportamento, Clima e Cultura; Metodologia Científica.

Professoras: Ana Céli Pavão e Mônica Maria Silva; Elisete Alice Zanpronio de Oliveira; Marilucia Ricieri.

ITABIRA

2014

SUMÁRIO

1- Introdução.....................................................................................................4

2- “A angústia da vida executiva”......................................................................5

3- Considerações Finais ...................................................................................7

4- Bibliografia ....................................................................................................8

Introdução

Ao longo dos anos e da história, o trabalho foi ganhando diferentes significados. Na Idade Média, Santo Agostinho traz o conceito do Co-criação do mundo para o trabalho e faz dele algo divino. Com o renascimento, o trabalho assume uma outra característica, ganha status e passa a ser visto como forma de auto-expressão.

Com a revolução industrial no século XVlll, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs. Surge o liberalismo econômico, a acumulação de capital e o capitalismo torna-se o sistema econômico vigente. Adam Smith cria o conceito de homo economicus, no qual o trabalho é fundamentado sob o ponto de vista econômico.

Do ponto de vista subjetivo, notadamente com a teoria de Karl Marx, o trabalho é elevado como principal via de acesso à essência humana. Para Marx, o trabalho tinha o papel principal na definição de ser, por meio dele o homem se externalizava, ele agia e se transformava por meio de seu trabalho.

Embora o trabalho possa ser causa de prazer e satisfação, infelizmente, pode acarretar sofrimento e desencadear distúrbios, dependendo de fatores referentes ao ambiente, organização do trabalho e da estrutura interna de cada indivíduo.

Desenvolvimento

Não é comum falar sobre a solidão no mundo executivo. Festas, networking e reuniões em lugares sofisticados são os temas mais frequentes na vida doe líderes empresariais. Por outro lado, nossa cultura organizacional ainda privilegia o desenvolvimento da pessoa por sua própria conta. Damos poucos feedbacks, isso é notório, e, acima de tudo ouvimos muito pouco os profissionais. Por essas razões, a retenção de talentos e a motivação são assuntos sempre lembrados em rodas de profissionais de recursos humanos.

É necessário que o profissional de recursos humanos seja um bom ouvinte, principalmente para auxiliar na questão da solidão dos executivos, pois esse é um fator estressante e presente durante toda a carreira executiva.

Em primeiro lugar, o mundo de negócios somente pode existir com base no sigilo. Pense em com quantas informações sigilosas um executivo tem de lidar. Isso já é motivo suficiente para muito estresse. Agora quando acrescentamos a isso angústias pessoais que se entrelaçam com o mundo dos negócios podemos imaginar o que é a solidão executiva. Por exemplo, uma CEO que sente uma dor no corpo, em uma região na qual há histórico de câncer na sua família, e ela tem medo de ir ao médico fazer um exame. Além disso, está em meio à compra de uma empresa e teme que o negócio não seja concluído se souberem que ela pode está doente. Ou um diretor que está sendo preparado para presidir a empresa mas que não deseja assumir esse papel, pois entende que o cargo o tirará do convivio com a família. Ou ainda, um executivo que deseja sair, mas não pode comentar esse assunto com os acionistas, pares e nem ao menos com a esposa pois seu padrão de vida depende da composição com o salário dela. Há também os temas que não podem conversar com ninguém, por sua abrangência e por fazê-los parecer fracos e inseguros. Uma causa dessas angústias é que fomenta-se que a pessoa deve construir sua carreira sozinha. Essa é uma tarefa complexa em todas as idades, mas, quanto mais o tempo passa, mais a solidão pesa sobre a pessoa. Além disso, a velocidade e a complexidade do mundo atual colocam as empresas em uma permanente luta de vida e morte pela própria existência. Querer que elas sobrevivam e salvem alguns empregos é pedir muito. Querer que elas o façam e ainda ofereçam um plano de carreira completo para todos é pedir o impossível. Nesse contexto bastante agressivo, tentar lidar com todos os temas da vida empresarial e pessoal sozinho é um risco

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