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A família: relações afetivas e tipos de famílias na contemporaneidade

Seminário: A família: relações afetivas e tipos de famílias na contemporaneidade. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/10/2013  •  Seminário  •  1.959 Palavras (8 Páginas)  •  566 Visualizações

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Plano de Aula: Psicologia Aplicada ao Direito

PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO

Título

Psicologia Aplicada ao Direito

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

5

Tema

A família: relações afetivas e tipos de famílias na contemporaneidade

Objetivos

Ao final desta aula, o aluno será capaz de:

Compreender a formação das relações afetivas

Explicar a formação da família

Analisar as funções da família

Identificar os tipos de família na atualidade

Estrutura do Conteúdo

1. A formação das relações afetivas

2. Formação da família

3. Funções da família

4. Tipos de famílias

A proposta desta aula é chamar a atenção do aluno para a formação das relações afetivas e a estruturação de afetos entre as pessoas. A partir daí, explicar a formação e função da família. O professor deve criar uma discussão com: O que é uma família? A dificuldade começa pela própria definição. Se fizermos uma pequena pesquisa com os mil participantes de uma Assembleia, vamos encontrar quase mil maneiras diferentes de estruturação do grupo familiar. A família deve então, responder às mudanças externas e internas de modo a atender às novas circunstâncias sem, no entanto, perder a continuidade, proporcionando sempre um esquema de referência para os seus membros Apresentação, de forma breve, dos tipos de família na contemporaneidade, podendo ser usada a classificação de Maria Helena Diniz.

Aplicação Prática Teórica

ENTREVISTA

A relação afetiva é o grande espelho que reflete quem somos, diz Jorge Bucay

Terapeuta de casal Jorge Bucay afirma que, em um relacionamento, o comportamento do seu parceiro deve servir de espelho para facilitar o seu autoconhecimento

Raphaela de Campos Mello

Segundo Jorge Bucay, é impossível um relacionamento ser totalmente bom ou ruim

Sem dúvida, ter um relacionamento duradouro é uma tarefa que produz suor, lágrimas, doses altíssimas de prazer e aulas avançadas de autoconhecimento. Afinal, o outro é um espelho que, de tão sincero, nos desmascara sem dó. Essa é a mensagem que o psiquiatra e psicoterapeuta argentino Jorge Bucay vem transmitindo há décadas aos casais que estão passando por crise.

Segundo o terapeuta de casal, autor do romance, Amar de Olhos Abertos (ed. Sextante, escrito em parceria com a psicóloga argentina Silvia Salinas), o relacionamento amoroso tem um grande poder: o de nos servir de espelho (sem o qual continuaríamos cegas sobre como realmente somos) e também de alavanca (para nos tornarmos quem verdadeiramente somos). "Não considero que a medida do amor seja o quanto estou disposto a me sacrificar por alguém, e sim o quanto estou disposto a desenvolver minha autonomia?, diz Bucay. Confira a entrevista:

Por que os relacionamentos amorosos são fonte de tanto prazer e sofrimento ao mesmo tempo?

Nada no mundo é totalmente bom ou ruim. Se quisermos desfrutar os prazeres proporcionados por um relacionamento, teremos de pagar o preço cobrado pelos momentos dolorosos. Eles são necessários porque nos mostram que nosso par não é exatamente como gostaríamos que fosse, e vice-versa. Acontece que, quando nos apaixonamos, acreditamos que o ser amado corresponda exatamente aos nossos ideais. Mas, com o tempo, abrimos os olhos, inevitavelmente, e descobrimos que o parceiro não é como o imaginávamos. Ele é o que é. Então, nós nos frustramos a cada vez que ele não age da maneira desejada. Isso dói. Os desencontros do dia a dia também nos machucam. Um quer dormir enquanto o outro quer ver TV. Um quer fazer amor, o outro quer dormir. E assim por diante. Essas pequenas decepções nos mostram que somos seres individuais, o que não nos torna bons ou maus, apenas reais.

No livro, você afirma que a relação afetiva é o grande espelho que reflete quem somos, nossas qualidades e defeitos. Como se dá esse jogo?

Quando os parceiros se conhecem, criam vários objetivos: desfrutar a companhia do ser amado, passar cada vez mais tempo juntos, construir uma família, compartilhar projetos. No entanto, há um objetivo que permanece, na maioria das vezes, inconsciente: que o meu companheiro facilite meu autoconhecimento. Não posso ver a mim mesmo. Para isso, preciso de um espelho. Ao longo da vida, encontramos vários pelo caminho: a família, os amigos e, sobretudo, o ser amado. Aprendemos muito quando vivenciamos uma relação amorosa, pois temos diante de nós alguém que nos vê. Assim, podemos nos conhecer e nos aprimorar.

Quando sentimos raiva, por que é mais fácil acusar a pessoa amada, responsabilizá-la por nossa insatisfação, em vez de buscar o diálogo?

Ao apontarmos o dedo para alguém, outros três dedos se voltam em nossa direção. Se determinado defeito nos incomoda em uma pessoa, é porque também o possuímos. Como não admitimos isso, é mais fácil apontá-lo fora, e não em nós mesmos. As características que não temos não nos perturbam quando aparecem no parceiro. Só nos causa aborrecimento o que revela uma parte renegada de nosso ser.

A rotina é mesmo a grande inimiga do casamento?

Há, na verdade, um monstro de sete cabeças que ameaça os relacionamentos. A primeira cabeça é a ideia de que eu não posso viver sem estar enamorado; a segunda, a competição com o par; a terceira, a falta de projetos comuns; a quarta, problemas com a família do cônjuge; a quinta, a incompatibilidade de gostos; a sexta, antagonismo nas linhas ideológicas básicas; e a sétima, a rotina. Com criatividade e desejo, é possível driblá-la. O que é melhor? Trocar o marido ou mudar o dia, o local e o horário de fazer amor?

Não saber mais onde termina o eu e onde começa

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