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AS INTOXICAÇÕES ELETRÔNICAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Por:   •  9/8/2020  •  Resenha  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  638 Visualizações

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Intoxicações eletrônicas na primeira infância - Julieta Jerusalinsky

Julieta nos leva a uma boa reflexão sobre o tema "Intoxicações eletrônicas na primeira infância".

Esta realidade tecnológica que diariamente vivemos. Sem darmos grandes importâncias” a isto, pois, possivelmente estamos ou tão logo estaremos intoxicados pela tecnologia que a cada momento surge com muita novidade. A autora nos leva a importantes pontos reflexivos sobre esta poderosa ferramenta de comunicação e interação e como ela influencia em nosso dia a dia.

Atualmente tudo o que precisamos está na palma de nossas mãos. Através dos smartfones e ‘tablets’ interagimos com o mundo, pagamos as contas, acessamos programas, obtemos respostas prontas e rápidas para nossas dúvidas momentâneas. Essas facilidades trouxeram outras realidades na vida das crianças e de seus pais, onde antes os pais buscavam respostas com alguém próximo que  já havia experienciado e vivido alguma situação parecida, hoje busca-se repostas em diversos sites e blogs com diferentes pessoas e várias opiniões levando-os a experienciar algo do outro e não o seu.

Ao mesmo tempo, que os pais buscam resposta para saber como educar seus filhos,  eles se rendem a tecnologia, quando estas tem o papel de distrair a criança e prender sua atenção, seja  para que eles possam fazer suas atividades diárias ou até mesmo para também estarem conectados. Julieta faz um comentário em sua palestra:  "podemos estar de corpos presentes, mas psiquicamente ausentes".

Alguns pais deixam seus filhos por muitas horas em frente a tela tendo acessos a diferentes informações e muitas delas deveriam ser mediadas por um adulto de seu convívio, porém, isto não é uma realidade. Muitas crianças têm acessos a informações que se quer sabemos a origem e veracidade e isso pode ser uma forma fácil para os pais de “deixar na superfície algo que é muito complexo de se ver.”

A pouca interação com a criança leva muitos pais a rotularem seus filhos com algumas patologias, isto ocorre muitas vezes quando a criança começa a demonstrar comportamentos diferentes do esperado por eles e a sociedade. Ao se deparar com esta situação os pais buscam respostas na ‘internet’ e comparam seus filhos com alguns dos sintomas e comportamentos descritos e testam técnicas para "diagnostica-los".

Muitos começam a fazer algo conhecido como "verificação vazia" chamam seus filhos pelo nome para saber se a criança irá responder, porém, aquele “chamar", não tem nenhum sentido ou importância para criança e algumas delas não respondem e segundo a informação do site pode ser uma característica patológica. Observar esta situação nos faz perceber o quanto essa intoxicação é coletiva e adaptada logo nos primeiros dias de vida e que possivelmente irá acompanhar a criança durante seu desenvolvimento. 

Julieta fala de "crianças parasitadas", aquelas que estão contaminadas por aplicativos e trazem para sua realidade o contexto do mundo virtual. A criança passa a incluir efeitos sonoros do mundo virtual em seu mundo real. Um exemplo citado por Julieta são os sons feitos quando uma criança consegue algo positivo e outro totalmente diferente quando é algo negativo, a criança deixa de se encontrar e interagir com o mundo real e passa a interagir com ações do mundo virtual.

A autora nos faz uma pergunta que cabe para o momento" Quem é o outro da criança?"  

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