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Por:   •  18/9/2013  •  Resenha  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  377 Visualizações

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Há, milhares de anos atrás, desde que o homem se percebeu como um ser pensante, inserido em um complexo que chamou de natureza, ele vem buscando respostas para suas dúvidas e fatos que comprovem e expliquem a origem, as causas e as transformações do mundo. No entanto, o comportamento e aconduta humana são assuntos que sempre nos fascinou e estão registrados historicamente ao longo desses anos. Isso faz com que a Psicologia seja uma das mais antigas e uma das mais novas disciplinas acadêmicas, criando assim esse paradoxo. Durante muito tempo se procurou explicações para as questões naturais e humanas através de personagens mitológicos.

Para os Gregos, os mitos eram narrativas sagradas sobre a origem de tudo; eram tudo em que acreditavam como verdadeiro. Os poetas e videntes que narravam os mitos, possuíam uma autoridade mística sobre os demais, pois eram “escolhidos dos deuses” que lhe mostravam os acontecimentos passados através de revelações e sonhos, para que esses fossem transmitidos aos ouvintes. Com o passar do tempo a mitologia parecia não satisfazer mais, pois notava-se insuficientemente eficaz para a quantidade cada vez maior de questões, e no início do século VI antes de cristo, nasce a filosofia, que significa “Amizade pelo Saber” e define uma forma característica de pensar (pensamento racional).

Através da filosofia grega, que foi instituída no ocidente, foi possível conhecer as bases e os princípios fundamentais de conceitos que conhecemos como razão, racionalidade, ética, política, técnica, arte, física, pedagogia, cirurgia, cronologia e, principalmente o conceito de ciência. Entre vários filósofos gregos que contribuíram com suas ideias, temos:

• Pitágoras(séc. V a.C) – para ele, a completa sabedoria pertencia somente aos deuses, mas era possível apreciá-la, amá-la e com isso, obtê-la. Dizia que a natureza é formada por um sistema de relações ou de proporções matemáticas, de tal modo que essas combinações aparecem aos nossos órgãos dos sentidos sob forma de qualidades dualísticas.

• Parménides(+/- 544 a.C.), segundo ele, para chegarmos à verdade não podemos confiar nos dados empíricos, temos que recorrer a razão. Nada pode mudar, só existe o ser imutável, eterno e único, em oposição ao não ser. Temos de ignorar os sentidos e examinar as coisas com a força do pensamento. O que está fora do ser não é o ser, é nada, o ser é um.

• Heráclito(+/- 540 – 470 a.C) – as suas ideias são contrárias às de Parménides e é considerado o mais importante dos pré-socráticos. É dele as frases: “Tudo flui”. “O logos é o princípio cósmico”. “Não entramos no mesmo rio duas vezes”. “A verdade encontra-se no devir e não no ser”. “A alma não tem limites, pois o seu logos é profundo e aumenta gradativamente”. “O pensamento humano participa e é parte do pensamento universal”. “A terra cria tudo e tudo volta para ela”.

Estes e muitos outros filósofos, que são chamados de pré-socráticos, contribuíram para o encerramento de uma visão mítica e religiosa que se tinha até então da natureza e a partir daí foi adaptada uma forma científica e racional de pensar.

Referências Bibliográficas:

• Alberto Cotrim – Fundamentos da Filosofia – SP – Editora Saraiva 1993

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