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Argumentação e lógica formal

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Por:   •  3/6/2014  •  Tese  •  3.885 Palavras (16 Páginas)  •  417 Visualizações

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Teste intermedio - Filosofia 11º ano

1. Argumentação e Lógica Formal

o Distinção validade – verdade

No dia a dia, tiramos conclusões a partir de determinados dados, aduzimos razões para defender determinadas posições defendidas por outros, numa palavra, utilizamos argumentos.

Lógica – disciplina que estuda os princípios que os argumentos têm de observar para serem corretos, isto é, logicamente válidos. Investiga a validade do pensamento discursivo, a fim de evitar erros e contradições, estuda os princípios gerais que estão na base do nosso pensamento.

Se quisermos que os nossos argumentos sejam validos, convincentes, temos de usar corretamente os processos e os princípios lógicos que presidem a uma boa argumentação.

A logica torna possível a identificação dos procedimentos ou regras que permitem preservar a verdade no trânsito das premissas para a conclusão, permite assegurar a verdade da conclusão quando se parte de premissas verdadeiras. Se as premissas forem verdadeiras, a conclusão é necessariamente verdadeira.

A lógica é um instrumento importante para estruturar o nosso pensamento, de onde tiramos de imediato quatro conclusões:

o Estuda os argumentos sob o seu aspeto formal,

o Procura determinar os princípios que os argumentos devem observar para serem válidos,

o O seu estudo aperfeiçoa o nosso desempenho argumentativo,

o Reduz possíveis equívocos ou erros de pensamento.

Princípios lógicos do pensamento

o Princípio da identidade – “Uma coisa é o que é” Ex: laranja = pera |Pera = Pera

o Princípio da não contradição – “uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo, segundo uma mesma relação” Ex: camaleão verde | camaleão castanho

o Princípio do terceiro excluído – “uma coisa deve ser ou então não ser, não há uma terceira possibilidade” Ex: está frio.| Não está frio.| Não está frio nem está calor.|

Elementos estruturante dos argumentos

Um argumento é sempre constituído com pelo menos duas proposições, em que uma é a premissa e outra a conclusão. As proposições são a expressão verbal de juízos, onde se estabelece relações entre conceitos, expresso por termos. O estudo da lógica implica uma reflexão sobre:

o Conceitos – expressos por termos. (Rosa, flor, planta…)

o Juízos – expressos por proposições. (A rosa é uma flor; as flores são plantas)

o Raciocínios – expressos por argumentos. (As flores são plantas; a rosa é uma flor; logo, a rosa é uma planta)

Conceitos – termos

O conceito é a representação mental das características essenciais de um objeto e é expresso por um termo que pode ser composto por uma ou mais palavras, como por exemplo os termos «mobiliário de jardim», «figura com quatro lados iguais».

Existem dois tipos de conceitos,

o Conceitos empíricos – os conceitos e termos reportam-se diretamente a realidades concretas.

o Conceitos puros – onde a ligação ao concreto é remota.

Construção de conceitos-operações mentais implicadas

o Análise – observar diferentes objetos, situações

o Comparação – verificar semelhanças e diferenças

o Abstração – separar as diferenças e considerar apenas as semelhanças

o Síntese – formar uma representação mental do objeto

o Generalização – aplicar a representação a outras situações

Compreensão e extensão dos conceitos

Um conceito possui sempre uma certa compreensão, ou seja, um conjunto de notas caracterizadoras que o definem e distinguem de outros conceitos. Ex:

o O conceito de homem tem como notas caracterizadoras as ideais de animal e de racional.

o Na compreensão do conceito de triângulo entram as características de figura geométrica, três lados e três ângulos.

Um conceito possui sempre uma certa extensão, isto é, aplica-se a um número mais ou menos extenso de objetos. Ex:

o O conceito de vegetal (alimento) aplica-se a cenouras, cogumelos, alface, etc.

A extensão do conceito é o número de objetos ou indivíduos que o conceito designa.

A compreensão e extensão de um conceito variam na razão inversa, quanto maior a compreensão menor a sua extensão e vice-versa.

Extensão

Ser humano - homem - desportista - futebolista - goleador - Cristiano Ronaldo

Compreensão

Neste exemplo, o conceito de ser humano é o que possui maior extensão e menor compreensão, pois aplica-se a homens, desportistas, futebolistas, goleadores e àquele especifico jogador. Por outro lado, esse jogador corresponde ao conceito que tem maior compreensão e menor extensão, visto que é um individuo (único) que tem as características de ser goleador, futebolista, homem e por fim ser humano.

Os conceitos permitem-nos transformar o mundo caótico das impressões sensíveis num universo ordenado.

Juízos – Proposições

Os juízos são expressos por proposições. Uma proposição é um enunciado verbal suscetível de ser verdadeiro ou falso, logo nem todos os enunciados verbais são proposições.

o O que distingue enunciados que não são proposições daqueles que são, é que as proposições afirmam ou negam, portanto são suscetíveis de serem verdadeiros ou falsos. Os enunciados não proposicionais podem exprimir desejos, ordens, invocações, designações linguísticas, mas nunca estabelecem relações entre termos, logo não se coloca a questão de serem verdadeiros ou não.

Nas proposições existe sempre uma relação entre conceitos, na qual de predica um

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