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Linguagem formal X Linguagem informal

Resenha: Linguagem formal X Linguagem informal. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/4/2013  •  Resenha  •  2.713 Palavras (11 Páginas)  •  1.711 Visualizações

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Linguagem formal X Linguagem informal

Como é a primeira postagem que estou fazendo sobre este tema aqui no blog, gostaria de compartilhar e interagir com vocês um assunto bastante cobrado no Ensino Médio e nos vestibulares de todo o Brasil, que é sobre o uso da formalidade e da informalidade da Língua Portuguesa.

Já sabemos que em Português, temos vários níveis de linguagem, várias formas de dizer a mesma mensagem, uma vez que não falamos sempre do mesmo jeito. Para nos comunicarmos melhor e adequadamente, temos de levar em consideração alguns elementos que garantem a eficiência de nossa mensagem.

Exemplificando: se você conversa com um colega, um amigo, você fala de um modo. Usa uma linguagem. Se esse mesmo assunto for falado com uma autoridade, seu jeito de se comunicar será diferente. E mais, se esse mesmo conteúdo for dirigido a uma criança pequena, também você terá de mudar sua forma de comunicação.

Essas diferenças de situação envolvendo o tema, a forma de comunicação e os interlocutores são chamados de registro e elas determinam diferentes níveis de linguagem: mais formal menos formal; mais distante menos distante. Observe o vídeo a seguir para você entender melhor o que estou falando:

Viu? Nós escolhemos níveis de linguagem diferentes conforme as situações de comunicação em que nos encontramos. Assim é que não usaremos em uma carta para a namorada, por exemplo, o mesmo tipo de linguagem que utilizamos para redigir um requerimento à diretoria da escola.

É importante estarmos conscientes da necessidade de adequação da linguagem às situações de interação e, especificamente, da importância da utilização de uma linguagem formal nos textos acadêmicos.

Não há dúvidas de que possuímos um conhecimento intuitivo a esse respeito, mas, muitas vezes, nos esquecemos dele e acabamos por produzir textos recheados de marcas de oralidade, o que pode prejudicar a avaliação de nossos trabalhos.

Por isso, é muito importante que compreendamos o que se entende por registro, para podermos identificá-lo em situações concretas e fazer uso dele, adequando nossa linguagem às situações, principalmente na vida acadêmica.

Precisamos levar em conta:

 O leitor a quem nossos textos de dirigem, ou seja, nosso interlocutor na interação verbal;

 o assunto sobre o qual versa o texto;

 e o papel desempenhado pela língua.

Essa distinção permite diferenciar linguagem informal de linguagem formal.

Portanto, você teve de usar níveis de linguagem diferenciados para cada destinatário de sua mensagem. Para efeitos didáticos, vamos considerar apenas dois níveis de linguagem, embora existam outros:

• o informal ou coloquial usado mais comumente em conversas entre amigos, conhecidos mais íntimos;

• o formal ou culto usado em situações de maior cerimônia, quando devem ser observadas as normas gramaticais.

Vejamos algumas diferenças entre essas formas de linguagem:

Devemos ficar atentos para não utilizar, na redação de nossos textos na escola e, futuramente, na universidade ou na empresa, elementos próprios da linguagem informal e, portanto, inadequados à linguagem acadêmica ou empresarial.

Agora, um desafio: Atente para a seguinte situação:

Casamento de classe média.

Noivos: Suzana e Nestor.

Espaço: igreja repleta de convidados.

Cena: Encaminhamento normal da cerimônia até a hora do “sim”. Nestor diz sim. Todavia, quando chega a vez de Suzana, esta se levanta, encara as pessoas e diz: “Gente, eu pensei e não vai dar. Não quero me casar.”

Pânico geral. Burburinhos, gestos descontrolados. Os convidados se agitam. A mãe do noivo desmaia...

• Considerando o nível de linguagem, escreva o comentário que provavelmente elas fizeram.

• padre

• amiga fofoqueira

• jornalista - feminista radical

• casal de namorados adolescentes

• avô de Nestor - de moral intransigente

• Marli, sobrinha de Suzana - 10 anos

• Marcos, padrinho do noivo - político

• Dr. Pimentel, padrinho da noiva - advogado.

TEORIA DA COMUNICAÇÃO – Níveis da linguagem: formal-culto, coloquial-popular, técnico e literário.

TEORIA DA COMUNICAÇÃO – Níveis da linguagem: formal-culto, coloquial-popular, técnico e literário.

Para falar e escrever bem, é preciso, além de conhecer o padrão formal da Língua Portuguesa, saber adequar seu uso ao contexto discursivo. Para exemplificar este fato, o texto abaixo, de Luís Fernando Veríssimo apresenta situações de discurso oral que fogem à expectativa do ouvinte. Os textos e as questões foram aplicados em provas do ENEM e vestibulares de várias universidades.

Aí, galera!

Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotiparão. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotiparão”? E, no entanto, por que não?

- Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.

- Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.

- Como é?

- Aí, galera.

- Quais são as instruções do técnico?

- Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.

- Ahn?

- É pra dividir

...

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