As Borboletes de Zagorski

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As Borboletas de Zagorsk

Pâmela Nunes Melinski

Patrícia Reis Campanucci

Prof° Afonso Mancuso

T. S. P. Teoria Sócio-Histórica.

São Manuel – 2016

A documentária fala sobre a respeito do ensino das crianças, as diversas formas de apresentar a linguagem na Instituição de Zagorski, tendo em base Natacha que foi uma aluna de Zagorski. Natacha é surda e cega desde criança. Tem uma voz de passarinho foi devido a uma doença com 9 anos de idade que danificou suas cordas vocais, ela é mãe, filosofa e psicóloga, e é um dos grandes exemplos.

O Lar de Zagorski se embasa no ensino de Vigotski, desafiam os profissionais ensinarem a linguagem a crianças surdas e cegas, propondo e comprovando o quão comprovado é a teoria de Vigostki quanto ao desenvolvimento das FPS.

Muitas crianças antes de ir par Zagorski foram consideradas deficientes mentais, pois a perda da visão, da audição e perda da fala as deixou sem direção, a desorientação as levou a beira do colapso nervoso, porém com uma nova forma de linguagem elas poderam definir seu caminho através do mundo e se comportar com a confiança e ousadia de crianças normais.

Em zagorski eles partem do principio que toda criança pode ser alcançada e enventuamente transformada, é por isso que cada criança recebe em zagorsk um tratamento individual. Devido a isso são chamadas de borboletas, pois estão em constante transformação.

As professoras ao amanhecer sempre conversam com as crianças, mesmo as surdas, pois assim elas conseguem sentir as vibrações e possivelmente acalmando-as. Fazendo xercícios de bengala. Aula de orientação. As crianças aprendem a se mover segundo vibrações. Aprender a se orientar ao som, de modo que aprendam a se orientar sem guia.

A professora ajuda as crianças a se adaptarem ao mundo novo, fazendo compreender  que podem ver com os olhos, mais também com as mãos; ouvir com os ouvidos, mais também ouvir com as mãos.

As crianças que ficam cegas e surdas cedo não ouvem som e visão sobre a qual construir, elas desenvolvem os sentidos de tato, depois os gestos e assim o alfabeto Manual, o braile. Os professores sempre pensam em sua zona de próximo desenvolvimento.

Para os totalmente cegos é uma linguagem definitivamente de toc. Mesmo os gravemente surdos tem aula de musica, através das vibrações.  Alunas de surdez graves se comunicam em varias formas ao mesmo tempo, pela linguagem de sinais, fala, e vibrações da caixa de voz.

Muitas crianças são consideradas em certos países, mesmo em universidades avançadas incapazes de apreender.

Crianças surdas e cegas aprendem um tipo especial de linguagem.

Linguagem manual = comunição é poder.

A assembleia matinal sempre ajuda. Algumas se orientam com a linguagem manual, outras com vibrações das caixas de sons.

Professores são treinadores em Defectologia e matérias acadêmicas e recebem 25% a mais que professores comuns. Eles resgatam os surdos e cegos e os equipam para o mundo exterior.

Crianças também usam os óculos, crianças com visões parciais distinguem sinais Manuais a poucos centímetros.

Tem uma Biblioteca braile. Linguagem de sinais.

“Ideia confusa que tinha da época. Não foi um processo agradável, mais os professores tinham paciência”, diz Natacha. Como resultado, que começou lentamente a compreender tudo direito.

Natacha tinha 13 anos quando chegou a Zagorsk, sendo aprensentada a Vigotski.

Vigotski disse: ”Crianças deficientes poderiam ser transformadas em adultos inteligentes.” Natacha e seu marido Yuri se dedicaram a ideias Vigotski. Natacha dominou a linguagem de sinais e escreveu um livro de poema. Escolheu psicologia infantil, porque queria ajudar crianças da mesma situação. Natacha e Yuri usam as mais diretas linguagens de sinais, o alfabeto manual, soletrando cada palavra. Para os cegos e surdos esse alfabeto Manual é usado com uma mão só, eles os capacita a usar todo o alfabeto russo. Para uns que ainda tem alguma visão residual, Natacha faz a sinalização do ar.