TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

DISSERTAÇÃO SOBRE UM FILÓSOFO ESTUDADO EM AULA

Por:   •  28/5/2020  •  Dissertação  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  110 Visualizações

Página 1 de 4

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

PSICOLOGIA

YASMIN

DISSERTAÇÃO SOBRE UM FILÓSOFO ESTUDADO EM AULA

PLATÃO

MAUA

2020

PLATÃO

Fundador da Academia de Atenas, foi discípulo de Sócrates e professor de Aristóteles. É um dos filósofos gregos mais conhecidos e estudados até hoje. Muito importante para a história da filosofia, graças a ele tivemos acesso aos diálogos de Sócrates, pois foi ele quem escreveu estes, quando seu professor, Sócrates, morreu ele ficou extremamente decepcionado com a democracia ateniense. Então no ano 387 a.C. ele fundou a sua escola filosófica, a academia.  Ele escreveu sobre a República-Politeia, a sua obra de maior destaque, nesta ele fala sobre como: “A força é um direito”; “A justiça é garantida somente para aquele que é mais forte; etc. É dividido em “livros”. No “livro VI e VII” ele fala sobre a “Alegoria da Caverna”. Sempre que ouvimos sobre este mito, rapidamente lembramos de Platão. Neste mito ele conta sobre prisioneiros que vivessem desde a infância em uma caverna, com suas mãos amarradas em uma parede, na frente deles uma parede e tudo o que eles veem, são sombras que são projetadas na parede à frente deles. As sombras vem de uma fogueira que fica na parte de trás de onde os prisioneiros estão. Homens passam em frente a fogueira, fazendo gestos e com alguns objetos, formando sombras, que de uma maneira limitada e distorcida, são todo o conhecimento que esses homens têm do mundo e da vida. Aquela parede da caverna, as sobras e os ecos dos sons era o mundo limitado dos prisioneiros. Um dia um dos prisioneiros é liberto, andando pela caverna ele toma conhecimento do que realmente acontecia, pessoas fazendo gestos e carregando objetos, projetando sombras e mostrando uma realidade distorcida da vida. Ao encontrar a saída da caverna ele se assusta ao ver como realmente era o mundo. A luz do sol ofusca sua visão e ele se sente desconfortável. Aos poucos a sua visão começa a se acostumar com a luz, então ele finalmente conhece o mundo lá fora e percebe a infinidade que é, a natureza e tudo o que existe fora da caverna.
Ele percebe que as sombras que ele viu a vida toda são apenas copias imperfeitas de uma mínima parcela da realidade. Com isso ele poderia fazer três escolhas: Voltar para a caverna e viver lá por não se acostumar com a vida no mundo exterior; voltar e convencer a todos do mundo lá fora, correndo o risco de ser taxado de louco; Ou simplesmente curtir sua liberdade. Este mito pode ser interpretado na seguinte forma:
Os Prisioneiros somos nós, homens comuns, presos em crenças e costumes imposto por nossa sociedade, a Caverna pode ser nosso corpo ou as “crenças” ou “padrão” imposto pela sociedade que vivemos, as Sombras e Ecos são como as opiniões errôneas e os “conhecimentos” preconceituosos da sociedade que estamos inseridos, a Saída da caverna simboliza a busca pelo verdadeiro conhecimento a Luz Solar que ofusca a visão é o conhecimento, a razão e a filosofia. Para nós o novo, o conhecimento verdadeiro pode trazer um certo “desconforto” pois crescemos e vivemos em costumes/cavernas.

Ele definiu o homem como alma e corpo (alma mundo das ideias). Alma está dividida em três partes. Apetitiva (Necessidades do corpo, como fome e desejo sexual), Emotiva (Onde se encontram os sentimentos humanos, coragem, raiva, amor etc.), Racional (Onde se encontra a racionalidade e sabedoria). Segundo Platão a ‘Alma Racional’ deve estar no controle sobre as outras duas pois o homem deve controlar sua vida segundo a razão, pois esta permite que o homem reconheça o bem e o mal.

Para ele os governantes só podem ser os filósofos. Para ele a resposta de tudo está na matemática, através dela chegamos a verdadeira realidade.
Outra teoria importante é a teoria do ‘Mundo das ideias’, onde ele acreditava que por de trás da nossa realidade material, existe uma realidade abstrata. Além desse, ele acredita no ‘Mundo dos sentidos’, este seria o mundo em que habitamos, e esse seria uma cópia do mundo das ideias e por ser uma cópia ela estaria sujeita a errar, e não seria eterna. E com esses dois mundos ele resolve um problema antigo criado por filósofos pré-socráticos: Parmênides e Heráclito. Para Heráclito tudo está em constante movimento e mudança, porém nada é para sempre. Já para Parmênides é tudo apenas uma ilusão, pois se as coisas mudassem, deixariam de ser elas mesmas. Para Platão, o mundo das ideias não existe mudança, pois tudo e eterno. E no mundo dos sentidos tudo muda e está sujeito a errar.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.6 Kb)   pdf (37.8 Kb)   docx (8.5 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com