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Depressao: neurociência aponta onde é processada a solidäo

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Por:   •  12/10/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.265 Palavras (6 Páginas)  •  467 Visualizações

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DEPRESSAO: NEUROCIÊNCIA APONTA ONDE É PROCESSADA A SOLIDÄO.

A depressão é uma disfunção no lobo frontal, que é a parte mais, digamos, ‘humana’ do cérebro; e no sistema límbico, que é a parte emocional. Na depressão, a interação entre essas partes diminui. É como uma via interrompida em uma grande cidade; em consequência disso, todo o trânsito fica mais lento.

Médicos e psicólogos são os responsáveis pelo mapeamento e enigmas do cérebro. A depressão está quase sempre associada aos transtornos do humor, funcionando como um fator determinante ou como consequência deste quadro de solidão.

Recentemente, um grupo de pesquisadores da área da Saúde da Universidade de Chicago analisou 23 estudantes do sexo feminino para determinar quão solitárias elas eram, por meio de ressonância magnética, assim seria possível tentar relacionar a Solidão com o Transtorno de Humor, a conhecida Depressão.

Para isso, os pesquisadores apresentaram às examinadas, imagens de situações desagradáveis, como conflitos humanos, e também de situações agradáveis, tal como pessoas felizes, tudo isso para remetê-las ao um sentimento de ansiedade, depressão, tristeza e desânimo.

Os dados mostram que em pessoas mais sociáveis, a região do cérebro, conhecida como Estriato Ventral ficou mais ativa quando elas observavam imagens de pessoas em situações agradáveis. O mesmo não ocorre nos cérebros de pessoas solitárias.

Hoje, sabe-se que as principais moléculas em causa no cérebro depressivo são os seguintes neurotransmissores: noradrenalia, serotonina e dopamina.

O que os antidepressivos fazem é acelerar o fluxo de informações, mas, de fato, não atacam o problema fundamental, que pode ser resolvido com psicoterapia ou com mudanças de comportamento. A depressão é um problema sério hoje, em boa parte porque a vida se tornou muito estressante. A depressão não é um problema genético, mas um problema cultural.

Causas

Embora haja muitas teorias explicativas sobre o surgimento da depressão, ainda há muitas dúvidas a respeito de seu início.

Hoje em dia é provado que a depressão tem várias causas envolvidas no seu aparecimento, umas teorias referem a uma explicação genética e estudos feitos com gêmeos monozigóticos, que fortalece a existência de uma tendência familiar, mas não existe a comprovação como é feita a transmissão genética.

Desequilíbrio hormonal e certas patologias como: neurológicas, infecciosas ou oncológicas ou alguns medicamentos que tem como efeito depressões secundária, também são fatores que levam a depressão e também as denominadas psicodinâmicas que dão muito importância às relações dos doentes com o todo e com os pais/educadores ao longo de seu desenvolvimento, mas também não podemos deixar de mencionar outros fatores muito importantes como: fator social, vulnerabilidade das classes sociais baixas, a pobreza, o desemprego, uma perda familiar importante, um trauma, tudo isso pode contribuir para o surgimento da depressão.

Foi feita uma investigação que descobriu um conhecimento muito grande das alterações morfológicas e do funcionamento do cérebro do doente deprimido e podem ter um tratamento farmacológico com os depressivos.

As principais moléculas no cérebro depressivo são os neurotransmissores: noradrenalina, serotonina e dopamina.

Os neurotransmissores permitem a comunicação entre as principais células nervosas: os neurônios, e a falta destes neurotransmissores originam a depressão.

A noradrenalina que é responsável pelo nosso humor, felicidade, prazer, entusiasmo, autoconfiança e o estado de alerta, é libertado pelos nossos neurônios.

A serotonina, que também é um neurotransmissor, interfere em alguns sintomas emocionais, como a agressividadee impulsividade, podem influenciar o apetite, comportamento sexual e dor.

Quando esses neurotransmissores estão em quantidade normalizados com os neurônios, é impossível o surgimento da doença, tanto físico ou emocional, mas quando não existe uma quantidade suficiente desses neurotransmissores nas ligações entre os neurônios, surge à depressão.

Os antidepressivos é um tratamento prescrito pelo médico, ajuda no aumento de noradrenalina e serotonina, sendo assim, ajuda o paciente se aceitar melhor, por que ele consegue obter níveis normais.

Atuação dos Neurotransmissores na Depressão

Neurotransmissores, são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, agem na sinapse que são o ponto de conexão do neurônio com outra célula, eles são produzidos na célula transmissora e são acumulados em vesículas sinápticas, quando armazenada na vesícula, uma vez que ocorre a liberação estas vesículas, decaem na fenda sináptica, reagindo diretamente com os receptores situados nas membranas do neurônio seguinte. Os neurônios precisam ter à disposição os neurotransmissores para serem sintetizados a qualquer momento. Quando ele é sintetizado e não utilizado, os neurotransmissores devendo ficar armazenados esperando um momento preciso, para ser liberado.

 Principais Neurotransmissores

Acetilcolina: É o maior neurotransmissor encontrado no corpo: estômago, baço, bexiga, fígado, vasos sanguíneos, coração entre outros. Auxilia no controle de tônus muscular, no aprendizado e nas emoções, é vital pelo seu papel relativo aos movimentos e a memória, baixos níveis deste neurotransmissor contribuem para falta de concentração e esquecimento. Também controla o batimento cardíaco e a pressão sanguínea durante a relação sexual.

Endorfina: Responsável pelos sentimentos de euforia, êxtase, ele atua como calmante natural alivia sensação de dor.

Dopamina: Responsável pelos movimentos suaves e controlados, a falta deste neurotransmissor causa doença de

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