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Desejo saber: a teoria do ensino de Freud

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Por:   •  17/5/2014  •  Seminário  •  587 Palavras (3 Páginas)  •  504 Visualizações

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Pós - Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia

Nome: Dayanne Aparecida Jesus Durães

Disciplina: Contribuição da Psicanálise na Psicopedagogia

Texto: O desejo de saber: uma teoria freudiana da aprendizagem

Ler o texto 3 " O desejo de saber" e articulá-lo com alguma experiência sua vivida em sala de aula, como professor. Pensar uma situação vivida à luz do texto lido.

Experiência vivida

Segundo Freud a relação professor e aluno são atravessados por afetos de amor e ódio.

Trabalho na educação infantil, e o que mais percebo é a transferência de amor que eles transmitem para a figura do professor, segundo Freud as crianças na educação infantil veem os professores como “pais substitutos”, herdando os sentimentos que inicialmente foram endereçados a esses.

A experiência vivida em sala de aula é de um aluno que teve muitos problemas no início do ano. Este aluno tem três anos, e chegou na escola usando fraldas, tomando mamadeira, não conseguia entrar no banheiro, não ingeria alimento sólido e para tomar água tinha que ser na garrafinha com bico, pois ele tinha a necessidade de “chupar”.

Para melhor entendimento do caso deste aluno, foi preciso chamar seus pais na escola para entender o pavor que esse aluno tinha de ir ao banheiro, de comer comida sólida etc. eles explicaram que o erro é deles, por que o mesmo era seu primeiro filho e eles o superprotegeram, e só agora que tiveram coragem de colocá-lo na escola.

O aluno reagia sempre com a agressividade quando lhe era proposto a fazer o que os outros alunos faziam, esperneava, chorava, não comia nada e não ia ao banheiro durante as aulas.

Com o passar do tempo comecei a trabalhar com esse aluno buscando entender a partir da sua vivência que tinha trago de casa por intermédio de seus pais, o maior desafio foi explicar para o mesmo que ele tinha crescido, e que precisava deixar de usar a fralda e que deveria usar o banheiro, ele resistiu dizendo que não queria deixar a fralda. O trabalho foi tenso por que a figura dos pais na vida do mesmo era muito presente, ou seja, a relação afetiva era sem dúvida um dos maiores desafios, por que eu tinha o trabalho na escola e os pais não ajudavam, chegando a casa os pais tratavam ele igual bebê, não desprendendo daquele sentimento “superprotetor”.

O aluno foi ganhando uma relação de afetividade e confiança, antes tida como “ódio”, aos poucos foi se aproximando, fui tornando para ele um referencial, hoje ele consegue ir ao banheiro, beber água, porém ainda não consegue comer direito comida sólida, porque não consegue mastigar e engolir. Hoje o aluno está se descobrindo, depois que deixou a fralda, e aprendeu a ir ao banheiro não quer mais sair de lá, fica olhando para seus coleguinhas quando vai ao banheiro no intuito de aprender como utilizar o vaso sanitário, o sabão e como abrir a torneira.

Para ele sou uma espécie de “mãe”, por que se criou afinidade, ou seja, ele criou uma confiança a minha pessoa, pelo carinho, pela dedicação e paciência. Ele não conseguia ficar com outra professora,quando ele percebia que eu não estava por perto começava a chorar, tinha medo de ir ao banheiro

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