Dias De Aulas - Psicologia

21/08

Primeira aula de aula da matéria Oficina de Trabalho e Introdução á saúde pública com a professora Rossana. Começamos com uma dinâmica apresentação onde fizemos um círculo com a finalidade de construirmos um senso e mostrar ao outro nossas diferenças. Finalizada as apresentações, Rossana nos mostrou como iria ser as oficinas e integrações e nos revelou que teríamos que desenvolver portfólios sobre nossas atividades de sala de aula e das experiências na prática nos PSF/NASF/Abrigo, o que pra mim se revelou de uma grande importância, pois desta forma teríamos como um diário em mãos, onde detalharíamos nossas experiências e progressos.

Quando iniciamos de fato a aula, o tema foi o SUS onde por meio de slides conhecemos o surgimento, leis, objetivo e o continuo desenvolvimento e transformação dele. Este assunto gerou uma grande onda de debate sobre vários temas ligados a ele: controle social, normas operacionais, infraestrutura, etc.

27/08

Para minha surpresa recebemos um email da professora Rossana onde ela nos dizia que não estaria conosco no próximo encontro e que sua substituta seria Socorro Bastos. Ela se apresentou a nós e pediu que fizéssemos o mesmo. Logo após as apresentações ela distribuiu dois textos que assim como na aula passada, continuava sendo o SUS.

Dividimo-nos em grupos, lemos os textos que se tinham como tema o SUS e seus princípios (Universalização - Todos tem direito á saúde, independente de sexo, raça ou renda; Equidade - Tratar desigualmente os desiguais, investido onde a carência é maior e Integralidade - considerar a pessoa como um todo e atender ás suas necessidades) e debatemos entre o grupo para em seguida com toda a turma. Nessa tempestade de ideias surgiram temas como PSF e seu funcionamento que não vai de acordo –em sua maioria, como o esperado pela população, criticas e sugestões de melhoria e citações de casos e experiências com PSF, UPAS e Policlínicas.

01/09

Hoje finalmente foi meu primeiro dia de prática com minha colega de classe, Isabela. Estávamos bem atrasadas nesta cadeira, as outras duplas estavam a duas ou três na nossa frente (a justificativa passada a nós era que estava ocorrendo problemas com a papelada burocrática). Seguimos de van para a Regional onde esperamos por nossa preceptora Josinete. Quando ela chegou, seguimos para uma sala pequena onde nos foi explicado o funcionamento do NASF e quem seriam nossos colegas de trabalho. Ela nos fez uma observação que achei estranha mas ao mesmo interessante: que quando houvesse um carro disponível, faríamos as visitas aos PSF e as visitas a domicilio. Ressaltou que nem sempre tinha o carro a nossa disposição e que em dias de chuva era complicado o acesso a certas localidades por conta da lama empoçada nos buracos das ruas, e nestes dias, ficaríamos na regional fazendo outras atividades como, por exemplo, agendas de atividades. Apresentações finalizadas, ela se ocupou com a preparação de uma agenda de nossos próximos encontros e eu e Isabela ligamos para o nosso motorista nos vir buscas.

04/09

Hoje a professora Rossana esteve conosco. Não foi diferente desta vez e iniciamos com uma divertida dinâmica: terremoto, morador e parede, mas fazendo, claro, alusão ao SUS. Duplas formavam uma parede da uma casa e quem sobrasse seria o morador e pagaria uma prenda. Como me atrasei, perdi a dinâmica, mas ela me foi detalhada por colegas a meu pedido.

A sala foi dividida em grupos de 4-5 pessoas e a atividade tema era “A regulação e o seu papel na rede de atenção” que trousse além de três perguntas a serem respondidas, um assunto bastante comum nos hospitais de rede pública: uma falta de acompanhamento e responsabilidade existente de um setor para o outro, o que por sinal é bastante comum de existir, uma falta de organização e de cuidado com o usuário da rede pública.

Basicamente o debate se concentrava em torno do que era necessário para um bom funcionamento e qual é o papel não só dos profissionais de saúde, como também dos usuários. Várias foram as respostas para as perguntas, mas em uma coisa todos concordaram: para o bom funcionamento se faz necessário a existência de uma boa gestão e boa qualificação dos funcionários, qualidade na infraestrutura, profissionais responsáveis que honrem seu compromisso e trabalhem de forma humana, gestores que se interessem e se preocupem com um bom funcionamento do sistema.

08/09

Faltei à prática por questões de saúde.

11/09

A Oficina hoje me foi bastante agradável! Tivemos como tema a subjetividade do sujeito. Fomos convidados a formar duplas e debatermos sobre o legado que nossas famílias nos trouxera. Contei a meu par que o meu legado familiar era “você tem capacidade para ir longe, faça tudo direito e chegará onde você desejar, mas sempre saiba que independentemente de qualquer coisa, você sempre terá seus pais aqui para lhe ajudar. Você sempre poderá voltar pra casa.” Duplas desfeitas, abrimos um grande circulo na sala onde fomos novamente convidados a compartilharmos com todos o que debatemos em duplas. Para minha grande surpresa o meu legado familiar se mostrou o de muitos ali. Notei que para alguns, os pais indicavam preferencias por profissões onde a remuneração salarial é grande, onde seja possível um concurso público.

18/09

V Congresso Estudantil FPS e X Jornada Cientifica , no IMIP, onde foram apresentados trabalhos do PIC, PIBIC e TCC .

25/09

Faltei a aula por razões de familiares, mas me foi passado que foi realizada uma Tenda do Conto , uma atividade criada por profissionais da rede de saúde de Natal/RN, que consiste em apresentar objetos de valor emocional que conte uma história. Houve também, segundo me disseram os colegas, a dinâmica da Caixa de Afecção, onde apresenta-se uma caixa ao grupo onde guardamos experiências/sentimentos que nos marcaram de modo bom ou ruim, dependendo do nosso julgamento.

02/10

Começamos a aula hoje com correção de nossos portfólios.

Hoje, como de costume, nos dividimos em grupos de 4/5 pessoas e lemos um texto que nos foi entregue por Rossana. No texto estava descrito o nascimento da saúde pública no pais desde a época da República Velha, onde basicamente o conhecimento do povo sobre a saúde era empírico, dependendo de curandeiros