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EDs Psicologia Fenomenológica Unip

Por:   •  26/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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Fichamento  – cap. 11

Os laudos se mostram ineficientes para o proposito á que foram criados, isto é subsidiar ações e decisões. Deve se levar em conta o que será colocado nesses documentos (laudos e relatórios), por quem será utilizado e os interesses da sua utilização.

Não há como dissociar a própria psicologia da ética, devemos sempre zelar pelo bem-estar biopsicossocial dos envolvidos, em especial a ética em relação usuários/clientes/pacientes, e a elaboração de documentos sobre a experiencia clínica na escola.

O objetivo do psicodiagnóstico é desenvolver no aluno a integração dos conhecimentos, esse aluno deve estar envolvido na produção de documentos e relatórios de sua experiencia no estágio, conforme determinado no manual de elaboração de documentos do CFP ( resolução n. 007/2003), esse manual também destaca que o laudo por sua finalidade é a de conclusões, gerado pelo processo da avaliação psicológica, relatando os encaminhamentos, intervenções, diagnósticos, prognostico, orientações e sugestões, limitando-se a fornecer as informações necessárias relacionados à demanda.

O prontuário é de livre acesso ao paciente ou seu representante legal, é visto como um conjunto de documentos padronizados e ordenados nos quais são registrados atestando o atendimento psicólogo sua confecção.

No artigo 2º da resolução CFP n. 001/2009, devem ser apontados as informações registrados no prontuário pelo psicólogo como: identificação do usuário e instituição, avaliação da demanda, definição dos objetivos, registro da evolução dos atendimentos, procedimentos técnicos científicos, registro de encaminhamento ou encerramento, cópia de outros documentos que deverá ser arquivado, além do registro da data da emissão, finalidade e destinatário.

Os prontuários devem expressar informações com clareza e objetividade, usar uma linguagem acessível ao paciente, para se explicar o que se trabalhou e se concluiu durante o atendimento psicológico.

O item “registro da evolução dos atendimentos”, trata da descrição pontual do acompanhamento realizado, não se referindo a melhora do quadro apresentado. O objetivo da evolução é o de refletir o ocorrido na relação de modo a reconhecer o que foi descrito, de maneira resumida, as etapas do processo de acolher observar, refletir, compreender e intervir.

O prontuário oferece documentos comprobatórios de experiencia clinica vivida entre paciente e psicólogo, identificando paciente, avaliação da demanda, definir objetivos, preencher os requisitos de direito do cidadão, ter explicitado os pareceres e saber sobre a natureza psicológica relatadas e cientificamente fundamentada.

O psicológico deve rever a forma que realiza seus registros, devendo estar atualizado, isso garante aos usuários os seus direitos, enquanto desenvolver no profissional um compromisso maior com seu exercício profissional.

O artigo 2º da resolução (CFP, 2009,p 2-3) regulamenta tais registros, que deverão ser arquivados em posto de acesso exclusivo do psicólogo, constituindo-se no registro documental, registro esse que se compõe de relatos de cada sessão realizada, dos relatórios conclusivos e das decisões sobre o encaminhamento, estes feitos ao final do acompanhamento psicológico.

No estágio em psicodiagnóstico interventivo esses registros documentais tem um uso acadêmico que faz parte da formação do aluno estagiário, servindo para discussão na supervisão clínica, realizado em grupo.

Na construção dos registros documentais no psicodiagnóstico interventivo infantil, se realizam relatos de cada paciente e sua família. O estágio em psicodiagnóstico se introduz em várias etapas, cuja presença modifica todo atendimento até a produção dos relatos. Por se dar em grupo, o desenvolvimento do psicodiagnóstico interventivo, está ligado as características das pessoas que compõem o grupo. A ênfase se dá no atendimento grupal e participativo, e explorações da tríade, cliente, aluno-estagiário e do professor supervisor chegarem a uma compreensão conjunta do fenômeno que queriam entender, esses aspectos devem ser levados em conta na elaboração do relato feito pelo aluno-estagiário, precisa aprender o processo diagnostico interventivo grupal por meio do atendimento realizado.

Os primeiros relatos a serem produzidos são sobre as entrevistas clinicas realizadas no início do diagnostico grupal, entrevista inicial semidirigida e entrevista de anamsene.

O entrevistador ao reconhecer sobre os sintomas, sinas e aspectos psicodinâmicos, ampliam suas condições de compreensão tornando suas intervenções mais efetivas.

O primeiro tópico a ser abordado no relato é como os pais chegaram até a instituição, deve ser relatado suas posturas e atitudes, e de que forma receberam a proposta em psicodiagnóstico interventivo.

Assim o aluno pode expor sobre o motivo da consulta explicitado pelos pais, suas queixas sobre a criança, dificuldades e conflitos e como os fatos são encarados, em qual fase/momento a família veio buscar ajuda psicológica. Pode ser exposto os sentimentos dos pais em relação a queixa, e as mudanças da vida familiar. Os antecedentes familiares, história do casal, a gravidez  desde sua concepção ao momento do parto, primeiro ano de vida, é de extrema importância a compreensão de que a criança representa para a família, que lugar ocupa, qual seu contexto no meio familiar, deve se destacar se houve algum problema no desenvolvimento  da criança, após isso pode ser relatados os dados coletados sobre o desenvolvimento da criança até o momento atual, todo seu desenvolvimento desde os aspectos motor, fala, desenvolvimento intelectual, sono, alimentação, saúde etc... socioeconômico, vida social, cultural e religiosa da família.

Ao final pode ser destacado recursos para mudanças bem como as expectativas de soluções encontradas.

A hora do jogo é um dos procedimentos mais significativos para o psicodiagnóstico infantil, com objetivo de investigar as fantasias trazidas pelas crianças, suas dificuldades, conflitos e também suas esperanças. A criança é deixada livre pra brincar, onde lhe é oferecida a caixa lúdica, para que possa expressar, por meio do jogo livre suas fantasias, dificuldades e sintomas para qual busca atendimento.

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