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Esquecimento

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Por:   •  11/1/2015  •  Seminário  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  737 Visualizações

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• Mostrar que o esquecimento é um processo normal.

O esquecimento é a incapacidade do ser humano recuperar conteúdos mnésicos. O seu papel é importante porque, seleccionando e pondo de lado conteúdos de menor interesse para a pessoa, permite a memorização de outras coisas mais significativas para a sua adaptação ao meio. Neste sentido, o esquecimento é normal e desejável, tornando-se condição de novas aquisições.

Sem o esquecimento, muita informação inútil, desagradável e conflituosa não seria afastada, o que perturbaria a nossa adaptação à realidade.

• Caracterizar os factores explicativos do esquecimento normal: interferência de novas aprendizagens, distorção do traço mnésico e motivação inconsciente.

O esquecimento como interferência é um fenómeno que ocorre quando certos conteúdos mnésicos perturbam e impedem a reactualização da informação que procuramos.

Há diversas teorias do esquecimento, explicando-o como resultado dos seguintes factores:

1. Distorção do traço mnésico, ou seja, alterações ou desaparecimento das lembranças devido à passagem do tempo. No entanto, há pessoas que recordam nitidamente coisas que aprenderam muitos anos antes. O esquecimento deve-se a factores relacionados com falhas na codificação, no armazenamento e na recuperação dos conteúdos.

o Falhas na codificação. Não sendo codificado, o material não é armazenado, ou, então, é-o de forma incorrecta. Por exemplo, quando lemos um texto e não prestamos atenção àquilo que está escrito, não é possível que nos lembremos do seu conteúdo.

o Falhas no armazenamento. Os conhecimentos armazenados na memória a longo prazo estão sujeitos também a falhas e perdas. Nestas falhas interfere o fator tempo, as actividades da pessoa e outros mecanismos de inibição.

o Falhas na recuperação. Devem-se à interferência de outras informações, a erros na recuperação dos sinais que dão acesso ao local onde a informação está armazenada ou ainda à supressão de um pensamento ou acontecimento que provoca perturbação no sujeito.

2. Interferência de outras aprendizagens. As interferências promotoras do esquecimento podem fazer-se sentir de uma forma proactiva ou retroactiva.

O esquecimento por inibição proactiva é a deterioração dos conteúdos mnésicos provocada por interferência de recordações passadas. (o que queremos recordar aconteceu depois). Pro exemplo, os adeptos de futebol podem esquecer-se de certos pormenores de um jogo que viram há meses, sendo possível que isso se deva à interferência das lembranças de todos os jogos a que assistiram antes desse.

O esquecimento por inibição retroactiva é a deterioração dos conteúdos mnésicos provocada pela interferência de novas informações. (o que queremos lembrar aconteceu antes dos factores interferentes). Por exemplo, os pormenores do jogo de futebol podem também ter sido esquecidos por causa das lembranças dos jogos a que os adeptos assistiram depois desse.

As interferências retroactivas e proactivas variam na razão directa das semelhanças existentes entre os conteúdos.

3. Motivação inconsciente, razão do esquecimento sugerida

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