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Por:   •  17/3/2015  •  1.682 Palavras (7 Páginas)  •  332 Visualizações

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Princípios de economia (Alfred Marshall)

A fertilidade da terra- A tendência ao rendimento

A lei ou manifestação da tendência ao rendimento decrescente pode ser provisoriamente expressa assim:

Um aumento no capital e no trabalho aplicado no cultivo da terra causa em geral um aumento menos que proporcional no montante do produto obtido, a não ser que coincida com a melhoria nas técnicas da agricultura.

De fato sabemos que todo agricultor, em qualquer época do ano, deseja ter em seu domínio um tamanho relativamente grande de terra e se não obtê-la pagará para isso. Se souber que vai ter bons resultados aplicando todo o seu capital e trabalho em uma terra menor, não pagaria por uma maior.

Caso o agricultor dispusesse de mais capital e trabalho e aplicasse ao seu terreno atual, ganharia menos do que se comprasse mais terreno: obteria um rendimento decrescente; isto é, um rendimento adicional proporcionalmente menor do que o obtido das ultimas aplicações de capital e trabalho. Caso seus herdeiros queiram aplicar trabalho e capital em outras terras, a fim de evitar o rendimento decrescente, precisarão cultivar mais terras. Mas caso toda a vizinhança já esteja ocupada e para conseguir mais terra, terão que comprar, arrendar ou emigrar para onde possua terras de graça.

Em um lugar onde o direito de cultivar a terra seja bastante disputado, podemos estar cientes de que a tendência para o rendimento decrescente está em plena ação. (isso porque não se tem mais terras para cultivo e os agricultores estarão aplicando trabalho e capital nas terras que já possuem).

Os fazendeiros junto com sua ambição levam a tomar mais terra do que podem cultivar e quase todas as autoridades em agricultura tem combatido esse erro. Mas quando eles (autoridades) diziam a um fazendeiro que ele teria mais vantagem aplicando seu capital e trabalho em uma terra menor, não queriam dizer que obteriam maior produção bruta.

A lei é uma manifestação de uma tendência que é certo, pode ser detida por algum tempo por meio de aperfeiçoamentos nas técnicas de produção e pelo curso caprichoso do desenvolvimento das potencialidades integrais do solo, mas que se mostrará finalmente irresistível, desde que a procura da produção aumente sem limite.

James Mill considera o capital e trabalho empregados na terra como formadores de sucessivas doses. Um rendimento das primeiras doses podem dar um resultado pequeno, e um número maior de doses, podem dar proporcionalmente um resultado maior. O rendimento das doses sucessivas, podem em alguns casos subir ou descer. Mas supondo que não haja durante esse tempo mudança nos processos de cultura, nossa lei estabelece que mais cedo ou mais tarde se chegue a um ponto depois do qual todas as doses adicionais obterão um rendimento menor proporcionalmente.

A dose que dá ao lavrador a justa remuneração é chamada de dose marginal e rendimento correspondente.

Dose marginal: Ultima dose que se pode aplicar lucrativamente em uma terra.

Quando se fala em dose marginal ou “ultima” dose empregada na terra, não se quer dizer a ultima do tempo, mas sim a que está à margem do dispêndio (gasto/despesa) lucrativo; isto é, que se aplica para proporcionar exatamente as compensações adicionais do capital e do trabalho do agricultor, sem ajuntar nenhum saldo suplementar.

Uma vez que o rendimento da dose na margem de cultivo apenas remunera o agricultor, segue-se daí que ele será remunerado pela totalidade de seu capital e trabalho por tantas vezes o rendimento marginal quantas forem as doses que haja aplicado no total. Tudo o que obtém a isso é o produto adicional da terra.

É importante notar que essa descrição da natureza do produto adicional não é uma teoria da renda. Podemos dizer que, sob certas condições, o dito produto adicional pode tornar-se a renda que o proprietário da terra pode auferir do arrendatário pelo seu uso.

Renda fundiária é composta:

- Valor do solo como foi entregue pela natureza.

- Melhoramentos feitos pelo homem.

- Crescimento da população densa e rica.

O grau de fertilidade de diferentes solos é sujeito a mudar com as alterações nos métodos de cultivo e nos valores relativos dos diferentes colheitas.

Há uma constante tendência à igualdade entre o valor dos diversos terrenos. Na ausência de alguma causa especial em contrário, o crescimento da população e da riqueza faz com que os solos mais pobres ganhem dos mais ricos. Assim, como não há um padrão absoluto de fertilidade não há de bom cultivo.

O enunciado que Ricardo deu a lei do rendimento é inexato. É provável que essa inexatidão fosse devida não a erro de raciocínio, mas ao descuido de expressão.

Ricardo afirmou que os primeiro colonos numa região nova invariavelmente escolhem as terras mais ricas e a medida que a população cresce, terrenos cada vez mais pobres são posto em cultivo, o que é exprimir-se imprecisamente, como se houve padrão absoluto de fertilidade.

Procura então, terremos que possam ser de logo cultivados e deixa atrás os que tenham quaisquer elos frágeis na corrente de seus elementos de fertilidade, por fortes que possam ser os outros elos.

Porém, um aumento da população tende a desenvolver a organização do comércio e da indústria, e, portanto a lei do rendimento decrescente não tem aplicação tão exata no caso do capital e trabalho totais empregados em uma região como no capital e trabalho (dose) investidos em um investimento agrícola particular.

Mas, a despeito da lei do rendimento, a pressão da população sobre os meios de subsistência pode ser por muito tempo retardada, graças a abertura de novos mercados e etc.

Na verdade o rendimento decrescente significa que o esforço (trabalho/capital) a mais NAQUELE meio de produção não gera um rendimento/produto maior que a dose aplicada. Ou seja, não vale a pena.

Correlação entre rendimento crescente e decrescente.

Encarando mais de perto as economias decorrentes de um aumento na escala de produção de qualquer espécie de bens, constatamos que elas são de duas ordens: as dependentes do desenvolvimento geral da indústria, e os dependentes de recursos dos casos de negocio individualmente e da eficiência da sua direção; isto é, economias internas e externas.

Queremos dizer que enquanto a parte desempenhada pela natureza da produção

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