Granville stanley

Funcionalismo: Fundação e Evolução

Evolução do filósofo Neurótico

Herbert Spencer foi um dos homens mais famosos do mundo. Charles Darwin o chamava de “nosso filósofo”.

Ele havia sido um dos escritores mais prolíficos do século XIX, antes de se tornar incapacitado devido a uma insônia aguda que o impossibilitava de trabalhar mais do que algumas horas por dia.  

Seu sistema de filosofia foi adotado como parte do currículo padrão em praticamente todas as universidades.

Análise

Tendo vivido um tempo de grandes avanços científicos, o filósofo inglês foi o principal representante do evolucionismo.

Charles Darwin, formulou a revolucionária Teoria da Evolução das Espécies, é ele o autor da expressão “sobrevivência do mais apto”.

O filósofo aplicou à sociologia ideias que retirou das ciências naturais, criando um sistema de pensamento muito influente a seu tempo. Suas conclusões o levaram a defender a primazia do indivíduo perante a sociedade e o Estado, e a natureza como fonte da verdade, incluindo a verdade moral.

A evolução chega aos Estados Unidos: Herbert Spencer( 1820-1903)

A filosofia que rendeu a Herbert o reconhecimento e a aclamação foi o darwinismo – a noção da evolução e da sobrevivência do mais apto.

Os Estados Unidos, nação pioneira, recebeu com bastante entusiasmo a aplicação dessa  teoria da evolução da natureza humana e da sociedade. Os trabalhadores dessa nação conheciam bem de perto a lei da sobrevivência do mais apto no seu dia –a- dia.

Análise

A aplicação da Teoria da Evolução da Natureza Humana e da Sociedade, alegava que o desenvolvimento de todos os aspectos do universo é evolucionário, incluindo o caráter humano e instituições sociais.

Nesse período de Darwinismo Social os principais aspectos abordados foram-na perfeição humana sem interferência na ordem natural das coisas, o individualismo e economia livre (sem interferência do governo) a mensagem compatível com o espírito individualista americano, além da livre iniciativa, autossuficiência, independência da interferência do estado.

A evolução contínua das máquinas

Com o rápido desenvolvimento tecnológico ficou claro a Butler que as máquinas haviam evoluído muito mais do que os animais, e previu que as máquinas um dia se tornariam capazes de simular processos mentais humanos – um tipo de inteligência.

        

Willian James (1842-1910) o Precursor da Psicologia Funcional

Tanto o próprio Willian James como o seu papel na psicologia americana são muito paradóxas. Ele foi o pioneiro da nova psicologia científica desenvolvida nos Estados Unidos.

Embora a forma de psicologia a ele associada fosse uma tentativa  de ser científica e experimental, a própria atitude e as realizações de  James não eram  experimentalistas.

James não fundou a psicologia funcional, mas apresentou, de forma clara e eficaz as suas ideias dentro da atmosfera funcionalista  impregnada na psicologia americana.

Harvard foi a primeira universidade dos Estados Unidos a oferecer o curso de psicologia experimental.

Análise

O precursor da psicologia funcional. Considerado o segundo mais importante (wundt), principal americano. Interessado em assuntos “alternativos”. Mudou de área para filosofia. Influenciou a psicologia funcional.

Os Princípios da Psicologia

James escrevia com uma clareza rara na ciência. Sua escrita era dotada de magnetismo, espontaneidade e charme, também se posicionou contra o objetivo de Wundt na psicologia, e James ofereceu uma forma alternativa de analisar a mente, uma visão congruente com abordagem funcional da psicologia.

James também enfatizava os aspectos não racionais da natureza humana. As pessoas eram criaturas dotadas de emoção e paixão, assim como de  pensamento e razão.

James não considerava as pessoas seres totalmente racionais.

Análise

Os psicólogos funcionalistas definem a psicologia como uma ciência biológica interessada em estudar os processos, operações e atos psíquicos (mentais) como formas de interação adaptativa. Partem do pressuposto da biologia evolutiva, segundo o qual os seres vivos sobrevivem se têm as características orgânicas e comportamentais adequadas a sua adaptação ao ambiente. 

Consideram as operações e processos mentais (como a capacidade de sentir, pensar, decidir, etc.) o verdadeiro objeto da psicologia, e o estudo desse objeto exige uma diversidade de métodos. Não excluem a auto-observação, embora não aprovem a introspecção experimental no estilo titcheneriano, porque esta seria muito artificial.

O Objetivo de Estudo da Psicologia: a Nova Visão sobre a Consciência

A psicologia é a ciência da vida mental, abrangendo tanto os seus fenômenos como as suas condições.  

De acordo com James, as subestruturas físicas da consciência formam uma parte física da psicologia.

A descoberta de elementos mínimos da consciência, por meio da análise introspectiva, não demonstra que eles existam independentemente  de um observador treinado pois não é possível experimentar o mesmo pensamento ou a mesma sensação mais de uma vez.

A função da consciência é proporcionar a capacidade de adaptação ao ambiente, permitindo – nos escolher.

Análise

A psicologia como a ciência que estuda o comportamento humano e que, interagindo com a biologia evolutiva, os estímulos e motivos complexos que interferem na estrutura mental e social, possuem finalidade de buscar a compreensão do comportamento social do ser humano desde sua concepção genética até a maturidade cronológica atingida na fase adulta.

Os Métodos da Psicologia

“A observação introspectiva é o método em que devemos nos basear primeiramente e sempre, a visão da nossa mente e a descrição do que observamos.Todos concordam que é na nossa  mente que descobrimos os estados da consciência”.

Como complementação dos métodos introspectivo e experimental, James recomendava o método comparativo.  O movimento funcionalista não se restringia a um único método como as formas de introspecção de Wundt ou Titchener.

Análise

A observação introspectiva é o método em que devemos nos basear, pois esse método propõe o conhecimento das emoções através da observação interna e reflexão por parte do próprio sujeito. O indivíduo é, simultaneamente, sujeito do conhecimento e objeto de estudo num processo de auto-observação.