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GÉNERO

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Por:   •  10/9/2014  •  Tese  •  1.163 Palavras (5 Páginas)  •  203 Visualizações

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GÊNEROS

Entendemos que Gênero nada mais é do que a identidade atribuída a alguém de acordo com seus órgãos genitais, sua psicologia ou seu papel na sociedade. Grande parte dessa sociedade denomina gênero como: ser masculino e feminino pelo fato de muitas vezes apresentarmos como sinônimo de sexo, baseadas nas diferenças biológicas. Existe a diferença natural marcando o desenvolvimento humano.

Homens e mulheres foram criando uma relação de convivência permanente e constante, surgindo assim à sociedade humana. Historicamente essa sociedade foi mudando de acordo com o desenvolvimento dos valores sociais e da produção. Os papéis começaram a ser definidos tanto para homens como para as mulheres na sociedade desde o início da produção de alimentos. Na agricultura já havia essa divisão de tarefas marcada pela característica da mulher ser capaz de gerar o filho e amamenta-lo. Era considerada frágil e incapaz de chefiar a família. Por essa função de reprodutora, acabou tornando a mulher subordinada ao homem. A atividade de cuidar e o universo doméstico foram sendo desenvolvidas como uma tarefa da mulher, embora ela também pudesse participar de outros trabalhos.

Devido à força física e o poder de mandar, foi associado ao homem à ideia de autoridade. Assim, surgiram as sociedades patriarcais, fundadas no poder do homem, do chefe de família.

No século XVIII e XIX o abandono do lar pelas mães que trabalhavam nas fábricas levou a sérias consequências para a vida das crianças. A desestruturação dos laços familiar, das camadas trabalhadoras e os vícios decorrentes do ambiente de trabalho promíscuo fez crescer os conflitos sociais.

Na revolução industrial a mulher foi incorporada de forma secundária ao trabalho nas fábricas. Quando havia ampliação na produção, a mão de obra feminina era junto à masculina. Nos momentos de crise, o trabalho masculino era substituído pelo feminino porque era mais barato a mão de obra. Diante disso as mulheres eram acusadas de roubarem os postos de trabalho dos homens.

Essa luta contra o sistema de produção aparentemente era por questão de gênero.

Por esses problemas, originou-se a luta das mulheres por melhores condições de trabalho. Havia movimento de mulheres reivindicando direitos trabalhistas, igualdade de jornada de trabalho para homens e mulheres e o direito de voto.

Quando iniciou as atividades nas fábricas, a mulher passou a ter uma dupla jornada de trabalho. Era de sua responsabilidade os afazeres domésticos, os filhos e o trabalho remunerado. Era necessário para o sustento que as mulheres mais pobres trabalhassem. Pela dificuldade encontrada em cuidar dos filhos, elas começaram a reivindicarem por escolas, creches e pelo direito da maternidade.

Os argumentos utilizados para justificar a desigualdade na sociedade capitalista, eram as diferença. Os homens eram considerados mais capazes que as mulheres. Nesse mesmo período, mudou-se o direito de propriedade. A origem da prole começou a ser controlada de maneira mais rigorosa, desenvolvendo assim várias restrições a sexualidade da mulher. O corpo da mulher pertencia ao homem, seu senhor, seu marido.

Em defesa dos seus direitos, no século XX as mulheres começaram uma batalha. As formas de opressão a que sempre foram submetidas foi denominada de feminismo e a organização das mulheres buscando melhorias na infraestrutura social foi conhecida como movimento de mulheres. Houve também na luta feminina uma divisão. Durante muitos anos foram impostos valores morais às mulheres, isso dificultava a luta pelo direito de igualdade. As mulheres assumiram o movimento feminista eram discriminadas por homens e mulheres que aceitavam o seu papel atual na sociedade patriarcal.

Após a década de 1970 o número de mulheres passou a ingressar de forma mais acentuada no mercado de trabalho nas mais variáveis ocupações. A desigualdade que existia entre os dois sexos os juntou para buscar melhores condições de vida. Anos depois as mulheres ganharam mais visibilidade dentro do movimento sindical. Com a Constituição Federal de 1988 a mulher conquistou sua igualdade jurídica perante o homem, passando a ser considerada tão capaz quanto ao homem, deixando assim o homem de ser o chefe da família.

Apesar das dificuldades as mulheres conquistaram respeito dentro da sociedade. Ainda não existe a relação de igualdade entre os dois gêneros. É normal por aí, ainda ver homens que atribui à mulher à dupla

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