Memória e inteligencia

Memória

        Todas as informações adquiridas ao longo de nossa existência e por alguns materiais de estudo, são armazenados dentro de nós. Temos em nosso corpo uma fonte que nos possibilita guardar informações como datas, rostos, reconhecer amigos, digitar, dirigir, entre outros.

        Estamos falando da memória humana, que pode ser comparada com uma memória de computador, pois, assim como memória de computador arquiva informações, a memória humana também é um arquivo da mente, responsável por armazenar o que é aprendido. A diferença entre a memória humana e a do computador é que o computador processa as informações rapidamente, porém de modo sequencial; já o nosso cérebro é mais lento, mas realiza várias tarefas ao mesmo tempo – em paralelo.

        A memória consiste em aprender, reter e lembrar. Ou seja, aprender determinados assuntos, guardar essas informações coletadas e, por fim, lembrar delas futuramente. Talvez sua capacidade de memória seja mais evidente quando você lembra de momentos especiais de seu passado, repletos de euforias ou tristezas.

Há alguns fatos na memória que são considerados fatos de aprendizado, de modo que este, com o passar do tempo, venha a ser lembrado, como as aulas assistidas, o que foi dito numa conferência importante , o que foi feito no dia anterior ; por alguns dias, isso pode ser lembrado, mas com o passar do tempo este vai ficando cada vez mais ausente quando não se é usa todo dia.

A medida que o tempo passa o que aprendemos vai se decaindo devido aos processos de metabolismo. Com a falta de buscar novos conhecimentos nossa memória vai se decompondo lentamente ; ou também, isso acontece quando sofremos um acidente que deixa com uma lesão grave no cérebro ; ou ainda por causa da idade.

        Mas no que diz respeito à memorização, as informações podem ser armazenadas automaticamente, como por exemplo o que almoçou ontem ou a cor verde da grama; ou intencionalmente, como o nome de alguém ou uma matéria de prova, que exigem mais esforço. Esse processo de armazenamento é chamado de aquisição, que não é tão simples quanto parece. Esta necessita de atenção ao material a ser lembrado, ou seja, é preciso pensar nele de alguma forma, pois é esse pensamento que será lembrado.

        Há duas maneiras pelas quais o cérebro adquire e armazena informações: a memória de procedimento e a memória declarativa. Essas duas formas divergem tanto no que diz respeito aos mecanismos cerebrais envolvidos, como nas estruturas anatômicas.

        A memória de procedimento (também chamada implícita) é utilizada para armazenar e verificar informações não verbalizadas; dados relacionados à aquisição de habilidades mediante a repetição de uma atividade que segue sempre o mesmo padrão. Nela se incluem todas as habilidades motoras, sensitivas e intelectuais, bem como toda forma de condicionamento. 

A memória declarativa (também chamada explícita) armazena e relembra informações de fatos e de dados levados ao nosso conhecimento através dos sentidos e de processos internos do cérebro, como associação de dados, dedução e criação de ideias. Esse tipo de memória é levado ao nível consciente através de proposições verbais, imagens, sons, etc.; e pode ser subdivido em:

• Memória episódica: memória de fatos vivenciados pela pessoa; e
• Memória semântica: informações adquiridas pela transmissão do saber de forma escrita, visual e sonora.

Analisando a memória quanto ao tempo de armazenamento das informações, pode-se classificá-la em memória de trabalho, memória de curto prazo e memória de longo prazo.

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