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O Coordenador Operacional

Por:   •  29/4/2020  •  Resenha  •  1.433 Palavras (6 Páginas)  •  98 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Faculdade de Psicologia

Aluna: Tatiane de Oliveira

Análise do livro:

Darwin

O Naturalista da Evolução das Espécies

Disciplina: Filosofia e Ética                                         Prof. Mario Teixeira

Carapicuíba

2020

Charles Darwin, o naturalista da evolução das espécies

Charles Darwin, ficou conhecido como um dos cientistas e pensadores mais importantes da história, por sua teoria em relação a criação do mundo e suas espécies, que mais tarde publicou em sua obra “A Origem das Espécies”, conhecida como “o livro que abalou o mundo”, revolucionou a biologia e criou novas teorias cientificas. Nascido em 1809, uma época vitoriana, na cidade de Shrewsbury na Inglaterra, Darwin era membro de uma família tradicional e religiosa cristã, mais precisamente católica anglicana. Ele mesmo se descreve como um menino ingênuo, um aluno medíocre e estudava somente para não ser reprovado, principalmente quando vai para a universidade, onde descobre que não se identifica com a medicina que também era o ofício de seu pai. Mostrava-se interessado pela natureza e buscava os porquês dos seus fenômenos, colecionava conchas, insetos, dissecava-os, aprendeu a pescar, e a caçar, era também um bom observador. Não acreditava numa fé cega e nem tinha crenças limitantes, sendo esta inconformidade que o motivou a estudar profundamente para provar sua teoria.

Quando foi estudar em Cambridge, conheceu pessoas importantes para o início das suas pesquisas. Uma destas pessoas foi o botânico naturalista John Stevens Henslow, que o indicou para participar da viagem a bordo do Beagle, com o cargo naturalista não remunerado, liderado pelo capitão Robert FitzRoy. Ele viajou pelo mundo durante cinco anos, observando e coletando diversas formas de vida, fazendo observações geológicas e suas transformações, estudando as espécies presentes e como se comportavam de acordo com as condições que habitavam. Teve ao longo da vida vários problemas de saúde, passou algum tempo acamado, principalmente por problemas estomacais, que podem ter sido adquiridos da sua alimentação, muitas vezes exótica. Casou-se com sua prima, tiveram dez filhos, três morreram quando crianças. Morreu no ano de 1882, em decorrência de um ataque cardíaco, foi enterrado abadia de Westminster, por acharem mais honroso, mesmo tendo suas ideias criticadas pela igreja.

A teoria

O ponto central da teoria de Darwin é explicar o caminho que as espécies percorreram para chegarmos aos dias de hoje. Abrindo um precedente de como as espécies serão no futuro. Em sua obra Darwin cita que “No futuro distante eu vejo abrir campos para pesquisas muito mais importantes. A psicologia será baseada em uma nova fundação, a da aquisição gradual e necessária de cada uma das faculdades mentais. Uma luz será lançada sobre a origem do homem e sua história”. A palavra evolução no livro tem o significado de desenvolver, tornar-se melhor, aprimorar-se, sem que haja a necessidade de superar algo ou alguém e sim superar a si mesmo. Para Darwin, um organismo pode ser mais complexo que o outro e não mais evoluído.

Durante séculos acreditava-se que a criação do mundo era obra de uma divindade. Cientistas da época compartilhavam destas teorias e em quase todas as religiões as teorias sobre nossa existência são fundadas neste pensamento. Mas a dúvida sobre uma existência de uma evolução nas espécies percorreu o pensamento de alguns cientistas e pesquisadores como Lamarck, mas foi Darwin que acabou por comprovar que a evolução era possível. Ele leu relatos de vários estudiosos e foi na prática fundamentar suas próprias teorias.

Em sua viagem a bordo do Beagle, Darwin coletou dados, foi pesquisando, observando e através de fósseis encontrou algumas semelhanças com seres ainda existentes, deduzindo que esta semelhança não poderia ser apenas coincidência e que haveria um parentesco entre ambas. Esta transformação e mutação que o naturalista percebeu originou o conceito da seleção natural, onde as espécies vão mudando e as características favoráveis tornam-se mais comuns nas gerações sucessivas e as menos comuns vão desaparecendo.  Analisando dois grupos de espécies iguais que habitavam regiões diferentes, Darwin viu que estas adquiriram características únicas de acordo com as condições onde elas habitavam, desenvolvendo tais características para sobreviver nesses ambientes distintos, constituindo também novas espécies, o que o ajudou a definir a origem das espécies. 

Para provar como era possível a origem das espécies, Darwin ao retornar de viagem observou no cruzamento entre exemplares de algumas espécies criadores de animais e produtores produziam novas variedades de aves e plantas, ou seja, realizava uma seleção artificial para criar uma espécie diferente. Para Darwin, esses criadores era uma espécie de engenheiros que utilizavam dos mecanismos conhecidos da natureza para provocar alterações variações artificiais que atendiam suas expectativas. Mais tarde, uniu este pensamento a linha de raciocínio de Thomaz Robert Malthus de que a população crescia em maior proporção de que a produção de alimentos e isso acarretaria uma luta pela sobrevivência. Darwin concluiu que na natureza há uma luta pela sobrevivência e quem sobrevive será a espécie que mais se adapta as condições do meio ambiente, não necessariamente o mais forte. Se a espécie tem uma característica que o ajuda a sobreviver, ela se reproduzirá com sucesso, passando alguns traços as descendências futuras, até que por fim, uma nova espécie aparece, e a que não se adaptar desaparece. Para Darwin, o homem também faz parte destas mudanças, que também nasceram de um ancestral comum e não de forma independente e de origem divina.

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