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RISCOS REAIS DE SIBUTRAMINA E INDIVÍDUOS QUE INFLUEM O GRUPO DE RISCOS

Relatório de pesquisa: RISCOS REAIS DE SIBUTRAMINA E INDIVÍDUOS QUE INFLUEM O GRUPO DE RISCOS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/4/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.577 Palavras (7 Páginas)  •  313 Visualizações

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OS REAIS RISCOS DA SIBUTRAMINA E INDIVIDUOS QUE SE ENCAIXAM NO GRUPO DE RISCO.

THE REAL RISK OF SIBUTRAMINE AND INDIVIDUALS THAT FIT THE RISK GROUP.

Resumo: Os riscos do uso da sibutramina trazem para a nossa sociedade uma polêmica entre a proibição ou a liberação dessa droga, que tem como maior objetivo auxiliar na redução e controle de peso. Recentemente o governo brasileiro, levantou a hipótese de proibir o uso da sibutramina no Brasil, tendo como principal argumento, seus efeitos cardiovasculares. Através de uma analise de vários artigos científicos publicados na área de saúde, esse estudo objetiva a discussão entre os reais riscos da sibutramina e se estes ricos se aplicam a todos os indivíduos que fazem ou farão uso da droga.

Palavras-chave: Sibutramina, Riscos Cardiovasculares, Proibição da Sibutramina, Indivíduos de Riscos, Obesidade.

Abstract: The risks of sibutramine, brings to our company a controversy between the prohibition or the release of the drug, whose main objective is to help in reducing and weight control. Recently the Brazilian government raised the possibility of banning the use of sibutramine in Brazil, the main argument, its cardiovascular effects. Through an analysis of several scientific articles published in the field of health, this study aims to discussion between the actual risks of sibutramine and if these rich apply to all individuals who are or will be using the drug.

Keywords: Sibutramine Cardiovascular Risks, Ban Sibutramine, Risk Individuals, Obesity

INTRODUÇÃO

Na sociedade atual a obesidade é apontada como um problema de Saúde Pública, que ano após ano aumenta exponencialmente o número de pessoas afetadas, sem distinção de faixa etária, segundo a Organização Mundial da Saúde trata-se de uma epidemia global.

A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo, uma de suas principais causas é um consumo de energia maior que a quantidade gasta pelo organismo para a realização das atividades do dia a dia, que está diretamente ligada à má alimentação e a um modo de vida sedentário. É determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado pela seguinte fórmula: Peso/ (Altura)², considera-se obesos os indivíduos com IMC igual ou maior que 30.

O excesso de peso e de gordura pode desencadear ou piorar problemas de saúde que poderiam ser evitados, entre os principais podemos citar a diabetes, hipertensão, colesterol alto, depressão e até uma probabilidade aumentada de desenvolver algum tipo de câncer.

O único tratamento para a obesidade é a redução do peso, a forma mais indicada é seguindo uma dieta associada a exercícios físicos. Porém muitas pessoas precisam de uma ajuda para iniciação e manutenção da dieta, optando pelo uso de inibidores de apetite. No Brasil o único inibidor de apetite ainda liberado para consumo é a Sibutramina.

Desde 2002, vários eventos adversos cardiovasculares (hipertensão, taquicardia, arritmias e infarto do miocárdio) têm sido relatados em pacientes tratados com sibutramina. Isto levou a uma contraindicação da utilização deste agente anti-obesidade em pacientes com doença coronária cardíaca estabelecida cardíaca, derrame anterior, insuficiência cardíaca, ou arritmias cardíacas (Caterson ID, et. al., 2012). Após um teste clínico realizado, onde 10.000 indivíduos que apresentavam propensão a apresentar doenças cardiovasculares, foram tratados com sibutramina por um determinado tempo, uma parcela pequena desses indivíduos desenvolveu morte por doenças cardiovascular. Isso levou os Estados Unidos e diversos países da Europa a proibir a medicação, o Governo brasileiro está pensando em proibir o uso da sibutramina no Brasil, um dos motivos seriam seus efeitos cardiovasculares.

Neste caso é preciso conhecer os reais riscos do uso da sibutramina no agravamento de problemas cardiovasculares, para que se possa compreender se a proibição seria a melhor alternativa visando o bem estar coletivo.

Dentro do contexto apresentado, os riscos estão associados a pacientes que possuem históricos de doenças cardiovasculares. Já em pacientes obesos saudáveis o uso da sibutramina e a consequente perca de peso, diminui a chance de que estes desenvolvam problemas cardiovasculares ligados à obesidade.

Uma melhor compreensão de risco/benefício no controle de peso por meio do uso da sibutramina, o esclarecimento dos principais riscos em pessoas portadoras de problemas cardiovasculares e a identificação dos grupos de riscos são os objetos deste estudo que segue, e que objetiva o esclarecimento através de métodos de pesquisa científica, de quais os reais riscos no uso da Sibutramina em pessoas portadoras de doenças cardiovasculares pré-existentes.

MÉTODO DE PESQUISA

Foi feita uma revisão sobre o tema “O real risco do uso da sibutramina no agravamento de problemas cardiovasculares” em diversas publicações feitas no Brasil e fora do país, utilizando como base de dados o Scielo, Medline e Lilacs, na busca de uni termos “Sibutramina e Riscos cardiovasculares, Riscos no uso da Sibutramina.”. A seleção do material bibliográfico respeitou os seguintes critérios de inclusão: I – disponibilidade nos idiomas português, inglês e espanhol, II – relação direta com o objeto de estudo e com a questão norteadora do mesmo, III – ter sido publicado nos últimos dez anos, IV – não apresentar conflitos de interesse. Obras raras citadas em artigos atuais foram consultadas e consideradas. Outras de caráter histórico foram utilizadas também para retratar alguma questão específica e importante de uma determinada época.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A sibutramina é utilizada como um agente anti-obesidade para reduzir o apetite e promover a perda de peso, em combinação com uma dieta e exercício.

Estudos mostram que a sibutramina produz uma perda real de peso, mas aumenta o número de problemas cardiovasculares. A Sibutramina julgamento resultados cardiovasculares mostrou que a sibutramina produziu maior perda média de peso do que o placebo, mas o aumento da morbidade cardiovascular, não a mortalidade. (Caterson ID, et. al., 2012)

A sibutramina induz o aumento moderado da frequência cardíaca, “... por causa do seu modo de acção específico, a sibutramina exerce um efeito simpaticomimético periférico,

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