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Relatorio Caixa De Skinner

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Por:   •  22/5/2014  •  2.384 Palavras (10 Páginas)  •  1.040 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Para Galvão (1998) no esquema de reforço continuo todas as respostas sem exceção, são reforçadas, a gratificação ocorre sempre e após a ocorrência da resposta. E um esquema de fácil aprendizagem e rápida percepção. Justamente por ser um esquema de rápida percepção, se a recompensa parar de ser dada, rapidamente o sujeito entra em extinção.

“De acordo com WHALEY e MALOTT (1980, p 106) “o termo reforçamento continuo descreve um arranjo no qual a resposta é sempre seguida por um reforçador”, e “o termo reforçamento intermitente e usado para descrever uma situação em que o reforçador segue a resposta de maneira ocasional”. Assim quando o reforço e constante e chamado de “reforçamento continuo”, e quando o reforço é ocasional chamado de “reforçamento intermitente”.

É o comportamento aprendido ao longo da nossa vida.

Estudos de Skinner foram baseados nos estudos de Thorndike (1895) – Lei do Efeito

Comportamento Operante é selecionado pelas suas consequências S – R –C

As condições para que um comportamento ocorra são os estímulos (S). Ex. ambiente.

Os estudos de Skinner foram feitos com animais, preferencialmente ratos e pombos, em um aparelho adequado, denominado “caixa de Skinner”. Essa caixa, à prova de som, possui uma alavanca em uma das paredes e, abaixo, um recipiente que recebe porções de água cada vez que a alavanca é pressionada.

Skinner afirma, a esse respeito, que “alguns reforços consistem na apresentação de estímulos, no acréscimo de alguma coisa à situação” (Skinner, 1974, p. 49).

Para Whaley e Malott (1980), uma recompensa não é necessariamente um reforço positivo. Somente os objetos ou eventos que são subseqüentes a um comportamento e que aumentam a sua frequência podem ser denominados de reforço positivo. Skinner sugere também a existência dos reforços negativos, que consistem “na remoção de alguma coisa (...) da situação” (Skinner, 1974, p. 49). O reforço negativo pode ser entendido como um “estímulo cuja sua retirada fortalece a resposta” (Braghirolli et al., 2002).

Condicionamento Operante refere-se ao procedimento através do qual é modelada uma resposta no organismo através de reforço diferencial e aproximações sucessivas. É onde a resposta (pressionar a barra) gera uma consequência (obter água) e esta consequência afeta a sua probabilidade de ocorrer novamente. O comportamento operante é modelado a partir de um repertório inato. A modelagem consiste em reforçar as aproximações sucessivas tendo por fim um comportamento desejado é o método pelo qual através do reforço (comida) instalam-se novas respostas por meio de um processo gradativo de aprendizagem tendo como objetivo um comportamento final. (Moreira e Medeiros, 2007)

A continuidade do comportamento é feita na fase da modelagem, aonde modelamos o rato, de acordo com as respostas que deseja obter durante a modelagem, o reforço além de fortalecer uma resposta particular, também aumenta a probabilidade de ocorrência de resposta em situações aproximadas.

O reforço contínuo é o melhor esquema a ser usado para fortalecer inicialmente um comportamento. Sob um esquema de reforço contínuo, toda a resposta desejada é reforçada. Isto é, cada vez que o organismo emite o comportamento desejado ele é reforçado. É de extrema importância que se varie o tipo de reforço usado, a fim de se obter a máxima eficácia.

A extinção é um processo que consiste em não mais apresentar um reforçador anteriormente apresentado de modo contingente a uma resposta do organismo. Quando a Extinção começa é esperado que a frequência da resposta aumente para só depois começar a cair lentamente até que a probabilidade de ser emitida alcance índices próximos de zero. Após extinguirmos o comportamento aprendido iniciamos o recondicionamento, onde ensinamos novamente o softwer a pressionar a barra, fazendo exatamente como no processo de modelagem.

Quando o controle exercido por regras é comparado com o exercido pelas contingências de reforço, pode-se constatar que os efeitos exercidos por regras se assemelham aos exercidos por contingências (Joyce & Chase, 1990; Schlinger & Blakely, 1987). Por exemplo, observaram que tanto regras quanto contingências podem restringir a variação comportamental, estabelecer comportamentos novos, e alterar as funções de estímulos. Diferente das contingências de reforço, no entanto, regras podem estabelecer comportamentos novos, antes mesmo de estes comportamentos manterem contato com as suas consequências imediatas. Por essa visão, regras seriam seguidas, possivelmente, devido a uma história de exposição a contingências sociais para o responder de acordo com regras, como, por exemplo, seguir regra porque no passado o comportamento de seguir regra evitou sanções sociais. Assim, o comportamento de seguir regra, por definição, ocorreria independentemente das consequências imediatas por ele produzidas, mas não independentemente das consequências mediadas socialmente para respondê-lo de acordo com regras (L. C. Albuquerque, Matos, de Souza, & Paracampo, 2004).

Isto é, podem descrever as relações entre os eventos que antecedem o comportamento, o próprio comportamento e suas prováveis consequências. Além de funcionar como estímulos discriminativos, regras também podem funcionar como estímulos alteradores de função de outros estímulos (L. C.Albuquerque, 1991, 2001; Catania, 1998; Schlinger, 1993). Por esta proposição, uma regra funciona como estímulo discriminativo quando o comportamento por ela especificado é emitido imediatamente após a apresentação da regra, e funciona como estímulo alterador de função de outros estímulos quando, por exemplo, o comportamento por ela especificado é emitido na presença dos estímulos por ela descritos, depois de transcorrido certo tempo após a apresentação da regra. No primeiro caso, o comportamento especificado pela regra é evocado pela apresentação da regra, já no segundo, este comportamento é evocado pelos estímulos descritos pela regra em função de suas participações prévias na regra, para uma revisão das funções de regras.

Deste modo, regras podem tornar a aquisição do comportamento mais rápida e permitir que comportamentos complexos sejam adquiridos, principalmente em situações em que as contingências naturais são pouco claras, atuam apenas em longo prazo, são ineficazes, ou não poderiam ser contatadas naturalmente

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