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Relatório Experimental

Por:   •  23/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.456 Palavras (6 Páginas)  •  465 Visualizações

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Universidade Federal de Goiás

Faculdade de Educação- Curso de Psicologia

Psicologia Geral Experimental

Laboratório de PGE

Gabriella Pedroso Machado

Pabliny Marques

Goiânia

Junho de 2016

Universidade Federal de Goiás

Faculdade de Educação- Curso de Psicologia

Psicologia Geral Experimental

Laboratório de PGE

[pic 1]

Goiânia

Junho de 2016

Introdução

Esquema de reforçamento “descreve como se dá a contingência de reforço” (Moreira & Medeiros, 2007), sendo assim, indica qual o critério que a resposta deve cumprir para que ocorra a consequência. Os esquemas são muito influentes no comportamento, pois todos os punidores e reforçadores estão dentro de um esquema e cada esquema tem seu efeito sobre o comportamento (Baldwin J. D. e Baldwin J. L. 1998).

 Existem dois tipos de esquemas, os esquemas de reforço contínuo e os esquemas de reforço intermitente. O esquema de reforço contínuo (CRF), se da de forma que toda resposta gera reforço. Este tipo de reforço não é muito comum no dia-a-dia, dessa maneira, os reforços intermitentes são os tipos de esquemas mais vigora na vida. No reforçamento intermitente algumas vezes as repostas vão ser reforçadas e em ouras não. Portanto um comportamento não precisa ser reforçado todas às vezes para ser emitido.

Os principais esquemas de reforço intermitente são: esquema de razão fixa e variável, esquema de intervalo fixo e variável. Nesse trabalho, realizamos no laboratório o esquema de intervalo fixo.

No esquema de intervalo o principal determinante para o sujeito receber o reforço pela resposta é o tempo. No intervalo fixo “o requisito para que uma resposta seja reforçada é o tempo decorrido desde o último reforçamento.” (Moreira & Medeiros, 2007). Sendo que o tempo do último reforçador para a liberação do reforçado seguinte é sempre igual. Por exemplo: em um IF:30´´ (segundos) com o rato, as resposta do sujeito de pressão a barra só será reforçada após trinta segundos desde o ultimo reforço. Já o esquema de intervalo variável, o que difere é que nesse tipo de esquema o intervalo entre o ultimo reforçador e a próxima disponibilidade é variável, ou seja, não é o mesmo tempo para todos os intervalos.

Em um esquema de razão o determinante para o reforço ser dado é número de respostas emitidas. No esquema de razão fixa o número de respostas exigido é sempre o mesmo. Por exemplo: um esquema FR: 6, significa que o organismo deverá emitir seis determinados comportamentos para ganhar o reforço. Segundo Moreira & Medeiros (2007), exemplos de razão fixa não são fáceis de encontrar porque o nosso ambiente é extremamente mutável. Isto é, os esquemas variáveis são sempre mais comuns. Sendo assim no esquema de razão variável a quantidade de respostas entre cada reforçador é diferente.

A importância dos esquemas de reforçamento está nos padrões gerados por cada esquema. Pois é a forma característica como o organismo emite determinadas respostas. Portanto, os esquemas são responsáveis pela aprendizagem e manutenção de características do sujeito.

 No período de aprendizagem do comportamento “geralmente é necessária uma frequência mais alta de reforçamento para produzir a aquisição de novas respostas do que para manter velhas respostas” (Baldwin J. D. e Baldwin J. L. 1998). Sendo assim, quando se está no período de aquisição o modelo de Reforço continuo é mais eficaz, para a manutenção é recorrente reforço intermitente.

O padrão de razão fixa produz uma taxa alta de respostas, pelo fato de quando maior o número de respostas, mais reforço ele terá. Pois a liberação de reforço é ocasionada exclusivamente pelo organismo. Outro ponto que pode ser notado do esquema de razão fixa é que depois do reforço é observado um tempo de pausa. Já no padrão de razão variável não há pausas ou elas são pequenas, isso se dá pelo fato que não é possível prever o numero de respostas necessárias para a liberação do reforço.

O padrão de intervalo fixo tem o menor índice de resposta, primeiramente pelo fato de que há um tempo determinado para a liberação do reforço, sendo assim, não é exigido um número de respostas. É o esquema que tem as maiores pausas, pois o reforço só será liberado quando der um tempo determinado, dessa maneira, não faz diferença responder mais ou menos vezes, basta responder no momento certo. Já o padrão de intervalo variável produz mais respostas, pois não há um tempo específico para a liberação do reforço e o sujeito não tem como prever quando obterá reforço.

Moreira & Medeiros (2007) explicam que:

[pic 2]

 

Método

  1. Sujeito

Foi utilizado um rato albino da espécie Wistar, do sexo masculino, com idade aproximadamente 90 dias e não apresenta história experimental anterior. Proveniente do Laboratório de Analise do Comportamento da Alfa. É mantido em gaiolas individuais, com nível de privação de 24 horas antes das sessões experimentais, 60 minutos diários de água livre. O reforçador utilizado nas sessões experimentais é água.

  1. Materiais e/ou equipamentos

Nas sessões experimentais foi utilizada uma caixa de Skinner padrão, sendo que os dados foram registrados automaticamente.

  1. Procedimento

No primeiro semestre do ano 2016, os alunos da turma de Psicologia do terceiro período da Universidade Federal de Goiás iniciaram as aulas praticas em laboratório, da disciplina de Psicologia Geral Experimental (PGE), instruídos pela professora Elisa Heck, com o intuito de concluir o programa e realizar as atividades propostas na programação da instituição. O grupo composto de dois integrantes utilizou o laboratório de PGE (?) para desenvolver as sessões experimentais.

A primeira sessão experimental foi a mensuração do nível operante, cujo objetivo foi de registrar o repertório de entrada do sujeito. A partir do momento que o rato foi colocado na caixa de Skinner teve inicio a mensuração. Foi observada e anotada na folga de registro a frequência dos diferentes comportamentos emitidos pelo sujeito experimental durante 10 minutos, passados as dez minutos encerra-se o procedimento. Os comportamentos considerados na folha de registro foram: pressionar, tocar, farejar, levantar, limpar-se e outros.

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