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SENTIDO DO TRABALHO E CONTRATO PSICOLOGICO

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Por:   •  11/1/2015  •  2.192 Palavras (9 Páginas)  •  502 Visualizações

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PSICOLOGIA

TRABALHO SENTIDO DOTRABALHO E CONTRATO PSICOLOGICO

GOIANIA-GO

OUTUBRO-2012

SENTIDO DO TRABALHO

Com a revolução burguesa e a industrial, o trabalho adquiriu outro sentido: continuou sendo um meio de sobrevivência para muitos, mas tornou-se um veículo para o reconhecimento da identidade social. Assim, nos sentimos mais ou menos aceitos socialmente de acordo com o cargo que ocupamos.

O trabalho pode ser percebido como:

* Atividade útil

* Atividade com objetivo

* Associado ou não a trocas econômicas

* Prazer associado à sua execução

* Inserção social

* Socialmente organizado

O sentido do trabalho se altera novamente quando consideramos que as sociedades ocidentais são organizadas em torno do trabalho:

* Menos empregos estáveis e bem remunerados,

* Formas de gestão dominadas por preocupações financeiras, em detrimento da qualidade de vida no trabalho,

* Declínio da ética do trabalho (as pessoas se perguntam “por que trabalhar tanto se não consigo progredir e se não sou reconhecido?”),

* Sistemas de formação em crise (a educação brasileira é fraca),

* Os horizontes profissionais estão estreitos e

* Super-qualificação X trabalho abaixo da média.

As consequências dessa crise atingem diretamente a nossa qualidade de vida, da seguinte forma:

* Perda da auto-estima e de fontes de identificação,

* Destino profissional depende também de fatores externos,

* Desejos de identidade, de inserção social, liberdade e autonomia não desapareceram do indivíduo,

* Ambientes mais competitivos,

* Desintegração da vida familiar,

* Vínculos sociais superficiais,

* Repressão dos pensamentos e da

imaginação e

* Comprometimento da criatividade e do envolvimento com as tarefas.

O trabalho começou quando o homem buscou a atender suas necessidades, sem trabalho competente a empresa perde para concorrentes (motivação ao funcionário), o trabalhador tem que ser estimulado e assim ele atenderá as necessidades basicas de seus membros, o ambiente consiste em elementos que influenciam a maneira de funcionar.

CONTRATO PSICOLÓGICO

O termo contrato psicológico surgiu das práticas de terapia em consultórios de psicologia, nas quais pacientes e terapeutas estabelecem um contrato "necessário para assegurar para ambos o trabalho duro da terapia e que seja aceito pelas partes para que o trabalho flua". Pelo fato de englobar principalmente questões problemáticas latentes e manifestas entre seres humanos, o termo contrato psicológico passou a ser utilizado também nas relações de trabalho que estão em curso para o atendimento dos objetivos comuns. Importa referir que o conceito de contrato psicológico teve uma evolução, não muito longa, que nos permite distingui-lo do contrato formal. Foi referido pela 1º vez por Argyris para descrever as relações existentes entre empregado e chefia para descrever as relações existentes no contexto fabril entre os empregados e a chefia direta.

O contrato psicológico consistia, assim, nas trocas verificadas na relação de trabalho entre a organização e o indivíduo, trocas estas que não estavam discriminadas no contrato formal, nem eram discutidas expressamente. Em 1962, Levinson volta a utilizar este conceito, definindo-o como as expectativas recíprocas e implícitas entre a organização e o indivíduo. Esta definição acrescenta algo muito importante à

definição de Argyris, dado que o contrato psicológico passa a definir-se por expectativas, e não por trocas, apenas.

Contrato psicológico é o contrato implícito, não formal, que ocorre, segundo a percepção do empregado, entre a organização e o funcionário, referente às promessas de direitos e obrigações de cada uma das partes. Trata-se de uma "crença acerca dos termos e condições de um acordo do qual o indivíduo faz parte" e tem por base as percepções e as crenças, por parte do empregado, acerca do que são as promessas de obrigações mútuas. Contratos psicológicos são classificados tendo por base as trocas esperadas entre as partes. Duas categorias de contratos são consideradas na literatura: contratos transacionais e contratos relacionais.

* São ditos transacionais os contratos de caráter instrumental, em que as trocas são específicas e quantificáveis geralmente do tipo oferecimento de serviço em troca de valores monetários.

* São ditos relacionais os contratos com termos de desempenho menos específicos, que incluem trocas monetárias ou não, mas que geram uma expectativa de longo tempo de associação com a empresa, acompanhados de fatores que vão além de aspectos profissionais como a lealdade e o apoio.

Existem duas abordagens para o contrato psicológico:

* A primeira afirma que o "contrato psicológico é uma crença individual, modelada pela organização, relativa aos termos de troca de um acordo entre indivíduos e a organização".

* A segunda afirma que o contrato psicológico é um conjunto de expectativas individuais recíprocas relativas às obrigações e aos direitos.

Esses conceitos baseiam-se na teoria social, a qual argumenta que pessoas estabelecem

relacionamentos para dar e receber coisas valiosas. o contrato psicológico existe sob a perspectiva do observador “Emprego é um contrato psicológico no qual o empregado preenche suas responsabilidades com a expectativa de que o empregador agirá de forma recíproca”.

Sendo o contrato psicológico derivado de uma negociação entre indivíduo e empresa, um acordo explícito ou implícito entre as partes, não se pode aceitar plenamente uma definição construída

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