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Tema 3: O Caminho Da Sustentabilidade

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Por:   •  8/10/2014  •  1.821 Palavras (8 Páginas)  •  214 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP.

Curso: DIREITO

Disciplina: ANTROPOLOGIA E PSICOLOGIA FORENSE.

Prof. : Psic. JOSÉ CHADID.

ASSERTIVIDADE

Alguém já passou em sua frente na fila? Você tem dificuldades em dizer não a vendedores insistentes? Você consegue expressar sentimentos calorosos e positivos a alguém? Você consegue tranquilamente iniciar uma conversa com estranhos em uma festa?

Muitas pessoas acham essas e outras situações similares incômodas ou irritantes e muitas vezes parecem estar desorientadas sem saber encontrar a resposta “certa”.

O comportamento que torna a pessoa capaz de agir em seus próprios interesses, a se afirmar sem ansiedade indevida, a expressar sentimentos sinceros sem constrangimento, ou a exercitar seus próprios direitos sem negar os alheios, é denominado de Comportamento Assertivo.

A pessoa agressiva pode responder muito vigorosamente, causando uma forte impressão negativa e mais tarde arrepender-se disso. A pessoa passiva tende a pensar na resposta apropriada depois que a oportunidade passou. Temos ainda, a pessoas passivo agressiva, que apresenta comportamento misto.

Pesquisas demonstraram que o aprendizado de respostas assertivas inibirá ou enfraquecerá a ansiedade previamente experimentada em relações interpessoais específicas. Quando a pessoas se torna mais capaz de afirmar-se e fazer coisas por iniciativa própria, ela reduz apreciavelmente sua ansiedade ou tensão anteriores em situações críticas e aumenta seu senso de valor como pessoa. Este mesmo senso de valor está geralmente ausente na pessoa agressiva, cuja agressividade pode mascarar sentimentos de culpa e de insegurança.

Cada indivíduo tem os mesmos direitos fundamentais que tem seu semelhante em relações interpessoais. Endossamos sem reservas o conceito de igualdade entre os seres humanos. O objetivo da assertividade é ajudar o maior número de pessoas a aprender a exercitar seus direitos fundamentais, sem infringir o alheio. (Reforçamos o acadêmico a tornar-se completamente familiar com a Declaração Universal dos Direitos do Homem).

Se você passa pela vida cheio de inibições, cedendo à vontade alheia, guardando seus desejos dentro de si, ou, ao contrário, destruindo os outros a fim de atingir seus próprios objetivos, seu sentimento de autovalorização estará baixo. Mesmos sintomas físicos como dor de cabeça, fadiga, distúrbios estomacais, erupções da pele e asma são frequentemente o resultado do fracasso em desenvolver o comportamento assertivo. O indivíduo assertivo tem controle total de si mesmo nas relações interpessoais, sente-se confiante e capaz sem afetação ou hostilidade, é basicamente espontâneo na expressão de sentimentos e emoções e é, geralmente, respeitado e admirados pelos outros.

Geralmente, as pessoas confundem agressão com asserção, mas o indivíduo assertivo não prejudica os outros ou nega os direitos deles, passando sem contemplações sobre as pessoas. A pessoas assertiva é aberta e flexível, genuinamente preocupada com os direitos alheios e é ainda, concomitantemente, capaz de estabelecer muito bem seus próprios direitos.

Analisando as estruturas básicas dos mundos da família, da educação e dos negócios, percebe-se que o comportamento assertivo é frequentemente suprimido nestes três níveis. Na família, o indivíduo é geralmente logo censurado, se decide a defender seus direitos. Repreensões familiares são: “não ouse falar com sua mãe (pai) desse modo!”, “nunca mais diga essa palavra na minha frente outra vez”. Obviamente estas ordens dos pais não levam a criança a ser auto-assertiva.

Os professores são especialmente culpados pelo comportamento não-assertivo, basicamente do mesmo modo que os pais. Crianças quietas, bem comportadas, que não questionam o sistema, são recompensadas, enquanto aquelas que o fazem são de algum modo tratadas de modo diferenciado. A espontaneidade natural da criança em aprender é cerceada até a quarta ou quinta série.

Os remanescentes dos métodos da educação escolar e familiar afetam nossa atuação em nossas ocupações e vida diária. Todo empregado tem consciência de que, sintomaticamente, não se deve dizer nada que ameace a ordem estabelecida na organização. A lição sobre ser não-assertivo em seu trabalho é muito clara. As instituições da sociedade tem ensinado com tanto empenho a inibir a expressão dos direitos razoáveis de uma pessoa, que esta pode se sentir culpada por haver se afirmado.

Embora as famílias, escolas, organizações econômicas, igrejas e governos tendam a negar a auto-asserção, não é saudável para ninguém nutrir-se de sentimento de culpa por ser ele mesmo, pois cada pessoa tem o direito de ser e expressar a si mesma, e sentir-se bem (sem culpas) por fazer isso, desde que não fira seus semelhantes no processo.

Os sentimentos e consequências mais comuns para o indivíduo (emissor) cujo comportamento é assertivo são: a) valoriza-se; b) expressa-se; c) sente-se bem consigo mesmo; d) escolhe por si; e) pode atingir os objetivos desejados. Já o indivíduo ao qual este comportamento é dirigido (receptor) demonstra as seguintes atitudes: a) valoriza-se; b) expressa-se; c) pode atingir seus objetivos.

Os sentimentos e consequências mais comuns para o indivíduo (emissor) cujo comportamento é agressivo são: a) valoriza-se à custa dos outros; b) expressa-se; c) deprecia os outros; d) escolhe para os outros; e) atinge os objetivos desejados ferindo os outros. Já o indivíduo ao qual este comportamento (agressivo) é dirigido (receptor) demonstra as seguintes consequências: a) repudia-se; b) sente-se ferido, humilhado e na defensiva; c) não atinge os objetivos desejados.

Os sentimentos e consequências mais comuns para o indivíduo (emissor) cujo comportamento é passivo são: a) nega a si próprio; b)fica inibido; c) fica magoado e ansioso; d) permite que os outros escolham para ele; e) não atinge os objetivos desejados. Já o indivíduo ao qual este comportamento (passivo) é dirigido (receptor) demonstra as seguintes consequências: a) sente culpa ou raiva; b) deprecia o emissor; c) atinge os objetivos às custas do emissor.

O comportamento agressivo resulta comumente num “rebaixar” o receptor. Seus direitos foram negados e ele se sente ferido, humilhado e na defensiva. Seus objetivos na situação não foram atingidos, é claro. Embora a pessoa agressiva possa atingir seus objetivos, ela pode também gerar ódio e frustração que poderá receber mais tarde

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