Toyotismo Em Frigoríficos

Toyotismo em Frigoríficos

Toyotismo é um modelo de produção, criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno, e implantado nas fábricas de automóveis Toyota. Nessa época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, toda via que era um mercado menor, diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista.

O Toyotismo espalhou-se a partir da década de 70 por várias regiões do mundo e até hoje é aplicado em muitas empresas.

A produção deve ser ajustada a demanda do mercado, como objetivo produzir somente o necessário, reduzindo os estoques, produzindo em pequenos lotes, com excelente qualidade, buscando evitar o desperdício de matérias-primas e de tempo. A mão-de-obra também foi modificada, pois nesse modelo o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, sendo assim, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função.

Usa-se, portanto, o sistema Just in Time, criado por Henry Ford, porém não utilizado no modelo Fordista, e sim pelo modelo de produção Toyotista. A ideia principal do Just in Time é produzir com maior qualidade, sem exceder a demanda do mercado e em tempo necessário, exatamente como o Toyotismo.

O modelo Toyotista, exerce uma falsa impressão, dando a ilusão de que há mais valorização dos trabalhadores do que os outros modelos de produção.

Fazendo uma comparação com as realidades das fabricas e especialmente com o documentário “Carne e Osso”, observa-se a presença do sistema no aumento da concorrência e das disputas entre trabalhadores, que são geradas a partir da separação igualitária das tarefas, acarretando a intensificação da produtividade e cobrança na qualidade e na excelência do comprimento da função. A consequência, disso tudo, é o desgaste físico e mental dos trabalhadores, resultando no desemprego.