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Fordismo E Toyotismo

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Por:   •  6/8/2013  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  927 Visualizações

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O sistema de produçao fordista caracteriza-se principalmente pela mecanização do trabalho humano, tornando o trabalhador numa espécie de peça, engrenagem que tem seu papel definido no processo produtivo. Esse é realmente a característica principal deste modo de produção introduzido por Ford em suas fábricas de automóveis. Nelas, não havia necessidade de o trabalhador ter uma idéia geral do que está sendo produzido, ele deveria executar estritamente aquela tarefa, e no ritmo determinado pela máquina, pois a esteira da linha de produção não podia ficar esperando o tempo que o trabalhador pudesse atender à sua requisição, mas ao contrário, o trabalhador é que deveria atender à sua requisição.

Os trabalhadores não eram ouvidos pela gerência. Seu papel não pensar ou questionar nenhuma das ordens, deviam apenas fazer o que deveria ser feito e no tempo e derterminado.

No processo de fabricação de outros componentes, fora da linha de montagem, eram empregadas as idéias do Taylorismo, que pregavam o não desperdício do tempo como sendo a principal maneira de melhorar o processo produtivo. Desta forma, o fordismo pregou a máxima produção no mínimo de tempo possível. Além do rígido e repetitivo processo produtivo, a ausência de diversidade de produtos marcou o fordismo. Como prova disso, temos a produção de um único modelo de automóvel, o Ford T, e que foi produzida também em uma única cor, a preta.

A cor preta foi aplicada em todos os Ford T. Isso aconteceu principalmente pelo baixo preço das tintas desta cor, e pela rapidez com que ela secava. Podemos perceber que até nesse ponto o mecanismo de produção em massa imperou, pois fabricando um único modelo e sempre da mesma cor, seria possível produzir muito mais, também diminuir os custos desta produção. No fordismo, a prioridade era a produção, a maior quantidade possível de produtos produzidos, deixando de lado a preocupação com a qualidade.

Em termos práticos, podemos dizer que o fordismo tinha a visão voltada para dentro da empresa, com objetivos direcionados ás questões financeiras internas, enquanto o toyotismo tem a visão direcionada para a demanda do mercado, ou seja, no toyotismo as oportunidades de aumento de lucro eram encontradas a partir do estudo da demanda, das necessidades do mercado. Já o fordismo acreditava que o importante era produzir cada vez mais, sem levar em consideração as variações na demanda.

Contudo, o sistema de produção Fordista só teve êxito, pelo menos inicialmente, devido a inexistência de concorrentes, estabilidade da economia e pouca diversidade de demanda, ou seja, não havia grande demanda para outros modelos de veículos.

A partir da década de 70 o modelo de produção Fordista começa a entrar em crise. Nova realidade econômica, novas tendências de demanda, inovação tecnológica e o surgimento de concorrentes fizeram esse modelo de produção mostrar-se inadequado e pouco eficaz naquele momento.

Neste cenário surge como novo e mais adequado modelo de produção, o toyotismo, um sistema produtivo que visava a qualidade total em todos as etapas do processo produtivo. Nele, a produção era flexível, e variava de acordo com a demanda. Ao contrário da Ford, que produzia em grandes quantidades e formava grandes estoques, a Toyota produzia o que era demandado no momento, evitando o desperdício e o risco de ter produtos estocados

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