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A Prevenção ao Suicídio

Por:   •  5/11/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.987 Palavras (12 Páginas)  •  557 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – EAD

Falando abertamente sobre o suicídio

RANGEL PESTANA

Santos/SP

Outubro/2017

UNIVERSIDADE PAULISTA        

Grace de Góes RA 1617944

Supervisora acadêmica: Maibe Maiara Prestes de Oliveira

Supervisora de Campo: Raquel Rolemberg de Souza

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – EAD

Falando abertamente sobre o suicídio

RANGEL PESTANA

Santos/SP

Outubro/2017

1.DADOS DA INSTITUIÇÃO:

Nome da Instituição: Assistência à Infância de Santos – Gota de Leite.

CNPJ: 58.222.910/0001-07

Endereço: Avenida Conselheiro Nébias, 388

Bairro: Encruzilhada

CEP: 11045-000

Telefone: 13 3202 0220

E-mail: gotadeleite@gotadeleite.org.br

Natureza da Organização: Não Governamental

Representante Legal: Guilherme Gonçalves Barbarisi (Presidente)

2. INTRODUÇÃO

Breve descrição do histórico da instituição

        A Assistência à Infância de Santos “Gota de Leite” é uma entidade privada, sem fins lucrativos e reconhecida como utilidade pública federal, estadual e municipal; fundada em 11 de junho de 1914 pelo Dr. Alcides Lobo Viana, denominada na época Instituto de Proteção à Criança na cidade de Santos na tentativa de diminuir a mortalidade infantil.

        No início funcionava em um prédio alugado à rua General Câmara, onde o Dr. Alcides Lobo Viana atendia gratuitamente crianças recém-nascidas e lactantes. A Gota de Leite sempre teve respaldo do trabalho voluntário de dirigentes e representantes da comunidade.

        O nome Gota de Leite vem da origem da entidade, quando as mães que não conseguiam amamentar seus filhos, recebiam pequenas garrafas de leite fresco para alimentar seus bebês.

        O volume de atendimento foi crescendo e surgiu a necessidade de maiores instalações. Em 1924, as instituições passaram a funcionar no atual prédio, que abrigava um amplo ambulatório de pediatria, com lactário e ala de internação para as crianças, dando origem a um hospital infantil. Logo depois, 1939, foi inaugurado o Hospital Infantil Gota de Leite, virando depois um internato, já que muitas crianças acabavam sendo lá abandonadas.

        Considerada obra de utilidade pública federal, estadual e municipal, a partir de 1998 a entidade deu um importante passo na área da educação, baseada no conhecimento e no desenvolvimento das potencialidades das crianças desde o nascimento.

        Observando o que foi redigido acima, a instituição sempre trabalhou nos moldes do assistencialismo, e após transformações, virou prestadora de serviços.

        Com o início da profissionalização da entidade, foram criados programas e departamentos de apoio para o aperfeiçoamento de suas atividades.

        Em 2011, inicia o programa Gota Digital para 60 crianças de 6 a 14 anos e em 2013 o projeto Gotas no Judô com 120 crianças onde parte dos recursos financeiros foi mantida pelo (FMDCA) Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

        Em 2015, houve a implantação do profissional do Serviço Social que foi muito importante na mudança desse caráter assistencialista para a efetivação dos direitos dos usuários e também mudar esse olhar visando à efetivação de direitos, já que temos a Política Nacional da Assistência Social (PNAS) e essa instituição filantrópica tem um convênio com o município de Santos, respeitando os princípios e diretrizes desses princípios.

        Foi criado nessa época o “Projeto Gota Rosa” que precisou passar por reformulações para atender as adequações com relação a LOAS-Lei Orgânica da Assistência Social, NOB/SUAS/Resolução 27 e 33 do CNAS, tem como foco a constituição de um espaço de convivência, formação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo, fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, promoção da vida, prevenção de desigualdades, bem como visa proporcionar vias de acesso ao mundo do trabalho por meio de ações de qualificação profissional, através de oficinas de inclusão produtiva, para que os usuários possam ser protagonistas de suas vidas.

        Hoje está inserido na proteção básica; inclui crianças e adolescentes com deficiência, retirado do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem para inserção nas atividades que os retiram do isolamento e de outras violações direitos; bem como propiciar experiências que favorecem o desenvolvimento social e na prevenção de situações de risco social e hoje está voltado para a prevenção de risco por meio do desenvolvimento de suas potencialidades e aquisições.

        Dentre os diversos programas realizados nesta instituição, este projeto social voltado à comunidade visa intervir no conhecimento e na sensibilização da prevenção ao suicídio, assim com a identificação de um possível comportamento suicida. Aproveitando este mês de Setembro, que é considerado o mês internacional do combate ao suicídio, claramente a divulgação dessa problemática se faz necessária, por haver o tabu de assumir casos na família e comunidade.

        Nossa sociedade vive com diversas situações de agressão, competição e insensibilidade. Campo fértil para que os transtornos emocionais se desenvolvam. O principal antídoto para combater essa situação é o sentimento humanitário. E com isso, é essencial que façamos um projeto interdisciplinar de prevenção junto à comunidade, mesmo que saibamos que a instituição não garantirá a ocorrência de todos os problemas envolvidos neste tema.

        E com esse projeto, tentaremos abrir os olhos de nossa comunidade com o propósito de perceber um possível suicida e lutarmos para que tenhamos a sensibilidade de entender, acolher, ouvir e prevenir atos que cheguem à consumação do ato de tirar a própria vida.

3. JUSTIFICATIVA

                        “O suicídio como expressão extrema de uma sociedade doente, de                                 um sistema que necessita de uma transformação radical para resolver                                 não só as questões do campo da política e da economia, mas                                         também as opressões nas relações sociais e o mal-estar dos                                         indivíduos”. (Karl Marx).

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