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A origem e evolução do homem África, o berço da humanidade

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Por:   •  25/11/2014  •  Tese  •  1.691 Palavras (7 Páginas)  •  401 Visualizações

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Origem e Evolução do Ser Humano

África, o berço da humanidade

É comum indagarmos sobre a nossa origem. Viemos mesmo dos macacos? Antigamente a pergunta era ouvida com desprezo e incredulidade, mas hoje é recebida com naturalidade.

A origem do ser humano - esse mamífero tão especial ¬- deve ser analisada, pois o comportamento humano tem raízes num passado remoto, quando um ser meio macaco, meio humano ocu¬pava as florestas e depois as savanas da África, onde devem ter surgido os primeiros ancestrais dos seres humanos.

Há milhões de anos, a África era coberta por densas florestas e macacos movimentavam-se em bandos. Terremotos, porém, modifi¬caram a paisagem, fazendo surgir montanhas de até 3 mil metros de altitude ao longo do continente.

Essas modificações transformaram não só a paisagem como também o clima: as grandes elevações formaram uma barreira con¬tra a passagem da umidade tão necessária à manutenção das flores¬tas; conseqüentemente, as árvores escassearam, diminuindo as áreas de florestas, em parte substituídas por matas, savanas e desertos.

Posteriormente, outras modificações da crosta terrestre ori¬ginaram um grande vale que, estendendo-se de norte a sul, fun¬cionou como um obstáculo natural às populações animais que viviam no leste e no oeste.

Separados por essa barreira natural, grupos de macacos passaram a viver em lugares com condições ambi¬entais diferentes, fato que propiciou o ambiente ideal à formação de uma nova espécie.

Assim, o destino dos seres vivos que ficaram nessas novas regiões dependia da adaptação às novas condições do meio; se se adaptassem sobreviveriam; se não, pereceriam.

Separados por essa barreira natural, os indivíduos foram sofren¬do pequenas modificações que, ao longo de muitas gerações, resulta¬ram populações com características físicas e comportamentais dife¬rentes em cada uma das regiões. Assim, alguns desses macacos do passado continuaram habitando as árvores das florestas remanescen¬tes e originaram o orangotango, o gorila e o chimpanzé; outros, que ocupavam a região que se modificou, para poder sobreviver, abando¬naram as árvores, aventuraram-se pelo chão e deram origem aos hu-manos. Isso não se deu num passe de mágica, mas foram necessários milhões de anos em que, gradativamente, foram se acumulando modi¬ficações até se formar uma nova espécie: a humana.

A floresta primitiva apresentava grande variedade de folhas e frutos comestíveis, alimento farto e variado aos nossos antepassa¬dos que não precisavam deslocar-se a grandes distâncias para obtê¬-lo nem de horário certo para se alimentar. Viviam em bandos e saciavam a fome nos lugares por onde passavam. Com as mudan¬ças das condições ambientais escassearam as florestas e aparece¬ram as savanas, e já não havia mais a mesma fartura de alimento. As espécies, então, iniciaram uma grande competição pelo alimen¬to. Provavelmente alguns macacos se aventuraram fora do ambien¬te em que sempre tinham vivido, para procurar outras fontes de subsistência. Para sobreviver, modificaram os hábitos alimentares, pois a vegetação escassa forçava-os a procurar outros alimentos, levando-os provavelmente a especializar-se mais na caça de peque¬nos animais para complementar a sua alimentação.

Todas as modificações que ocorreram em seu organismo que os capacitaram a caçar com mais facilidade provavelmente foram mantidas, pois, caçando mais, teriam alimentação de melhor quali¬dade, e esse fator aumentaria as chances de sobreviver, ter filhos e transmitir as novas características às gerações futuras.

Fisicamente, porém, havia um grande empecilho: não pos¬suíam características de caçador. Não tinham presas desenvolvi¬das nem garras nem esqueletos que lhes permitissem locomover¬-se em pé, olhando por sobre o capim, com as mãos livres para empunhar paus, pedras e carregar o que coletavam. A caça de animais maiores tornava-se difícil... Algo deveria mudar.. . Teriam chances de sobreviver?

A evolução do ser humano

O antropólogo Richard Leakey, em seu livro A origem da espécie humana, afirma que a primeira espécie de macaco bípede - o fundador da família humana - era fisicamente diferente dos macacos atuais e devia alimentar-se de talos, sementes, raízes, bro¬tos e insetos, da mesma forma que fazem hoje os babuínos das regiões montanhosas da Etiópia. Talvez comesse animais que já encontrava mortos e, como os chimpanzés, usasse gravetos para desenterrar raízes ou espantar adversários.

Acredita-se que a partir desse animal, que viveu entre 5 e 7 milhões de anos atrás, surgiu a família humana. Mas somente há 3 milhões de anos aproximadamente os hominídeos (espécies humanas ancestrais) proliferaram e deram origem a novos tipos: um deles a linhagem do Homo, que originou o homem moderno.

Entre esse ancestral e o ser humano atual - conhecido nos meios científicos como Homo sapiens sapiens - houve uma série de outros tipos.

Por meio dos fósseis sabemos que progressivas modificações determinaram um aumento da estatura e também do volume do cérebro. Este quase triplicou, passando de 500 para 1.400 centí¬metros cúbicos no homem atual. Como tudo isso aconteceu?

O ser humano originou-se pela seleção natural, o mesmo pro¬cesso evolutivo que deu origem a todos os seres vivos.

Nas células de todos os seres vivos há os cromossomos e, nestes, os genes. Os genes são estruturas responsáveis por todas as caracterís¬ticas que identificam um ser. Definem-lhe desde a forma até as substâncias que compõem suas células, assim como o seu funcionamento.

Os genes são formados por uma substância conhecida como DNA, que contém as informações genéticas necessárias à vida em um sistema chamado código genético. Ocasionalmente, este códi¬go se modifica e, conseqüentemente, as substâncias que vão ser formadas nesse ser, o que alterará as características determinadas pelo gene. Essas modificações geralmente casuais são as muta¬ções, que constituem a base ou a matéria-prima da evolução. Se esta modificação for favorável ao ser, aumentando-lhe a probabili¬dade de sobrevivência no meio, a mutação será mantida. Essas mudanças ocorrem continuamente e, por serem graduais, são as¬similadas naturalmente pelas populações, passando despercebi¬das aos nossos olhos.

Desse modo, somos, entre outras coisas, o resultado da he¬rança genética codificada em nosso DNA, originada não só do nos¬so grupo familiar

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