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BOLDO

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Por:   •  18/8/2013  •  1.433 Palavras (6 Páginas)  •  1.462 Visualizações

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BOLDO

Nomes Populares: Boldo, boldo-do-chile

Nome Científico: Pneumus boldus / Família: Monimiáceas

Outras espécies: Coléus sp - falso boldo

Partes usadas: Folhas

Propriedades

Medicinal

Facilita a digestão e trata de distúrbios biliares; diurético; diminui o reflexo de blefarospasmo (tique de piscar o olho). Popularmente também é utilizado para icterícia.

Infuso: 2 gramas de folha em 100 ml de água frevente por 20 minutos. Tomar três vezes ao dia, antes das refeições

Cosmética

Tratamento de 1 semana ingerindo maceração de boldo, dá realce especial à pele, acabando com cansaço da pele.

Maceração: Colocar duas folhas de boldo em 1 copo de água filtrada ou mineral à noite e tomar pela manhã. Preparar outra dose para tomar à noite.

BOLDO

Pneumus boldus

Forma Farmacêutica e Apresentação:

Tintura.

Frascos de 80 ml.

Chá.

Sachet com 70g de folhas rasuradas.

Cápsulas.

Composição:

Cada 70g do boldo contém:

Raiz razuradas de (Chondrodendron platyphyllum)...................................70 g

Nomenclatura Botânica e Parte da Planta Utilizada:

Cada 5 ml da Tintura do Produto Boldo contém:

Equivalente a 1g de Peumus boldus pó da planta Etanol/água (3:1)

qsp ............................ 5ml

Cada 70g do Chá Boldo contém:

Peumus boldus, folhas rasuradas............................................70g

Cada cápsula contém:

Extrato seco de Peumus boldus...............................80mg

Nomenclatura Botânica e Parte da Planta Utilizada.

Peumus boldus Molina, família Monimiaceae. Folhas.

Conceito

O Boldo (Peumus boldus) é um arbusto natural das montanhas chilenas que apresenta folhas com forte odor aromático, utilizado medicinalmente há muito por camponeses da Cordilheira dos Andes.

Indicações gerais

O Boldo é indicado como tônico digestivo e carminativo para gases e digestão lenta, diarréias causadas por má absorção dos alimentos; como anti-espasmódico, hapatoprotetor e estimulante das funções hepáticas e biliares para esteatose hepática , para doenças crônicas do fígado, para litíase biliar; como diurético, anti-espasmódico e anti-séptico das vias urinárias para cistites, litíase renal, infecção urinária.

Esse medicamento tem sido comercializado há mais de 50 anos, o que consagra a sua segurança e eficácia. Entretanto, o aparecimento de alguma reação adversa deve ser imediatamente notificada ao seu médico. Informar ao seu médico a ocorrência de gravidez durante o uso desse medicamento. Informar também ao médico caso esteja amamentando.

O Boldo (Peumus boldus) é uma planta medicinal com os seguintes usos etnofarmacológicos: amargo, aromático, tônico, colagogo, hepatoprotetor, digestivo, carminativo, antiespasmódico, sedativo, diurético, anti-séptico, antifúngico

Composição Química.

Peumus boldus possui a seguinte composição química: flavonóides glicosilados (peumosídeo, boldosídeo); alcalóides aporfínicos (boldina, isoboldina, aporfina, noraporfina); glucosídeo (boldoglucina); óleo essencial contendo hidrocarbonetos terpênicos e sesquiterpênicos (ascaridol, cineol, p-cimeol, pineno, dipenteno, cedrol, limoneno, eugenol), substâncias minerais, saponinas, taninos, gomas. Apresenta ainda terpineol e pachycarpina.

Modo de Ação

O Boldo (Peumus boldus) possui muitas de suas indicações tradicionais confirmadas cientificamente. Estudos científicos realizados na França, com o objetivo de confirmar farmacologicamente as indicações tradicionais hepatoprotetora, colerética e anti-inflamatória, mostrou que o extrato hidro-alcoólico de Peumus boldus exerce significativo efeito hepatoprotetor na hepatotoxicidade induzida por hidroperóxico terc- butil em hepatócitos de ratos, in vitro, onde observou-se uma redução da peroxidação lipídica e enzimática e também diminuição de LDH no sangue. Em testes 'in vivo' realizados em camundongos onde foi induzido hepatotoxidade com CC14, observou-se eficaz hepatoproteção. A boldina, um alcalóide presente no P. boldus, parece estar envolvida nesta ação hepatoprotetora. O efeito colerético, comumente citado nas indicações tradicionais não foi confirmado em ratos, nesta pesquisa. Contudo diversas investigações feitas por outros autores confirmaram este efeito. A boldina, por exemplo, possui efeito de aumentar o fluxo de bile, assim como os sólidos totais na bile excretada. O extrato das folhas de Peumus boldus demonstrou capacidade de aumentar significativamente o fluxo de bile em humanos. Alguns autores acreditam que os derivados flavônicos são os princípios ativos com maior ação colagoga e colerética.

Já a atividade anti-inflamatória foi considerada significativa e dose-dependente em teste feito com indução de processo inflamatório agudo por carragena em ratos; o mecanismo de ação, estudados in vitro, deve-se ao alcalóide boldina que tem efeito inibidor na biosíntese de prostaglandinas. A boldina apresenta efeito anti-oxidante pesquisado recentemente. Em doses altas a boldina tem efeito sedativo.

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