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Bomba Atômica

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Por:   •  21/3/2014  •  1.937 Palavras (8 Páginas)  •  302 Visualizações

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Bomba Atômica

A bomba atômica foi inventada por volta dos anos 40. Devido à Segunda Guerra Mundial que o mundo enfrentava, os europeus viram a necessidade que o mundo precisava de novas armas. Assim que os pesquisadores europeus foram expulsos para os Estados Unidos, devido ao nazismo e o fascismo, começaram a pesquisar sobre os átomos. Em cima das ideias de Einstein eles imaginavam que se um átomo se colidisse com outro átomo iria gerar uma grande quantidade de energia, que seria suficiente para uma explosão atômica e dizimaria uma população inteira, daí desenvolveram a bomba atômica.

Os primeiros testes da bomba foram realizados no deserto do Novo México e como obtiveram sucesso no teste os Estados Unidos usou-a na Segunda Guerra Mundial contra o Japão, onde matou aproximadamente 350.000 de pessoas em Hiroshima e Nagasaki, que foi considerado o maior ataque a população civil da história.

Após este período vários países como Rússia, França, China, Reino Unido, Israel, Paquistão e Índia desenvolveram ogivas nucleares e hoje declaram estes armamentos para fins ofensivos.

Bomba atômica é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear, por isso também é denominada de bomba nuclear. Ela tem um poder destrutivo imenso, para ter ideia dessa potência, basta citar que ela é capaz de destruir totalmente grandes cidades.

Na história há relatos de duas situações nas quais bombas atômicas foram utilizadas e causaram estragos irreversíveis. As bombas foram lançadas durante a Segunda Guerra Mundial, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. O poder de destruição das bombas foi imenso, quase 200 mil foram mortos, iniciando, assim, a era nuclear.

Tudo começou quando Einstein, em 1939, admitiu que poderia ser viável a construção de uma bomba atômica. Já no início da década de 40 essa ideia começou a ser difundida, o que foi uma oportunidade para dezenas de cientistas europeus, fugindo do nazismo e do fascismo, encontrarem refúgio nos Estados Unidos. Um desses cientistas era o físico italiano Enrico Fermi que, em 1942, juntamente com sua equipe, produziu uma reação atômica em cadeia.

As teorias de Einstein começavam a entrar em prática, mas muitos já temiam o mais provável: que a bomba pudesse causar grandes estragos, pois era impossível determinar e controlar o impacto de uma explosão dessa natureza.

No ano de 1945, a equipe liderada por J. Robert Oppenheimer construiu uma bomba de fissão nuclear. Os primeiros testes ocorreram na manhã de 16 de julho de 1945, no deserto do Novo México. Posteriormente foi inventada a bomba de hidrogênio, testada em Bikini, chamada de bomba H, a qual se revelou cinco vezes mais destruidora do que todas as bombas convencionais usadas durante a Segunda Guerra Mundial.

De lá pra cá, as bombas nucleares já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países do mundo. Atualmente, as maiores potências mundiais buscam o chamado “poder bélico”, que consiste na aquisição das técnicas de destruição mais eficazes e precisas. Nações que possuem tal poder são mais respeitadas no âmbito político.

O idealizador da bomba atômica, Einstein, tomando consciência da tragédia provocada pela bomba atômica, e sendo ele o idealizador desta ameaça mundial proferiu a seguinte frase: “Tudo havia mudado... menos o espírito humano”.

Bombas de Fissão Nuclear

São as que utilizam a chamada fissão nuclear*, onde os pesados núcleos atômicos do urânio ou plutônio são desintegrados em elementos mais leves quando são bombardeados por nêutrons. Ao bombardear-se um núcleo produzem-se mais nêutrons, que bombardeiam outros núcleos, gerando uma reação em cadeia. Estas são as historicamente chamadas "Bombas A", apesar de este nome não ser preciso pelo fato de que a chamada fusão nuclear também é tão atômica quanto à fissão. O isótopo mais utilizado para sofrer fissão nuclear é o urânio-235, o qual ao capturar um nêutron transformasse em U-236 durante muito pouco e então sofre fissão.

*Fissão nuclear: é a quebra do núcleo de um átomo instável em dois átomos menores pelo bombardeamento de partículas como nêutrons. Os isótopos formados pela divisão têm massa parecida, no entanto geralmente seguem a proporção de massa de 3 para 2. O processo de fissão é uma reação exotérmica onde há liberação violenta de energia, por isso pode ser comumente observado em usinas nucleares e/ou bombas atômicas. A fissão é considerada uma forma de transmutação nuclear, pois os fragmentos gerados não são do mesmo elemento do que o isótopo gerador. Na fissão nuclear a energia é liberada pela divisão do núcleo, normalmente em partes menores e de massas comparáveis. Para núcleos pesados existe a fissão em mais de dois pedaços, mas é muito rara, uma em 1 milhão para urânio. Pela lei de conservação de energia, a soma das energias dos novos núcleos mais a energia liberada para o ambiente em forma de energia cinética dos produtos de fissão e dos nêutrons liberados deve ser igual à energia total do núcleo original. Na fissão nuclear a partícula nêutron (usada no processo por ter carga elétrica nula, que se choca com o núcleo que é positivo) é acelerada em direção ao núcleo do átomo, que geralmente é de U-235 (urânio de número de massa 235), o que o deixa instável em U-236 (urânio de número de massa 236). Com isso ele se divide em dois núcleos menores e mais leves, no caso, Ba-144 (bário de número de massa 144) e Kr-89 (criptônio de número de massa 89). Aí, há a liberação de energia de ligação nuclear, radiação gama e mais nêutrons, que por sua vez, irão de encontro a novos núcleos atômicos, desintegrando-os novamente em energia, radiação e outros nêutrons que seguirão o mesmo caminho, numa verdadeira reação em cadeia.

Bombas de Fusão Nuclear ou Bomba de Hidrogênio

Baseiam-se na chamada fusão nuclear, onde núcleos leves de hidrogênio e hélio combinam-se para formar elementos mais pesados e liberam neste processo enormes quantidades de energia. Bombas que utilizam a fusão são também chamadas bombas-H, bombas de hidrogênio ou bombas termonucleares, pois a fusão requer uma altíssima temperatura para que a sua reação em cadeia ocorra. A bomba de fusão nuclear é considerada a maior força destrutiva já criada pelo homem, embora nunca tenha sido usada em uma guerra.

Oficialmente, a mais poderosa Bomba de fusão nuclear já testada atingiu o poder de destruição de 57Megatons - conhecida como Tsar Bomba - em um teste realizado pela URSS em outubro de 1961. Esta bomba tinha mais de 5 mil vezes o poder explosivo da

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