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Contabilidade Geral

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Por:   •  19/3/2015  •  1.862 Palavras (8 Páginas)  •  142 Visualizações

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ENTRO UNIVERSITARIO SÃO JOSÉ DE ITAPERUNA - UNIFSJ

CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ÉTICA NA CONTABILIDADE: MODISMO OU FERRAMENTA PARA O CONTABILISTA?

NEILSON RIOS DA SILVA

Itaperuna - RJ

Novembro/2009

INTRODUÇÃO

À medida que os agrupamentos sociais evoluem no tempo mais fortemente são observados e fortalecidos os valores éticos. Conforme definição de Patrícia de Sá, a ética pode ser entendida como os valores e regras de conduta que são necessários para uma sociedade ou comunidade funcionar. A fim de que o relacionamento entre os componentes de um grupo social seja adequado, faz-se necessário que se estabeleça e se obedeça a um código de ética. O código de ética é um conjunto de regras que definem padrões de comportamento entre os componentes de um grupo social, haja vista que atitudes antiéticas tendem à desestabilização da sociedade bem como de qualquer organização.

De uma forma macro é a contabilidade a área que registra e reporta todos os bens, obrigações e movimentações nas contas de receitas e despesas. Todos os registros contábeis e todas as transações processadas necessitam acontecer sobre o limite máximo de rigor contábil, sabendo que rigor contábil significa registrar corretamente, no tempo adequado e comunicar para as pessoas certas. Assim sendo, o caminhar de mãos dadas entre contabilidade e ética é primordial para que a sociedade esteja em equilíbrio econômico, além de garantir a sobrevivência da própria classe contábil. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo principal conhecer a importância da Ética como ferramenta na atividade contábil bem como sua real finalidade.

Palavras chaves: Ética. Código de Ética Profissional do Contabilista. Moral e Ética.

SUMÁRIO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. ÉTICA

1.1 O nascimento da ética e seu contexto histórico

1.1.1 Moral

1.1.2 Ética e moral

2. CONTABILIDADE: Origem e Evolução

2.1 A evolução da ciência contábil

2.2 Os Profissionais da Contabilidade no Brasil

2.3 Expectativas da Profissão Contábil no Brasil

3. A ÉTICA NA CONTABILIDADE

3.1 A importância da ética na profissão

3.2 Ética profissional

3.3 Código de ética

3.3.1 Conceito e objetivo de um código de ética profissional.

3.3.2 A importância de um código de ética para a contabilidade

3.3.3 Código de ética do profissional contabilista.

3.3.4 Conduta ética do contabilista.

CONCLUSÃO

REFERÊNCIASANEXO: CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL CONTABILISTA

1. ÉTICA

1.1 O NASCIMENTO DA ÉTICA E SEU CONTEXTO HISTÓRICO

A discussão ética tem sido muito presente nos dias atuais. A humanidade encontra-se em crise moral refletida pela violência, egoísmo, indiferença para com o seu semelhante, desejo desenfreado pelo poder, não respeitando as diferenças entre os indivíduos, causando assim uma crise ética tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.

A Ética trata de um conjunto de princípios de conduta humana que devem ser seguidos. Encontramo-la desde os tempos antigos e no âmbito do comportamento humano está atrelada à distinção entre o bem e o mal, a moral e o imoral. Etimologicamente, Ética e Moral possuem origens diferentes, entretanto possuem significados muito parecidos. Ética procede do grego ethos e significa modo de ser, agir ou ainda caráter. Já moral tem origem no latim mores e quer dizer costume, conduta. Segundo afirmação de Fortes (2002, p.70):

O estudo da ética e do conjunto de hábitos, costumes, atitudes e reações do ser humano diante do lugar e do meio social em que vive, tem ligação estreita com o que podemos chamar de bem, mal, moral e imoral, cujos conceitos desenvolvemos a partir de uma adaptação do dicionário do Aurélio.

Tradicionalmente, a ética é entendida como um estudo ou reflexão científica ou filosófica e até teológica, sobre os costumes e as ações humanas.

MOREIRA (1999: 21), trata cinco teorias a respeito da formação dos conceitos éticos, quais sejam as teorias do fundamentalismo, do utilitarismo, do dever ético, contratualista e a teoria do relativismo. A teoria do fundamentalismo admite que os conceitos éticos sejam obtidos de uma fonte externa à criatura humana, a qual pode ser um livro, a Bíblia Sagrada, por exemplo, que funciona como regra de fé e prática para aqueles que depositam a sua confiança nos seus escritos; os seguidores cumprem as determinações externas sem questionar. Essa teoria também acontece quando grupos de indivíduos definem determinados preceitos a serem seguidos por todos sem a oportunidade e a possibilidade de aceitar ou não. Existem algumas críticas devido ao fato de que ela não permite que o ser humano encontre o certo ou errado por si próprio.

Na teoria do Utilitarismo, Jeremy Bentham e John Stuart Mill propõem que o conceito ético seja criado embasado no critério do maior bem para a sociedade como um todo. Conforme essa teoria, diante de cada fato, as pessoas para escolher a conduta em maior conformidade com a ética, deverá optar por aquela que proporcione o maior bem para a sociedade. Neste caso o bem deve ser medido pelo seu tamanho e não pelo número de pessoas que são beneficiadas, daí alguns críticos colocarem em destaque a dificuldade de analisar em cada caso o que seja bem maior para a sociedade. Na teoria do dever ético, Emanuel Kant propõe que o conceito ético seja retirado do fato de que cada um deve se comportar conforme com os princípios universais. É um princípio universal aquele que determina a quem assume uma obrigação de cumpri-la. A crítica, neste caso, fundamenta-se na dificuldade de alcançar consenso sobre quais sejam os princípios universais.

A teoria contratualista,

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