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Corrosão Microbiológica

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Por:   •  26/11/2014  •  863 Palavras (4 Páginas)  •  708 Visualizações

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Corrosão Microbiológica

A corrosão é chamada microbiológica quando um processo de corrosão é acelerado pela presença de organismos vivos no meio corrosivo. Estes organismos incluem desde as microformas, como bactérias até macroformas, como as algas. Organismos micro e macroscópicos tem sido observados em meios com pH entre 0 e 11, temperaturas de -1 ºC até 80 ºC e pressões de até 1000 Kgf/cm2. Assim, a atividade biológica pode aumentar a taxa de corrosão em vários meios corrosivos, como: solos de baixa resistividade, água natural e marinha, derivados de petróleo e óleos em geral.

Os organismos são alimentados por reações químicas. Isto é, os organismos se alimentam com os produtos das reações da corrosão e defecam substâncias que modificam localmente as condições do meio. Estes organismos podem afetar a corrosão das seguintes maneiras:

- Ação direta sobre as reações anódicas e/ou catódicas;

- Ação sobre os filmes protetores;

- Criando frestas, para a corrosão por frestas;

- Depositando substâncias corrosivas sobre a superfície metálica

Obs: Estes efeitos podem ocorrer só ou combinados, dependendo do meio e do organismo envolvido.

Os microorganismos são classificados de acordo com seu metabolismo de crescimento, se em presença ou ausência de oxigênio. São chamados de AERÓBICOS aqueles que requerem oxigênio para o seu crescimento e ANAERÓBICOS aqueles que crescem com muito pouco ou nenhum oxigênio.

CORROSÃO POR BACTÉRIAS ANAERÓBICAS

A corrosão das ligas ferrosas em meios não aerados é aumentada pela presença de bactérias redutoras de sulfato. Essas bactérias têm a forma de larva medindo de 1 a 4 micros de comprimento e crescem em meios com muito pouco ou sem oxigênio e pH entre 5,5 e 8,5.

As bactérias redutoras de sulfato são assim chamadas porque reduzem o sulfato a sulfeto, na presença de hidrogênio molecular ou materiais orgânicos. No caso das ligas ferrosas, o hidrogênio molecular é fornecido pelas reações catódicas, quando o meio for ácido ou aquoso.

A reação característica das bactérias sulfato redutoras é: SO4-2 + 4 H2 ( S-2 + 2H2O , onde o hidrogênio molecular pode ser fornecido por : reações catódicas, derivados de celulose, açúcares, ou outro produto orgânico presente no meio.

As bactérias anaeróbicas são mais predominantes em condições de pouco oxigênio como: barro úmido, meio aquoso desaerados e solos pantanosos. O íon sulfeto produzido pela reação das bactérias influencia fortemente na velocidade das reações anódicas e catódicas. A tendência é retardar as reações catódicas e acelerar as anódicas, aumentando dessa maneira a corrosão. Nesses casos, o produto de corrosão formado é o sulfeto de ferro, quando o metal base for uma liga ferrosa.

CORROSÃO POR BACTÉRIAS AERÓBICAS

As bactérias aeróbicas mais importantes na corrosão de ligas ferrosas são as oxidantes de ferro, como as thiobaccillus thio-oxidantes, capazes de oxidarem o enxofre nascente ou removerem este de um composto contendo enxofre, para formar ácido sulfúrico, como mostrado na equação química abaixo:

2S + 3O2 + 2H2O = 2 H2SO4

Estes microorganismos crescem melhor em meios de baixo pH e podem produzir ácido sulfúrico, numa concentração de até 5 % em peso. Assim, as bactérias oxidantes de enxofre são capazes de modificar completamente um meio corrosivo de maneira localizada. Estes microorganismos precisam de enxofre em qualquer forma, elementar ou combinada, por isso são freqüentemente encontrados em campos de enxofre, campos de óleo e tubulações de esgoto.

É

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