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Gestão E Orçamento Empresarial

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Por:   •  15/5/2014  •  1.864 Palavras (8 Páginas)  •  214 Visualizações

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2.1 ORÇAMENTO

O orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício. Deve ser mais do que uma estimativa, pois estará baseado nos planos de metas a serem alcançadas na empresa e proporcionará condições de avaliação de desempenho da entidade, por suas áreas internas e seus gestores. O mesmo faz com que os gerentes e administradores possam antecipar problemas e saber como evitá-los. O orçamento de uma organização apura a entrada e saída de recursos financeiros bem como materiais para suas atividades, o calculo dos gastos e tem como objetivo apurar a necessidade de recursos provenientes de seu cotidiano e também apurar lucro.

O orçamento tem seu início nos objetivos que a organização deseja alcançar, passando pela análise dos pontos fortes. Deverá ser iniciado com pelo menos três meses de antecedência de sua implementação, partindo do inventário das hipóteses. Caberá ao administrador financeiro verificar as diferenças entre orçado e planejado.

Os orçamentos podem ser divididos em: orçamento de vendas, orçamento de produção, orçamento de custos da produção, orçamentos de custos administrativos e com vendas, orçamento de outros itens DR, orçamento de capital e orçamento de caixa.

2.2 ORÇAMENTO GERAL

O orçamento geral ou orçamento mestre é aquele que abrange todas as atividades da empresa, servindo para a elaboração de todas as previsões da organização. O mesmo pode ser dividido em duas partes: orçamento operacional e orçamento financeiro.

O orçamento financeiro demonstra as entradas e saídas de caixa, provenientes das atividades operacionais desenvolvidas, e deve prever através das informações, a utilização de recursos financeiros pela organização. Ele é composto de duas partes: O Orçamento de caixa e as Demonstrações financeiras projetadas. Este tipo de orçamento pode ainda incluir um orçamento de capital, no qual serão inseridos os investimentos de longo prazo da empresa.

O orçamento operacional tem por objetivo descrever todos os resultados das atividades operacionais da empresa, de forma detalhada e pode ser dividido em oito partes: Orçamento de vendas, Orçamento de produção, Orçamento de compras de materiais diretos, Orçamento de mão-de-obra direta, Orçamento de custo indireto de fabricação (CIF), Orçamento de despesas de vendas e administrativas, Orçamento de estoque final de produtos, Orçamento de custo de produtos vendidos.

2.3 ORÇAMENTO FLEXIVEL

O orçamento flexível é aquele onde ocorrem as alterações nos níveis de atividade e possibilita a alteração das projeções. É utilizado muitas vezes, no orçamento operacional, permitindo ao gestor da empresa, atuar frente as incertezas de mercado, dentro de uma determinada margem.

2.4 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA GESTÃO

Vários são os pontos positivos no orçamento, onde pode-se situar como um deles que o orçamento deveria estar direcionado para a estratégia e planos que englobam a análise estratégica da organização. A análise estratégica estuda como a organização pode combinar melhor suas próprias capacidades com as oportunidades de mercado, com vistas a alcançar seus objetivos gerais.

Existem também outros três grupos de condições, sendo internas ou externas que devem ser levados em consideração na hora da elaboração das previsões do orçamento.

O primeiro grupo, diz respeito às condições gerais políticas e econômicas que determinam o ambiente em que a empresa opera ou pretende operar.

O segundo grupo de condições nos mostra o que se pode esperar do mercado em geral e do seguimento de atuação da empresa em particular. Igual ao primeiro grupo, a observação dos diversos fatores que compõem o segundo grupo, seja por meio de tendências naturais ou até das tendências induzidas, é a melhor maneira de coletar as informações necessárias para se basear as previsões.

No terceiro grupo, encontram-se as condições financeiras e operacionais da empresa. Diferente dos grupos anteriores, as informações a serem coletadas neste grupo são de relativo acesso e confiáveis, dependendo do grau de organização, porte da empresa e etc. Todas as informações julgadas importantes e necessárias devem ser postas a disposição do responsável pela elaboração das previsões orçamentárias, e através destas informações, é possível desenvolver as premissas básicas de um orçamento confiável.

Outro ponto importante é a presença de um profissional contábil junto à equipe na função de consultor técnico, para a elaboração do orçamento e o devido acompanhamento.

2.5 AS QUESTÕES TRIBUTÁRIAS PARA O ORÇAMENTO

Como se sabe, ao comprar qualquer produto de bens ou de consumo, ou contratar um serviço, pagam-se tributos embutidos nos devidos preços cobrados. Assim como qualquer pessoa, o Estado também precisa de recursos financeiros para cobrir suas despesas e atingir suas obrigações com a sociedade, como, por exemplo: Segurança, Educação e Laser. A atividade financeira de um Estado é voltada para obter, gerir e aplicar os recursos necessários a realização de um bem comum.

A Constituição Federal de 1988 é o mais importante conjunto de regras do sistema jurídico. É ela quem dita às regras básicas do direito financeiro, como por exemplo, o “Conteúdo, limites e obrigatoriedade dos orçamentos públicos anuais em todas as esferas do Estado (União, Estados e Municípios).

2.6 ISENÇÃO E IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

Imunidade é a vedação constitucional destinadas às entidades políticas que detêm a competência tributária, de tributar determinadas pessoas, seja pela natureza jurídica que possuem, pelo tipo de atividade que desempenham ou ainda ligadas a determinados fatos, bens ou situações. Sendo que a isenção, não é a vedação, mais sim a dispensa legal do pagamento do tributo.

A imunidade realmente é uma forma de não incidência do tributo, tendo em vista que impede que uma norma legal defina como fato gerador as matérias então imunes. Assim, se não há previsão legal de incidência das matérias imunes, não se admite a ocorrência do fato gerador, por simples ausência de previsão legal, e conseqüentemente a formação da obrigação tributária principal. Já na isenção, não se impede a instituição de tributo sobre os fatos previstos na norma isentiva. Assim sendo, por expressa previsão legal, tem-se a ocorrência do fato gerador e, conseqüentemente, a formação da obrigação tributária e,

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