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Indentificação De Estruturas Biologicas

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Por:   •  18/9/2014  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  266 Visualizações

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Discussão

No primeiro procedimento, as nossas observações tiveram como objecto de estudo a epiderme da cebola, pois esta apresenta apenas uma camada de células, permitindo-nos, deste modo, observar células eucarióticas vegetais.

Contudo, existem dois aspectos que dificultam a observação dos componentes celulares, sendo eles as pequenas dimensões das células e dos seus organelos, assim como a sua transparência e a consequente falta de contraste entre as estruturas. Por este motivo, existem algumas técnicas de microscopia que facilitam a visualização das microestruturas biológicas, como é o caso da coloração.

Quando vimos a preparação do vermelho-neutro ao M.O.C, conseguimos visualizar os vacúolos, porque reagem com o vermelho-neutro.

Ao observarmos a preparação de azul-de-metileno ao M.O.C., conseguimos identificar melhor o núcleo, pois o núcleo reage com este corante.

Na observação da preparação da água iodada, vimos todas as estruturas da célula: citoplasma, parede celular e núcleo, pois a água iodada cora várias estruturas.

Com a preparação da água, o que observámos ao M.O.C. foram apenas o citoplasma e a parede celular, pois não se conseguia identificar mais nada, por isso é que é necessário usar corantes, consoante o que se pretende ver, pois eles reagem de forma diferente com cada estrutura da célula.

Em todas as observações, conseguimos sempre identificar o citoplasma e a parede celular.

No caso do segundo procedimento (observação das células animais), pudemos distinguir algumas células, no entanto, em bastante menor frequência, uma vez que são de muito menores dimensões que as células vegetais.

As células animais, para além de terem menor dimensão que as vegetais, não possuem parede celular. Foi possível distinguir o núcleo, o citoplasma e a membrana celular, uma vez que utilizámos um corante celular (azul-de-metileno).

Conclusão

Nesta actividade laboratorial, conseguimos alcançar os objectivos que formulámos aquando do seu início.

Conseguimos detectar vários constituintes em cada uma das células, e também detectar algumas das suas diferenças e semelhanças.

Um dos nossos objectivos era igualmente compreender a importância de corantes celulares em cada uma das preparações microscópicas.

A utilização de corantes celulares é bastante importante em microscopia, pois permite evidenciar diversos componentes celulares, alterando o menos possível as suas características originais, proporcionando assim um trabalho mais pormenorizado e credível ao observador.

Esta técnica baseia-se no facto de determinados constituintes celulares absorverem alguns corantes, enquanto outras estruturas não o fazem. Foi através do conhecimento desta técnica que utilizámos o azul-de-metileno, o soluto de lugol e o vermelho-neutro para evidenciar o núcleo, a parede celular e os vacúolos das células da epiderme da cebola.

Com a utilização do azul-de-metileno, (corante que usado em baixa concentração penetra na célula sem a matar – corante vital) através da técnica de imersão (consiste em colocar o corante na lâmina, actuando como meio de montagem, seguindo-se a colocação do material em estudo), este manteve o citoplasma e alguns organitos incolores, tendo apenas sido absorvido pelo núcleo, que ficou com uma tonalidade azul. Nesta observação, tivemos alguma dificuldade em visualizar o núcleo das células, pois este corante é bastante escuro, tornando a observação

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