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Keynesianismo Fordismo e a Generalização da Política Social

Por:   •  29/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.113 Palavras (5 Páginas)  •  1.427 Visualizações

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Centro de Arte Humanidade e Letras – CAHL

Colegiado de Serviço Social

Disciplina: Política Social I

Docente: Larisse M. Brito

Discentes: Andreza Trindade Ribeiro e Edmilson de Campos Ribeiro

                                           Resumo do texto;

             Keynesianismo- fordismo e a generalização da política social

              Durante os anos de 1930-1970 prevaleceu nas economias capitalista o modelo de acumulação denominado de modelo fordista-Keynesianisno, faremos uma visita ao Keynesianismo e ao Fordismo, como fundamentos para esse processo, de modo a entender as configurações da questão social, da luta de classes e as possibilidades e limites da política social.

  1. Fundamentos sócio- históricos dos “anos de ouro”

            John Maynard Keynes (economista britânico) preocupou-se em compreender e encontrar respostas para a crise de 1929 ( livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda – 1936). Defendeu a intervenção estatal com vistas a reativar a produção. Keynes propunha a mudança da relação do estado com o sistema produtivo e rompia parcialmente com os princípios do liberalismo. A proposta era uma saída democrática para a crise.

          O Estado com o Keynesianismo tornou-se produtor e regulador, o que não significava o abandono do capitalismo ou a defesa da socialização dos meios de produção, o estado na perspectiva Keynesiana, passa a ter um papel ativo na administração macroeconômica ou seja, na produção e regulação das relações econômicas e sociais. Ao Keynesianismo agregou-se o fordismo que foi bem mais que uma mudança técnica com a introdução da linha de montagem e da eletricidade, foi também uma forma de regulação das relações sociais, em condições políticas determinadas.

         A introdução em 1914 da jornada de oito horas e cinco dólares para os trabalhadores da linha mecânica de montagem nas fabricas de Henry Ford foi uma novidade. Após 1945 tecnologias incrementadas no esforço de guerra transformaram-se em meios de produção na indústria civil. O Keynesianismo e o fordismo associados, constituem os pilares do processo de acumulação acelerada de capital no pós-1945 com forte expansão das demandas efetiva, central e o alto grau de internacionalização do capital, sobre o comando da economia norte-americana, que sai da guerra sem grandes perdas físicas e com imensa capacidades de investimento e compra de matérias-primas, bem como de dominação militar.

  1. As politicas sócias e a experiência do Welfare State 

            A primeira grande crise do capital, com a depressão de 1929- 1932, seguida dos efeitos da Segunda Guerra Mundial, consolidou a convicção sobre a necessidade de regulamentação estatal para seu enfrentamento. Para enfrentar a crise foi necessário a união de alguns fatores;

  1. Políticas Keynesianas com vistas a gerar pleno emprego e crescimento econômico num mercado capitalista liberal.
  2. Instituição de serviços e políticas com vistas a citar demanda e ampliar o mercado de consumo.
  3. Um amplo acordo entre esquerda e direita, entre capital e trabalho.

          O primeiro é o crescimento do orçamento social em todos os países da Europa que integravam a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico), havia passado de 3% em 1914 para 25% em 1970.O segundo crescimento foi demográfico expresso pelo aumento da população idosa nos países capitalistas centrais, que ampliou os gastos com aposentadoria e saúde. O terceiro é o crescimento sequencial de programas sociais do período –a expansão de programas sociais foi bastante similar em quase todos os países: primeiro a cobertura de acidentes de trabalho, seguida pelo seguro-doença e invalidez, pensões a idosos, seguro- desemprego e por ultimo, auxilio maternidade.

               Os Princípios estruturais do Welfare State são;

  1. Responsabilidade estatal na manutenção das condições de vida dos cidadãos, por meio de um conjunto e ações em três direções: regulação da economia de mercado afim de manter elevado o nível de emprego, prestação publica de serviços sociais universais, como educação, segurança social, assistência medica e habitação e um conjunto de serviços sociais pessoais.
  2. Universalidade dos serviços sociais e implantação de uma “rede de segurança” de serviços de assistência social. O termo Welfare State tem origem na Inglaterra.
  3. O Brasil após a grande depressão e as características da Política Social.

O advento da crise internacional de 1929-1932 teve como principal repercussão no Brasil, uma mudança da correlação de forças no interior das classes dominantes, mas também trouxe consequências significativas para os trabalhadores. Com a paralisia do mercado mundial em função da crise de 1929-1932, as oligarquias agroexportadoras cafeeira ficaram externamente vulneráveis econômica e politicamente.

           Assim, chegou ao poder politico, as outras oligarquias agrarias e também um setor industrialista, quebrando a hegemonia do café, e com uma agenda modernizadora.

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