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Lampada De sódio

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Por:   •  13/4/2013  •  484 Palavras (2 Páginas)  •  569 Visualizações

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As lâmpadas de vapor de sódio emitem uma luz quase perfeitamente monocromática, com um comprimento de onda médio de 589,3 nm (resultado de duas linhas espectrais dominantes nos 589,0 e 589,6 nm). O resultado deste monocromatismo é os objectos iluminados adquirirem uma luminosidade incomum e cores dificilmente distinguíveis, resultado da reflexão da pequena largura de banda de luz amarelada emitida pela lâmpada.

A monocromia das lâmpadas de vapor de sódio faz delas uma boa escolha para situações em que a poluição luminosa seja uma restrição. É por essa razão que este tipo de lâmpadas é utilizado nas imediações de observatórios astronómicos e em áreas onde se pretenda reduzir interferência da iluminação exterior com a fauna nocturna.

Ainda assim, o seu uso em grandes áreas urbanas leva a que em noites nubladas a luz seja reflectida pelas nuvens, criando uma luminosidade amarelo-alaranjada difusa. O brilho das luzes refractado pela atmosfera pode em certas circunstâncias criar um brilho alaranjado na atmosfera visível mesmo quando a zona urbana se encontra abaixo do horizonte.

A eficiência de produção de luz das lâmpadas de vapor de sódio faz delas uma óptima escolha quando se pretende iluminar com um mínimo de consumo energético, mas a sua estreita banda de emissão apenas permite o seu uso para iluminação exterior e para iluminação de segurança em circunstâncias em que a distinção das cores não seja importante.

Apesar das lâmpadas de vapor de mercúrio emitirem luz com comprimento de onda centrado numa estreita banda em torno do comprimento de onda em que o olho humano é mais sensível, colocando aquelas lâmpadas entre as mais eficazes quando avaliadas do ponto de vista fotópico.

Contudo, é importante ter em conta que as técnicas de projecto luminotécnico baseadas apenas na consideração da visão fotópica são considerados obsoletos para a maior parte dos usos da iluminação, já que aquelas técnicas não consideram de forma adequada os efeitos sobre a percepção da cor pelos utentes.

A sensibilidade da visão humana altera-se com a intensidade da luz, com a cor de máxima sensibilidade a deslocar-se para o verde-azulado durante a noite e em condições de iluminação ambiente abaixo dos 50 lux. Este efeito, conhecido por efeito de Purkinje por ter sido descrito pela primeira vez por Jan Evangelista Purkinje em 1842, leva ao deslocamento do pico de sensibilidade dos 507 nm (azul/verde) para os 555 nm (verde/amarelo) à medida que se passa de condições escotópicas para condições fotópicas.

Muitos dos regulamentos técnicos de iluminação já requerem a utilização de cálculos de iluminação baseados em técnicas de base escotópica/fotópica (S/P) que levam a condições de iluminação mais condizente com a normal visão das cores, conhecidas por condições de iluminação mesópicas. Em resultado dessas considerações, para a maioria das aplicações a utilização de luminárias com fontes de luz branca é mais eficiente do que o uso de lâmpadas de espectro com banda estreita.

Novos padrões para cálculo da iluminação foram recentemente publicados pela CIE, a International Commission on Illumination.

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