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MOVIMENTOS SOCIAIS

Por:   •  31/5/2016  •  Seminário  •  3.296 Palavras (14 Páginas)  •  389 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Conhecer a história dos povos e conhecer a histórias de conquista as quais foram com muitas lutas pelos ideais de se sentir igual em uma sociedade tão desigual.

Vamos mostrar como as conquistas levaram ao reconhecimento de direitos onde podemos dizer: um dos nossos problemas é que as desigualdades não conseguem se expressar em termos sociais e políticos e por isso explodem em violência e destruir o capitalismo é construir radicalmente outra ordem social no seu lugar.

MOVIMENTOS SOCIAIS QUE NOS APROXIMAM DA DEMOCRÁCIA.

O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que tem como objetivo alcançar mudanças sociais por meio do embate político, dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específico. Fazem parte dos movimentos sociais, os movimentos populares, sindicais e a organizações não governamentais (ONGs). Brasil – Os movimentos sociais brasileiros ganharam mais importância a partir da década de 1960, quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente, ou seja, a população insatisfeita com as transformações ocorridas tanto no campo econômico e social. Mas, antes, na década de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade.

Em muitos anos em vários países grupos de pessoas se reúnem em busca de um objetivo, e as ações realizadas por esses grupos é que são conceituados como movimentos sociais, desde os anos de 1970 com o esgotamento da noção de classe social e da insuficiência do marxismo tradicional em descrever o universo das lutas sociais por justiça, que começou a engrenar as ações dos movimentos sociais.

A partir daí vários conceitos foram dados aos chamados movimentos sociais, em que alguns conhecidos por movimentos sociais tradicionais eram considerados a expressão coletiva de minorias em sociedades estratificadas e industrializadas, e seu objetivo seria transcender as classes sociais buscando conquistas no plano econômico-estrutural; já outros conceituavam como novos movimentos sociais, que se organizaram principalmente após a Segunda Guerra Mundial e que estariam associados as demandas por reconhecimento ou contra opressões simbólicas. Os novos movimentos sociais traziam em seus discursos a valorização de princípios como livre organização, autogestão, democracia de base, direito à diversidade e respeito à individualidade, respeito à identidade local e regional, e noção de liberdade individual associada à de liberdade coletiva.

Para Gohn (2013) conceitua-se que:

“(…) movimentos sociais são ações coletivas de caráter sociopolítico, construídas por atores sociais pertencentes a diferentes classes e camadas sociais. Eles politizam suas demandas e criam um campo político de força social na sociedade civil. Suas ações estruturam-se a partir de repertórios criados sobre temas e problemas em situações de: conflitos, litígios e disputas. As ações desenvolvem um processo social e político-cultural que cria uma identidade coletiva ao movimento, a partir de interesses em comum. Esta identidade decorre da força do princípio de solidariedade e é construída a partir da base referencial de valores culturais e políticos compartilhados pelo grupo.”

Os objetivos reais dos movimentos sociais, pois eles não se resumem em ações contra a sociedade ou em busca dos seus direitos como cidadão esses movimentos sociais oportunizam transformações mais abrangentes, que transcendem os limites locais, pois através da comunicação entre grupos organizados disseminam-se os temas e as estratégias de luta que envolve a superação de problemas pertinentes às questões da cidadania.

As análises dos movimentos sociais no Brasil revelam forte enfoque teórico oriundo do marxismo, sejam eles vinculados ao espaço urbano e/ou rural. Tais movimentos, quando se referiam ao espaço urbano possuíam um leque amplo de temáticas como, por exemplo, as lutas por creches, por escola pública, por moradia, transporte, saúde, saneamento básico etc. Quanto ao espaço rural, a diversidade de temáticas expressou-se nos movimentos de boias-frias (das regiões cafeeiras, citricultoras e canavieiras, principalmente), de posseiros, sem-terra, arrendatários e pequenos proprietários.

Cada um dos movimentos possuía uma reivindicação específica, no entanto, todos expressavam as contradições econômicas e sociais presentes na sociedade brasileira.

Era movimentista (1970-1980)

Contextualização histórica: Os movimentos sociais na América Latina nos anos 70 e 80 coincidiram com ditaduras autoritárias que buscavam neutralizar a ameaça comunista que afligiam o mundo após a Segunda Guerra Mundial.

No Brasil o movimento tem como base a ação de trabalhadores ligados ao movimento operário e ao novo Sindicalismo Urbano, como também a participação da Igreja Católica Eclesiástica de Base, que tiveram grande importância para a construção desse movimento.

Com a reabertura política após o fim da ditadura e a Constituição Federal de 1988, a participação popular passa a ser mais abrangente e a responsabilidade política pode ser dividida entre Estado e Sociedade.

Contribuição e/ou caracterização: Os avanços mais significativos nas políticas sociais estão na área da saúde, educação e habitação.

Nos anos 70 no Brasil começa o movimento de educação popular, inspirado no ideário construído a partir da junção de conceitos marxistas e do cristianismo, tendo em Paulo Freire o seu principal representante, pois este conseguia compreender como a educação deveria ser realizada para um homem simples, e percebia que a cultura dita popular era central nessa formação, e utilizava a alfabetização como um momento de libertação, a leitura, a capacidade de interpretação liberta o homem para pensar. Sendo a tarefa de um educador compreender a cultura que o mesmo está inserido e fazer com que o educando passa se tornar sujeito de sua vida. É essa concepção de educação que vai influenciar principalmente nos anos 80 organizações populares, setores progressistas da Igreja Católica e movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem - Terra que passam a ter estruturas educacionais com concepção própria de uma educação emancipatória.

Atuação do Serviço Social.

Assistente Social e os Movimentos Sociais é ter a convicção da atuação no campo da militância política, pois entendos que o caráter

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