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MOVIMENTOS SOCIAIS URBANOS

Por:   •  9/5/2018  •  Resenha  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  316 Visualizações

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MOVIMENTOS SOCIAIS URBANOS

MOVIMENTO LGBT

  • LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgênicos).
  • Tem como objetivo lutar contra discriminação e conquistar direitos sociais políticos e civis, buscando destacar o aspecto político-social da sexualidade para superar preconceitos, estigmas e intolerância, rompendo padrões culturais.
  • Na década de 1940, grupos faziam suas manifestações de forma isolada, porém, em 1940, o movimento ganhou força no Brasil, com a formação de grupos politicamente engajados.
  • Em 1978, foi criado o grupo Somos, e lançado o jornal Lampião da Esquina, trouxeram uma nova visão política e social em relação ao homossexualismo. Nessa mesma época, as artes e as mídias apropriaram-se de elementos andróginos (características masculinas e femininas mescladas em um mesmo ponto) para contestar metaforicamente os padrões machistas da sociedade patriarcal brasileira e também a opressão política. Grupos musicais e performáticos como os Tropicalistas, Dzi Croquettes e Secos&Molhados dedicavam grande parte de seu repertório, figurino e performances aos temas da liberdade e da possibilidade de assumir e vivenciar os próprios desejos.
  • A partir daí, foram traçados alguns ideias para o grupo: a primeira consistia em desvincular a homossexualidade da condição de doença, que os médicos defendiam. Em 1973, a homossexualidade deixou de ser vista como um distúrbio pela Associação Americana de Psiquiatria e, em maio de 1990, a OMS (Organização Mundial da Saúde) retirou-a da CID (Classificação Internacional de Doenças).
  • Em 1980, a mesma luta foi retomada quando se deu o enfrentamento do maior desafio do movimento: a epidemia do HIV. A homossexualidade passou a ser vista como fator principal para a propagação da doença. Posteriormente foi comprovado que os portadores de HIV pertenciam a variados setores da sociedade e não havia uma relação direta com a homossexualidade.
  • A segunda mobilização é contra a homofobia. A população LGBT é a mais vulnerável no que se trata de direitos legais. Nos últimos 20 anos, foram vitimados em torno de 2.500 indivíduos dessa população. Entre as vítimas, 72% eram gays e 25% eram travestis. Mais de 90% por cento dos assassinos ficaram impunes por não serem identificados. Nesse sentido, uma das reivindicações do movimento LGBT é a criminalização das agressões motivadas por preconceito.
  • Desde a primeira metade da década de 1980, o crescimento do movimento homossexual acompanhava a abertura política no país. As demandas do movimento caminhavam no mesmo sentido do anseio da população por democracia, pelo fim da censura e pela liberdade de voto e expressão.
  • Em 1990 o movimento embarca no contexto de redemocratização do país com a proliferação de ONGs que visavam defender os direitos básicos de grupos vulneráveis.
  • Foram instituídas políticas públicas de prevenção contra as DSTs e o incentivo a ações pela conscientização do movimento acerca da necessidade de lutar pelos direitos plenos de cidadania.
  • Na década de 2000, alguns paridos políticos passam a incorporar às suas pautas as demandas do movimento LGBT, que são as seguintes:
  1. O direito à vida, independentemente de orientação sexual;
  2. O direito à integridade social, refutando todas as formas de preconceito;
  3. Os direitos civis, incluindo o direito ao casamento civil e a união estável entre pessoas do mesmo sexo, com reflexos nos direitos de pensão, sucessão de bens, adoção de filhos, etc. – ou seja, os mesmos direitos já garantidos aos casais heterossexuais;
  4. O direito a tratamento médico, no qual travestis e transexuais buscam ser atendidos pelos órgãos de saúde públicos para realizar as mudanças hormonais e/ou cirúrgicas conforme seu desejo;
  5. O direito de revisão de nome e de sexo nos registros civis para transexuais.
  • Mais recentemente, por meio de eventos como as paradas gays, organizadas em grandes cidades, o movimento procura divulgar essas demandas e conseguir o apoio de toda a sociedade. A luta pelos direitos do participantes do movimento LGBT tem, no entanto, enfrentado a atuação de grupos contrários a seus avanços políticos, como as bancadas de fundamentalistas religiosos e conservadores, o que parece ser o grande desafio do movimento para os próximos anos.

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