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Micro E Macro

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Por:   •  25/11/2013  •  1.230 Palavras (5 Páginas)  •  320 Visualizações

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1)Ilustre e Justifique o formato da curva de custo médio de longo prazo.

Em longo prazo a curva de custo médio pode ser inclinada para cima ou inclinada para baixo, ou seja, negativamente inclinada em níveis relativamente baixos de produção e de inclinação ascendente em níveis relativamente altos de produção, na qual a inclinação de custo médio no longo prazo é zero. O caso típico da curva de custo médio em longo prazo é a curva estando na forma de U, por definição, refletindo retornos crescentes de escala onde os retornos são negativamente inclinados e diminuindo a escala onde são positivamente inclinados.

Se há empresas concorrendo perfeitamente em todos os mercados de insumos e, assim, o preço por unidade entre todas as entradas das empresas não são afetados pela quantidade das entradas das compras de outras empresas, então pode ser mostrado que em um determinado nível de produção, as empresas tem economias de escala (ou seja, estão operando em uma região inclinada negativa da curva de custo médio de longo prazo) se, e somente se, tiver retornos crescentes de escala. Da mesma forma, existem deseconomias de escala (estão operando em uma região de inclinação positiva da curva de custo médio de longo prazo) se, e somente se, existem retornos decrescentes de escala, e não há nem economias nem deseconomias de escala se tem retornos constantes de escala. Neste caso, com a concorrência perfeita no mercado, o equilíbrio de produção do mercado de longo prazo irá envolver todas as empresas que operam no ponto mínimo de suas curvas de longo prazo custo médio (ou seja, na fronteira entre as economias e deseconomias de escala).

Se, no entanto, a empresa não é uma concorrente perfeita nos mercados de entrada, em seguida, as conclusões acima são modificadas. Por exemplo, se existem retornos crescentes de escala em alguns níveis de produção, mas a empresa é tão grande em um ou mais mercados de insumos que se aumentassem suas aquisições de insumos, elevasse o custo por unidade produzida, em seguida, a empresa poderia ter deseconomias de escala que a obrigaria a abandonar o mercado. Por outro lado, se a empresa é capaz de obter descontos em massa para aquisição de seus insumos, então ela poderia ter economias de escala em alguns níveis de produção, mesmo que tenha rendimentos decrescentes na produção nesse intervalo de tempo.

Em alguns setores, o CMeLP é sempre decrescente (economias de escala existirem indefinidamente). Isto significa que a maior empresa tende a ter uma vantagem de custo, e o setor em que opera tende naturalmente a se tornar um monopólio e, portanto, é chamado de um monopólio natural. Monopólios naturais tendem a existir em indústrias com altos custos de capital em relação aos custos variáveis, tais como abastecimento de água e fornecimento de eletricidade.

No longo prazo, o custo médio é o custo unitário de produção, quando todos os custos são variáveis. A suposição de comportamento é que a empresa escolherá a combinação de insumos que irá produzir e a quantidade desejada ao menor custo possível.

2)Sobre a elasticidade-preço da demanda.

a)Quais os fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda?

A elasticidade-preço da demanda (Ed) mede a reação dos consumidores às mudanças no preço.

Essa reação é calculada pela razão entre dois percentuais. A variação percentual na quantidade demandada dividida pela mudança percentual no preço. Ou seja,

Ed = variação percentual na quantidade demandada

mudança percentual no preço

Por exemplo: Digamos que o preço do leite muda de R$ 2,00 para R$ 2,20. Qual a elasticidade-preço da demanda por leite se a quantidade demandada de leite é de 85 mi de litros por ano quando o preço é R$ 2,20 e é de 100 mi de litros por ano quando o preço é R$ 2,00. Então:

A mudança absoluta na quantidade foi de 15 mi de litros (100 – 85) para baixo. Em termos percentuais isso equivale a 15% pois, a quantidade era de 100 mi litros a R$ 2,00 que era o preço inicial. Quando o preço aumentou para R$ 2,20 houve uma queda na quantidade demandada de 15% [100(85 – 100)%/100].

A mudança absoluta no preço foi de R$ 0,20 (2,20 – 2,00) para cima. Em termos percentuais isso equivale a 10% pois, o preço inicial era R$ 2,00 e aumentou para R$ 2,20 houve um aumento de 10% [100(2,20 – 2,00)%/2,00].

O percentual pode ser calculado por uma regra de três simples:

Se a quantidade era 100 e caiu para 85 a uma queda de 15. Então a regra é se 100 equivale a 100% a quanto equivalerá 15?

O que resulta em 100x = 100*15  x = 1500/100  x=15%

Da mesma forma o preço: O preço aumentou de 2,00 para 2,20. O aumentou foi de 0,20. Se 2,00 era 100% do preço quanto seria 0,20?

O que resulta em 2x = 100*0,20  x = 20/2  x=10%

A elasticidade desta mudança é de Ed = 15%/10% = 1,5.

CLASSIFICANDO BENS COM A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA

1. ELÁSTICOS

Se a elasticidade-preço do bem for maior que 1,00 diz-se que a

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