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Microbiologia Das Águas

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Por:   •  31/3/2014  •  2.798 Palavras (12 Páginas)  •  935 Visualizações

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MICROBIOLOGIA DAS ÁGUAS

INTRODUÇÃO

A vida surgiu no planeta há mais ou menos 3,5 bilhões de anos. Desde então, a biosfera modifica o ambiente para uma melhor adaptação. Em função das condições de temperatura e pressão que passaram a ocorrer na Terra, houve um acúmulo de água em sua superfície, nos estados líquido e sólido, formando-se assim o ciclo hidrológico. O desenvolvimento das cidades sem um correto planejamento ambiental resulta em prejuízos significativos para a sociedade. Uma das consequências do crescimento urbano foi o acréscimo da poluição doméstica e industrial, criando condições ambientais inadequadas e propiciando o desenvolvimento de doenças, contaminação da água subterrânea, entre outros problemas.

O desenvolvimento urbano brasileiro concentra-se em regiões metropolitanas. Os efeitos desta realidade fazem-se sentir sobre todo aparelhamento urbano relativo a recursos hídricos, ao abastecimento de água, ao transporte e ao tratamento de esgotos cloacal e pluvial. No entanto, atualmente, muitos fatores interferem nesse ciclo, comprometendo a qualidade das águas urbanas. O desenvolvimento e o crescimento das cidades geram o acréscimo da poluição doméstica e industrial, propiciando o aumento de sedimentos e material sólido, bem como a contaminação de mananciais e das águas subterrâneas.

Ciclo Hidrológico

Águas Subterrâneas e o Ciclo Hidrológico

O ciclo hidrológico, ou ciclo da água, é o movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera. Esse movimento é alimentado pela força da gravidade e pela energia do Sol, que provocam a evaporação das águas dos oceanos e dos continentes.

Na atmosfera, forma as nuvens que, quando carregadas, provocam precipitações na forma de chuva, granizo, orvalho e neve.

Nos continentes, a água precipitada pode seguir os diferentes caminhos:

• Infiltra e percola (passagem lenta de um líquido através de um meio) no solo ou nas rochas, podendo formar aquíferos, ressurgir na superfície na forma de nascentes, fontes, pântanos, ou alimentar rios e lagos.

• Flui lentamente entre as partículas e espaços vazios dos solos e das rochas, podendo ficar armazenada por um período muito variável, formando os aquíferos.

• Escoa sobre a superfície, nos casos em que a precipitação é maior do que a capacidade de absorção do solo.

• Evapora retornando à atmosfera. Em adição a essa evaporação da água dos solos, rios e lagos, uma parte da água é absorvida pelas plantas. Essas, por sua vez, liberam a água para a atmosfera através da transpiração. A esse conjunto, evaporação mais transpiração, dá-se o nome de evapotranspiração.

• Congela formando as camadas de gelo nos cumes de montanha e geleiras.

Apesar das denominações água superficial subterrânea e atmosférica, é importante salientar que, na realidade, a água é uma só e está sempre mudando de condição. A água que precipita na forma de chuva, neve ou granizo, já esteve no subsolo, em icebergs e passou pelos rios e oceanos. A água está sempre em movimento; é graças a isto que ocorrem: a chuva, a neve, os rios, lagos, oceanos, as nuvens e as águas subterrâneas.

Denominação das águas:

No nosso planeta existem águas que são denominadas como águas superficiais e possui dentro dessa classe águas interiores e águas costeiras. Também existem águas denominadas Águas subterrâneas.

Águas interiores

Água Doce

Sua importância para a vida terrestre é inegável. Não há ser vivo sobre a face da Terra que possa prescindir de sua existência e sobreviver. Mesmo assim, outros aspectos desta preciosidade também podem representar sérios riscos à vida.

As águas utilizadas para consumo humano e para as atividades socioeconômicas são retiradas de rios, lagos, represas e aquíferos, também conhecidos como águas interiores.

Dentro das águas doces, as águas residuais, são todas as águas descartadas que resultam da utilização para diversos processos. Exemplos destas águas são:

Águas residuais domésticas

- provenientes de banhos;

- provenientes de cozinhas;

- provenientes de lavagens de pavimentos domésticos.

Águas residuais industriais

- resultantes de processos de fabricação.

Águas de infiltração

- resultam da infiltração nos coletores de água existente nos terrenos.

Águas urbanas

- resultam de chuvas, lavagem de pavimentos etc.

As águas residuais transportam uma quantidade apreciável de materiais poluentes que se não forem retirados podem prejudicar a qualidade das águas dos rios, comprometendo não só toda a fauna e flora destes meios, mas também, todas as utilizações que são dadas a estes meios.

É recomendado recolher todas as águas residuais produzidas e transportá-las até a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). A água residual ao entrar na ETAR passa por um canal onde estão montadas grades em paralelo, que servem para reter os sólidos de maiores dimensões. Os resíduos recolhidos são acondicionados em contentores, sendo posteriormente encaminhados para o aterro sanitário.

O tratamento deverá atender à legislação (Resolução do CONAMA nº 020/86) que define a qualidade de águas em função do uso a que está sujeita, designadamente, águas para consumo humano, águas para suporte de vida aquática, águas balneares e águas de rega.

Água Mineral

Denominam-se águas minerais aquelas que, provenientes de fontes naturais ou artificiais, possuem características químicas, físicas e físico-químicas que as distinguem das águas comuns e que, por esta razão, lhes conferem propriedades terapêuticas. Esta conceituação é a mais aceita, embora existam outras definições baseadas em tipos de águas minerais que não se enquadrem completamente no critério acima.

O Código de Águas Minerais do Brasil define as águas minerais como águas provenientes de

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