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Movimentos Sociais

Por:   •  8/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.789 Palavras (16 Páginas)  •  174 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTODUÇÃO.......................................................................................................................04

2. AS POSSIBILIDADES DE PERMANÊNCIAS E MUDANÇAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA ATUALIDADE.................................................................................................05

3. A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA...............................................................................................................08

4. O PAPEL DAS ONGS NO CONTEXTO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS BRASILEIROS NA CONTEMPORANEIDADE...............................................................................................12

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................14

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................15

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho descreve sobre as redes de mobilizações e grupos de pessoas que se organizam e manifestam através dos movimentos e das redes sociais com objetivo de lutar pelos seus direitos e pela igualdade.

As ONGs - Organizações Não Governamentais são exemplos de ações coletivas de grupos que se unem pelo objetivo de transformação e inclusão sociais normalmente representados por sindicatos, associações e grupos com envolvimento político.

Apresentamos também alguns problemas sociais que encontramos atualmente e modelos de Movimentos Sociais que tem como fundamento a Democracia exercida pelo povo, através do voto direto e do direito de se manifestar e lutar pelo que considera correto e justo.

2. AS POSSIBILIDADES DE PERMANÊNCIAS E MUDANÇAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA ATUALIDADE

Maria da Graça Gohn retrata na primeira parte do seu livro sobre as redes de mobilizações no Brasil contemporâneo e descreve uma analise sobre as associações de grupos de pessoas através de movimentos ou redes sociais.

Observamos que ocorreram mudanças significativas em relação aos movimentos sociais nos setores cultural, econômico e sociopolítico de antigamente e aqueles que foram surgindo ao longo dos anos na América Latina, especialmente no Brasil.

O conceito de movimento social que se via era aquele com objetivo de lutar pela garantia de ter direitos, por reivindicações populares, pensando no coletivo e buscando a igualdade. O pensamento principal era de que fosse feita justiça social e todos passassem a ser tratados com igualdade. As pessoas lutavam com o coração, muitas vezes se arriscando por aquilo que consideravam ser correto, mesmo sem ter qualquer embasamento teórico ou político.

Todo movimento social, independente de sua originalidade, época em que foi criado ou aonde ele quer chegar, tem um principio educativo e como principal objetivo organizar e conscientizar a sociedade, ou uma grande parcela dela, em busca de um país mais democrático e justo.

Cada movimento se difere pelas suas articulações, demandas, projetos políticos, trajetória histórica desde sua criação, experiências pelas quais passou ao longo dos anos e sua abrangência territorial, ou seja, a população e a região que atinge e participa de suas atividades.

Ao longo dos anos os movimentos foram tomando um caráter mais individual que acompanha os atuais modelos organizacionais e busca o reconhecimento e o respeito às diferenças, cada um buscando seu espaço na sociedade em que vive e no grupo ou meio em que convive.

Hoje o pensamento principal é a inclusão social em grupos ou setores da sociedade atual. As pessoas se organizam de uma maneira mais centralizada e focada em situações ou condições em que se sentem discriminadas ou desvalorizadas pela sociedade e lutam pelas mudanças e transformações para que se tenham condições de receber e aceitar essas pessoas do jeito que elas são.

Alguns movimentos coletivos ou individuais já podem contar com políticas públicas e sociais para fortalecer as lutas e reinvindicações de uma classe considerada excluída ou marginalizada que busca suas identidades e uma inclusão social. Essas políticas são praticadas pelo Estado através de algumas secretarias como de: educação, saúde, portador de deficiência e outras e com o apoio das ONGs – Organizações Não Governamentais que passaram a atender e dar mais atenção ao ser individual, aos seus anseios e preocupações e de sua família.

Com as modernidades, o surgimento da tecnologia do mundo atual, as reformas políticas e a nova economia, alguns movimentos coletivos como: MST – Movimento dos Sem Terra, indígenas, negros ou afrodescentes, ambientalistas, e outros foram obrigados a repensar os seus princípios, conceitos e sua base e a reformular, modificar e transformar o seu modo de agir e suas ações.

Surgem então as redes sociais onde pessoas com um interesse em comum compartilham e trocam informações importantes para avaliar e analisar um território, comunidade, família ou ser social.

As redes podem ser dividas em duas categorias, as redes associativas movimentalistas, formada pelos movimentos sociais que era muito comum antigamente quando se iniciou a mobilização e organização das pessoas em grupos específicos ou categorias de sindicatos, moradores de uma região, associações de pessoas de um bairro e outras.

E nos dias de hoje podemos dizer que os movimentos algumas vezes são substituídos pela mobilização social e civil, reforçando a luta pela democratização. Esses novos modelos de redes de mobilização, muitas vezes, acabam fazendo o papel de atender a população e solucionar problemas causados pela má distribuição dos serviços públicos pelo Estado. Algumas associações ou redes fazem o papel de fiscalização e controle do Estado em relação às políticas públicas.

A partir de 1980, nos deparamos com muitas mudanças em diversas categorias como a justiça social, igualdade, cidadania e identidade que foram substituídas pelo capital social, responsabilidade social, inclusão social, vínculos e laços sociais.

A população passou a absorver um grande poder em suas mãos e absorvendo esse controle social através da democratização, passaram a lutar pelos seus direitos que vão

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