O MERCADO DO CONSUMIDOR

INTRODUÇÃO

O Brasil é o maior produtor e ao mesmo tempo o maior consumidor de maracujá. Uma parte dessa produção é destinada ao processamento industrial, havendo nesse segmento uma enorme capacidade de absorção de aumento de oferta, o que se traduz em segurança de preços para o produtor (TOMAZ, 2012). A outra parte da produção é destinada ao mercado de frutas in natura. Assim o potencial de produção do maracujá no Brasil e a demanda do mercado tanto nacional como internacional indicam a importância do cultivo dessa fruta para economia brasileira.

A fruta é processada para fabricação de suco integral a 14° Brix, néctar e suco concentrado a 50° Brix. O suco possui alto valor nutritivo e excelentes características organolépticas. A polpa pode ser, ainda, utilizada na preparação de sorvetes, vinhos, licores ou doces.

A casca de maracujá, que representa 40% a 50% do peso da fruta, é considerada resíduo industrial, assim como as sementes. Estudos buscam o aproveitamento de suas características e propriedades funcionais, que podem ser utilizadas para o desenvolvimento de novos produtos. O albedo da casca (parte branca) é rico em pectina, niacina (vitamina B3), ferro, cálcio, fósforo e fibra.

Das sementes pode ser extraído óleo de aproveitamento industrial. As sementes, no maracujá representam cerca de 6% a 12% do peso total do fruto e podem ser boas fontes de carboidratos, proteínas e minerais.

O percentual de óleo na semente de maracujá alcança cerca de 25,7% do peso do farelo seco obtido e possui elevado teor de ácidos graxos insaturados.

Tem um bom potencial para aproveitamento tanto na alimentação humana e animal, como em uso para indústria de cosméticos.

O farelo desengordurado obtido – após a moagem das sementes e extração com solvente – apresenta bom teor proteico, podendo também ser aproveitado como fonte de fibra.

CAPÍTULO 1 – MERCADO CONSUMIDOR

1.1 – Comercialização varejista – supermercados, varejões e feiras.

A comercialização do maracujá se dá por três tipos: industrializada, in natura e processada. A comercialização industrializada, que são sucos, natural ou concentrado, ou ainda polpa, geleia e néctar. E in natura se dá no varejo, enquanto a comercialização processada, realizada a granel ou embalada em sacos de nylon, na maioria das vezes é no atacado.

São destinados aos vários supermercados, varejões, feiras, sacolões. A princípio a fruta era comercializada in natura, porém com o avanço do mercado a diferenciação quanto ao produto final possibilitou um grande leque de opções de como o produto fosse processado.

Hoje no mercado podemos observar o produto como suco concentrado, integral, light, produtos de cosméticos, farmacêuticos, seus derivados, subprodutos, etc. Para a mesa do consumidor o produto chega industrializado, até por que esse comércio é varejista sendo assim a venda do produto por terceiros, assim já passados por processos de industrialização.

1.2 – Comercialização atacadista – CEASA’s, CEAGESP, etc.

Os principais comércios atacadistas de maracujá são

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