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O que é a Globalização?

Por:   •  10/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.186 Palavras (9 Páginas)  •  150 Visualizações

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1. O que é a Globalização?

A Globalização é um processo de transformação a nível social, cultural, económica e política, começando no final do século XX, devido à redução de custos a nível de transportes e comunicações, até ao início do século XXI.

A Globalização consiste também na forma como os mercados de diferentes países interagem entre si, no que toca às pessoas e mercadorias. Existe aqui um processo de internacionalização de capital, consistindo também na extensão de mercadorias e serviços.

Este fenómeno iniciou-se no tempo dos descobrimentos e desenvolveu-se a partir da revolução da indústria. Consolida-se neste fenómeno o capitalismo, a revolução tecnológica e a expansão do comércio mundial.

Verifica-se assim que a globalização atinge todo o mundo e tem impacto tanto na população, como no comércio, a nível mundial.

2. Revolução Industrial: O seu desenvolvimento

A Revolução Industrial foi um processo que se sucedeu entre 1760 e 1840. Foi uma grande transformação que incluiu a mudança de produção de mão-de-obra para a produção através de máquinas. Foram criados novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, etc.

A Revolução Industrial veio trazer uma nova esperança ao mundo, ou seja, o facto de um país de desenvolver devido à indústria, era sinal que era um país capacitado de recursos essenciais para isto se suceder. Nas palavras de Robert E. Lucas Jr (Economista): “Pela primeira vez na história o padrão de vida das pessoas comuns começou a submeter-se a um crescimento sustentado(…)”

A Inglaterra foi o principal país envolvido neste processo, pois foi lá que “a bolha rebentou”, devido a múltiplos fatores, tais como, o facto deste país possuir uma das mais importantes zonas de comércio livre da Europa, possuir uma hierarquia de burguesa rica e com capacidade para investir, o êxodo rural e, sobretudo, a localização privilegiada junta ao mar, o que facilitava as trocas comercias e a exploração de outros mercados.

Mas esta revolução não é só um mar de rosas, pois teve efeitos negativos para o povo. Este, ao perder a mão-de-obra que tinha, perdeu também o acesso à matéria-prima e ao produto final. Para além disso, começaram a trabalhar para alguém superior, durante bastante horas e nem mulheres, nem crianças estavam livres disso. Os homens chegavam a trabalhar mais de 15 horas por dia, enquanto mulheres e crianças trabalhavam entre 12-14 horas diárias. Os artesãos foram arrasados com o desenvolvimento de máquinas, pois estas conseguiam produzir em mais quantidade os seus produtos, enquanto o artesão demorava dias.

As disparidades foram sentidas nesta época, pois o proletariado, ou seja, o povo, vivia cada vez mais pobre, enquanto a burguesia festejava a sua riqueza. Devido a isto, o povo sentiu a necessidade de se revoltar, criando manifestações para a defesa dos seus direitos.

A Revolução Industrial ficou dividida em três grandes etapas

Primeira etapa:

Segunda etapa:

Terceira etapa:

Limitou-se à Inglaterra;

Aparecimento das

indústrias

do algodão e aperfeiçoamento

das máquinas das máquinas a

vapor.

Inclui países como a Alemanha, França, Rússia e Itália. A utilização do aço, a invenção do motor, desenvolvimento de produtos químicos, etc.

O desenvolvimento do computador e do telemóvel foram algumas inovações desta etapa.

3. Revolução Industrial e o Meio Ambiente: Consequências

Como referi no tema em cima, a revolução industrial não foi um mar de rosas, pois afetou diretamente o povo e também o meio ambiente.

Foi a partir desta revolução que a natureza saiu mais prejudicada devido, principalmente, à poluição. A introdução de mais indústrias e de máquinas a vapor fez com que os níveis de gases lançados para a atmosfera aumentassem de uma forma muito significativa.

Devido à urbanização e à industrialização, os problemas ambientais deixaram de ser meramente locais e passaram a ter um impacto a nível mundial. O elevado nível de aglomeração da população começou a crescer a partir desta época e fez com que o nível do lixo nas ruas aumentasse e que o volume de esgotos e lixo sanitário também evoluísse.

A revolução industrial tem muito a ver com a economia e tudo no planeta é utilizado para gerar lucro, como por exemplo, a natureza, incluindo aqui mares, florestas, subsolo, etc. A natureza, há medida que a industria se vai desenvolvendo, vai desaparecendo, pois vai dar lugar a um meio ambiente transformado e modificado.

A partir desta revolução, a ação do Homem fez-se sentir cada vez mais.

4. Globalização e o Meio Ambiente: Impactos negativos

Como referi logo no primeiro ponto deste trabalho, a globalização consiste em diversas mudanças politicas e económicos a nível mundial. O mundo passou assim a estar interligado, criando uma “Aldeia Global”.

Os aspetos positivos salientaram-se principalmente na área da economia pois desenvolvem os mercados e abrem-se novas fronteiras entre países.

Mas o desenvolvimento da globalização teve e tem, desde sempre impactos, consequências no meio ambiente. Devido à industrialização tem-se consumido cada vez mais recursos naturais renováveis e não renováveis, como os recursos hídricos, as florestas, os minérios, o solo, etc, comprometendo assim as gerações futuras. É também sentido alterações a nível climático que podem ter graves consequências no futuro, pois observa-se uma maior intensificação do efeito de estufa e o rápido avanço do Aquecimento Global.

Podemos afirmar assim que o esgotamento dos recursos naturais e as alterações a nível climatérico são um dos grandes impactos negativos da globalização.

O Homem é um dos grandes causadores deste problema, devido, por exemplo, ao uso insaciável de recursos

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