RISCOS TECNOLOGICOS

ANÁLISE DE RISCOS TECNOLÓGICOS AMBIENTAIS:PERSPECTIVAS PARA O CAMPO DA SAÚDE DO TRABALHADOR

Um dos principais desafios enquanto campo recente de conhecimento e práticas no interior de saúde publica brasileira e que busca romper com as abordagens fragmentadas presentes na medicina do trabalho e na saúde ocupacional, é ser capaz de construir uma abordagem teórico-metodológica integradora.Esta abordagem busca colocar os trabalhadores enquanto sujeitos fundamentais da transformação de suas condições de trabalho e saúde.As experiências institucionais e acadêmicas neste campo vêm revelando uma tendência à ampliação espacial,ecologia e social,tanto dos efeitos como da percepção e tematização pública dos riscos decorrentes dos processos produtivos,em particular envolvendo questões como os desastres industriais,a degradação dos ecossistemas e os problemas de saúde das populações circunvizinhas ao sítios industriais.O contexto de riscos tecnológicos ambientais,sendo associados às novas tecnologias químicas,radiotivos e geneticamente engenheiradas e seus perigos para à saúde e o meio ambiente.

Trabalhar integradamente as questões relacionam à saúde do trabalhador e ao meio ambiente é um passo fundamental para se desenvolver novas abordagens teórica- metodológica que possibilitam avançar nos processos de análise intervenção sobre as situações e ventos de riscos que são colocados para trabalhadores,populações vizinhas às industrias e o meio ambiente com um todo.

Nessa perspectiva, as discussões que vêm sendo colocados no campo da Análise de Riscos para as questões relacionadas aos sistemas tecnológicos complexos,como o caso das industrias presentes no complexo químico,industrial,e seus riscos para à saúde e o meio ambiente.

VULNERABILIDADE DAS SOCIEDADES COMTEPORÂNEAS AOS RISCOS TECNOLÓGICOS AMBIENTAIS: O CASO DOS RISCOS QUÍMICOS

A automação e complexificação dos processos químicos, industriais, impulsionados pela concorrência capitalista e a globalização da economia de escala, resultando na expansão da capacidade de produção, armazenamento, circulação e consumo de substâncias químicas em nível mundial. Este desenvolvimento da tecnologia química em processos e produtos vem multiplicando bastante a circulação mundial de substâncias químicas sendo a comercialização de substâncias orgânicas.

Todo esse processo implica que as várias fases do ciclo produtivo- extração, produção,armazenamento,transporte,uso e descarte,têm contribuído para o crescimento das concentrações de substâncias químicas normalmente inexistentes em ambientes não industrializados.A própria lógica de desenvolvimento que a capacidade cientifica e institucional de analisá-las e gerenciados.Isso vêm contribuindo ainda mais para a vunerabilidade de sociedades contemporâneas aos riscos químicos.

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA CIÊNCIA DA ANÁLISE DE RISCOS TECNOLÓGICOS E AMBIENTAIS NOS ANOS 80

O desenvolvimento dos métodos científicos de análises de riscos tecnológicos ambientais foi norteado pela ideia de que as decisões regulamentadores sobre riscos poderiam ser menos contraversas e pudessem ser tecnicamente mais rigorosos e baseadas em uma firme base factual.

ANÁLISE DE RISCOS SEGUNDO A ENGENHARIA

Para a engenharia a noção de risco estaria relacionada a uma expressão quantitativa que costuma ser expressa através do resultado entre a probabilidade de eventos ou falhas vezes a magnitude das consequências sobre o tempo. A quantificação das consequências costuma também ocorrer